quinta-feira, 30 de abril de 2020

Ó Senhor, vós sois o caminho...

P. Lyonnet, Escritos Espirituais


Bolsonaro descumpre ordem judicial e não apresenta resultado de exame para Covid-19


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não cumpriu a ordem judicial de apresentar o resultado do exame para Covid-19, nesta quinta (30), o que aumentou nas redes sociais os rumores de que ele testou positivo para a doença.

Na segunda-feira (27), o Estadão garantiu o direito de obter os testes de covid-19 feitos pelo presidente Jair Bolsonaro. Por decisão da juíza Ana Lúcia Petri Betto, a União teve um prazo de 48 horas para fornecer “os laudos de todos os exames” feitos pelo presidente da República.

“Repise-se que ‘todo poder emana do povo'(art. 1º, parágrafo único, da CF/88), de modo que os mandantes do poder têm o direito de serem informados quanto ao real estado de saúde do representante eleito”, decidiu a magistrada.

Porém, na manhã desta quinta, em frente ao Palácio do Alvorada, Bolsonaro afirmou que iria recorrer da decisão porque estava se sentindo violentado pela invasão de privacidade.

“A AGU (Advocacia-Geral da União) deve ter recorrido. E, se nós perdermos o recurso, daí vai ser apresentado. E vou me sentir violentado. A lei vale para o presidente e mais humilde cidadão brasileiro”, disse.

A falta de transparência de Bolsonaro fez surgir nesta tarde a hashtag #QueroVerOsExames no Twitter.


“Bolsonaro admitiu que usou nome codificado pra fazer o teste de Coronavírus. O único teste feito na data, e com nome codificado é de Brilhante Ustra, que por sinal, é ídolo do energumeno, e deu positivo. Se confirmar, a casa cai…”, diz um perfil na rede social.

Por outro lado, o Estadão informou que pediu hoje à Justiça Federal de São Paulo uma apuração de descumprimento de ordem judicial, após a Advocacia-Geral da União (AGU) não encaminhar os “laudos de todos os exames” do novo coronavírus feitos pelo presidente Jair Bolsonaro.


Leo Carvalho
@leocarvalho782
🚨URGENTE 🚨 

 Bolsonaro admitiu que usou nome codificado pra fazer o teste de Coronavírus.

O único teste feito na data, e com nome codificado é de Brilhante Ustra, que por sinal, é ídolo do energumeno, e deu positivo.

Se confirmar, a casa cai...#QueroVerosExames

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14:32 - 30 de abr de 2020
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Esquerdizador🚩
@EsquerdizadorO
#QueroVerOsExames porque o presidente é suspeito de ser um vetor de contaminação do vírus.

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Bolsonaro afirma que não irá renovar a concessão da Rede Globo em 2022; assista

A existência da Rede Globo pode ter entrado em contagem regressiva, se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levar a cabo a ameaça de não renovar a concessão para o funcionamento da emissora, em 2022.

“Globo lixo. Lixo, não, que dá para reciclar. Se não tiver com a contabilidade certinha, em 2022, não terá a concessão renovada”, ameaçou o presidente. “Não vou dar dinheiro a vocês, Globo. Não tem dinheiro para vocês”, completou.

Bolsonaro estava particularmente irritado com a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Moraes barrou monocraticamente a nomeação do diretor-geral da Polícia Federal, Alexandre Ramagem, alegando que o delegado é amigo da família Bolsonaro.

Na decisão liminar do STF, Moraes sustentou que a relação entre os dois [Bolsonaro e Ramagem] é um dos argumentos no veto à nomeação, pois, segundo entendimento parcial, estaria em desacordo com o princípio da impessoalidade, fundamental ao serviço público.

Ramagem foi chefe de segurança pessoal de Bolsonaro na campanha de 2018, depois de o então candidato sofrer o atentado a facada em Juiz de Fora (MG).

“Conheci ele um dia depois do segundo turno [da eleição em 2018] porque a PF resolveu trocar alguns de seus delegados, achava que eu, como presidente eleito, deveria ter um cuidado mais especial do que vinha tendo”, disse o presidente.

“Como é que o senhor Alexandre de Moraes foi para o Supremo? Amizade com o senhor Michel Temer. Ou não foi?”, contra-atacou Bolsonaro, na manhã de hoje, pouco antes de viajar a Porto Alegre, onde cumprirá agenda oficial. Para o presidente, a amizade entre os agentes pública “não justifica a questão da impessoalidade”.

PADRE NÃO PODE FALAR DE POLÍTICA, DEVERIA CUIDAR DA RELIGIÃO

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"Ouvi muitas vezes essa afirmação ou algo parecido que resolvi escrever sobre o assunto. Quer dizer que “padre não pode falar de política”, mas “político” inescrupuloso pode instrumentalizar a religião para fazer politicagem. A contradição salta aos olhos pela sua contradição".

Por Jaime C. Patias, IMC*
Quem não tem argumentos para discutir política tenta censurar. E quando se trata de um cristão católico eu me pergunto: qual foi a sua formação religiosa? Onde é que a nossa Igreja falhou?
Por isso é importante esclarecer: religião não é o que você pensa ou vê praticado por aí. A palavra religião vem do latim ‘religare’, significa “ligar de novo o ser humano com o divino”, como o sagrado, fonte e origem da vida.

Quais são suas características? A fonte e motivo desta religação é: o divino no humano. Deus encarnado (carne humana) na realidade. A necessidade de religação é a não extinção dos humanos, ou seja: cuidar da vida em sua integridade e totalidade (espiritual, econômica, política, social, física, biológica, sexual, humana...). O 5º Mandamento diz: não matarás! (Ex 20,13).

O mediador da religação no cristianismo é Deus encarnado e revelado ao mundo: Jesus Cristo. A condição de religação: crer em Cristo Redentor (não em falsos profetas, charlatões e picaretas). A abrangência da religação é o Planeta, a Casa Comum onde tudo está interligado (o meio ambiente, os seres humanos, o ar, a água, a terra, a mata, enfim, toda criação). O resultado desta religação é a vida em abundância, sinônimo de Vida eterna.

Portanto, quando um padre, um bispo, um pastor, um religioso ou religiosa, ou um cristão comprometido com a verdadeira Religião fala de política e denuncia atitudes que atentam contra a vida do ser humano e do Planeta, como o descaso do Estado brasileiro nessa pandemia de Coronavírus, está exercendo a sua missão profética. Não estamos falando de politicagem. Estamos falando de mais de 5.000 mortes pela Covid-19. Não são números, mas são vidas de pessoas sagradas aos olhos de Deus. Um padre não só pode se manifestar, mas tem o dever sagrado de falar. Politicagem faz o político insensível e genocida que em vez de tomar medidas para cuidar de vidas com políticas públicas de qualidade se omite da sua missão dizendo: “quer que eu faça o quê?” Morreram. "E DAÍ?" É resposta de uma presidente da República diante de tamanha tragédia? Começa com "Brasil acima de tudo", "Deus no comando". E termina com "E daí, eu não posso fazer nada". Tirem vossas conclusões.

Para voltar ao tema inicial é oportuno lembrar que nós os padres fomos ungidos e consagrados pelo Espírito Santo para o serviço do sacerdócio de Jesus Cristo que é o Profeta de Deus (para ensinar à luz da Palavra de Deus), o Sacerdote (para santificar) e o Pastor (para guiar). Poucos se dão conta desse Tríplice Ofício de Cristo na missão do presbítero.

Por isso a Igreja católica ao longo da história desenvolveu, entre outros conteúdos, o seu “Ensino Social” ou a "Doutrina Social” com orientações muito precisas sobre as implicações sociais e políticas da fé na vida em sociedade. À luz do Evangelho o Ensino Social da Igreja trata da política, da economia, da organização social, vida plena com justiça, paz, boas condições de trabalho, respeito recíproco e, acima de tudo, dignidade humana. Política nada mais é do que a arte de administrar (governar) o bem comum. Perceberam que não falei em partidos políticos.

Na missão, o nosso modelo é Cristo, Bom Pastor que não abandona o povo quando o “lobo chega para matar e roubar”. Nas palavras de Frei Betto, "Jesus não morreu de alguma doença, deitado numa cama, nem de desastre de camelo, em uma esquina de Jerusalém. Ele morreu como um prisioneiro político: foi preso, torturado, julgado por dois poderes políticos e morto pelas forças de opressão do Estado. Este é o Jesus de Nazaré que deu sua vida para que todos tenham vida e vida em abundância (Jo 10,10). "O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir...

Eu acredito nesse Jesus e a Ele sirvo como presbítero religioso com todas as minhas limitações, mas comprometido com a sua causa. E estou consciente das implicações da minha opção por Cristo e o seu Evangelho. A vida é feita de escolhas e respeito opiniões divergentes nesse mundo plural. Mas por princípios, não posso concordar com atitudes irresponsáveis que desrespeitam a vida. Por isso, os que ousam defender incondicionalmente o presidente nunca entenderam o que é professar a fé em Jesus Cristo, o verdadeiro Messias de Deus. Não entenderam igualmente o que é e para que existe a religião.

*Pe. Jaime Carlos Patias, IMC, Conselheiro Geral para América.

Bispos da Espanha e Itália deixam indicações para o regresso às celebrações comunitárias

Medidas para o pós-confinamento mantêm alertas para a necessidade de distanciamento e medidas de higiene
Lisboa, 30 abr 2020 (Ecclesia) – Os bispos católicos da Espanha e Itália publicaram indicações para o regresso às celebrações comunitárias, no início de maio, após o período de confinamento determinado pelas autoridades, para travar a propagação do novo coronavírus.

A Conferência Episcopal Espanhola (CEE) anuncia, em comunicado, a implementação de novas medidas de distanciamento e de higiene para as igrejas, a partir de 11 maio, prevendo que as celebrações decorram, inicialmente, com um terço da sua capacidade.
Numa segunda fase, a partir de 25 de maio, poderão alargar a sua capacidade até 50%, “respeitando as distâncias de segurança”.
Os bispos prolongam a dispensa do preceito dominical e convidam os idosos, doentes e pessoas em risco a avaliar a possibilidade de “não sair das suas casas”, acompanhando as celebrações através dos meios de comunicação.
A CEE determina ainda que, onde for necessário, se aumente o número de celebrações, para evitar aglomeração de pessoas, e recomenda o uso de máscaras, de forma generalizada.
As portas das igrejas estarão abertas e um grupo de pessoas será responsável pela distribuição da assembleia, organizando a entrada, o percurso para a Comunhão e a saída dos fiéis, aos quais será oferecido gel desinfetante.
As celebrações de exéquias vão seguir os mesmos critérios da Missa dominical.
“Após esse período de dor e sofrimento devido à morte de entes queridos e a graves problemas de saúde, sociais, económicos e laborais, temos de enfrentar esta situação com esperança, fomentando a comunhão e sentindo-nos chamados a exercer a caridade pessoal, política e social”, refere a CEE.
Já na Itália, a partir de 4 de maio é possível celebrar funerais, estando em elaboração um protocolo para as Missas com assembleia.
A Conferência Episcopal Italiana sugere que antes da Missa seja controlada a temperatura corporal e impedida a participação de pessoas com mais de 37,5º.
Quanto à Comunhão nas exéquias com Missa, os bispos determinam que seja o celebrante a deslocar-se até ao lugar de cada fiel, para evitar concentração de pessoas.
A nota realça ainda a importância da limpeza e desinfeção dos espaços nas igrejas.

Bolsonaro diz que usou nome fantasia em teste de coronavírus: “Talvez tenha pegado e nem senti”

"Quando fui medicado, coloquei nome fantasia porque na ponta da linha está um ser humano, não se sabe o que pode ser feito se alguém souber que é Jair Bolsonaro", afirmou
30 de abril de 2020, 13:05 h Atualizado em 30 de abril de 2020

(Foto: Carolina Antunes - PR)

247 - Jair Bolsonaro admitiu pela primeira vez que "talvez tenha pegado" coronavírus e afirmou que usou nome fantasia para fazer o teste. "Eu talvez já tenha pegado esse vírus no passado e nem senti", disse em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta quinta-feira (30).

O resultado do teste ainda não foi revelado, embora a juíza Ana Lúcia Petri Betto tenha dado na segunda-feira (27) um prazo de 48 horas para a União entregar os laudos dos exames.

Bolsonaro confessou ter usado "nome fantasia" por ser uma pessoa conhecida "para o bem e para o mal". 

"Sou uma pessoa conhecida para o bem ou para o mal. Quando fui medicado, coloquei nome fantasia porque na ponta da linha está um ser humano, não se sabe o que pode ser feito se alguém souber que é Jair Bolsonaro", afirmou.

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Gilmar Mendes nega pedido de Eduardo Bolsonaro para suspender CPI das fake news


A investigação do uso de perfis falsos para influenciar o processo eleitoral de 2018 é um dos objetos principais da CPMI das fake news, e não mera questão acessória. Como a comissão tem cumprido sua função, até o presente momento, não há demonstração suficiente de direito líquido e certo para justificar a suspensão dos trabalhos.

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Com esse entendimento, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, negou um pedido feito pelo deputado Eduardo Bolsonaro em mandado de segurança, para suspender a prorrogação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito – Fake News. A decisão é desta quarta-feira (29).

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Segundo Eduardo, o propósito inicial da comissão era investigar “mensagens disseminadas pelo meio digital em todos os âmbitos da vida cotidiana dos cidadãos, tendo por objetivo primeiro proteção contra indução e estímulo ao suicídio, bem como impedir atos criminosos na rede. Neste caso, a análise eleitoral das assim chamadas fake news era completamente acessória, revelando-se como uma das várias facetas de tal fenômeno da internet”.

No entanto, segundo ele, o depoimento da deputada Joice Hasselmann (PSL), seu desafeto político, teria desvirtuado o propósito da investigação e transformado a comissão em instrumento de perseguição política, motivo pelo qual pedia que o Supremo intervisse para impedir a renovação do prazo por mais 180 dias.

Em relação a esses argumentos, Gilmar Mendes destacou que não cabe ao Judiciário policiar os parlamentares por conteúdos de depoimentos, discursos e inquirições na CPI, porque essas manifestações são protegidas pela imunidade material constitucional.

O ministro também descartou a alegação de Eduardo de que a propagação das fake news é um desvirtuamento do escopo de investigação da CPI. Gilmar citou jurisprudência do Supremo no sentido de que é compatível com a Constituição a “apuração de fatos múltiplos, desde que individualmente determinados” por uma comissão de inquérito.

Clique aqui para ler a decisão.

As informações são da revista eletrônica Consultor Jurídico.

E daí?

Bolsonaro ataca “decisão política” de Alexandre de Moraes: “Quase tivemos uma crise institucional”, assista

Bolsonaro disse que Moraes chegou ao STF por causa da "amizade com o senhor Michel Temer" e que ser amigo não está entre as cláusulas impeditivas para se tomar posse
Jair Bolsonaro (Reprodução)
Por Plinio Teodoro  
Jair Bolsonaro atacou duramente na manhã desta quinta-feira (30) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que suspendeu por meio de liminar a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção da Polícia Federal. O presidente disse que a decisão do ministro “quase causou uma crise institucional”.

“Tirar numa canetada, desautorizar o Presidente da República com uma canetada, dizendo em impessoalidade. Ontem quase tivemos uma crise institucional. Eu apelo a todos, que respeitem a Constituição”, afirmou em conversa com jornalistas em frente ao Palácio da Alvorada.

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Bolsonaro disse que Moraes chegou ao STF por causa da “amizade com o senhor Michel Temer” e que ser amigo não está entre as cláusulas impeditivas para se tomar posse.

“Não justifica a questão da impessoalidade. Como é que o senhor Alexandre de Moraes foi para o Supremo? Amizade com o senhor Michel Temer. Ou não foi? A amizade não está entre as cláusulas impeditivas para alguém tomar posse”, afirmou.

O presidente ainda confirmou que orientou a Advocacia-Geral da União (AGU) a recorrer da decisão ainda hoje, mas que já busca um novo nome para a direção da PF.

“Se não pode estar na PF, não pode estar na Abin. No meu entender, é uma decisão política. Eu respeito a constituição e tudo tem um limite. Estamos discutindo um novo nome para fazer com que a realmente a PF agora tenha isenção. A AGU vai recorrer. Eu lamento agora, que não tem tempo. Demora semanas, meses. Espero que seja tão rápido quanto a liminar, espero no mínimo isso do senhor Alexandre Moraes, rapidez”.

Bolsonaro comparou a liminar de Moraes com uma decisão que chegou a suspender a nomeação de Sérgio Camargo da presidência da Fundação Palmares e disse que ainda não “engoliu” o ato do ministro. “Eu não engoli ainda essa decisão do senhor Alexandre de Moraes. Não engoli. Não é essa a forma de tratar o chefe do Executivo, que não tem uma acusação de corrupção”, afirmou Bolsonaro, dizendo que sacrifica “a sua família”.

“Senhor Alexandre de Moraes o senhor vai tirar Alexandre Ramagem do comando da Abin. Porque tem que ser coerente”.

“04”, o mais novo Bolsonaro, pegou Covid-19 e zomba da doença: "é só uma gripezinha,

“04”, o mais novo Bolsonaro, pegou Covid-19 e zomba da doença: "é só uma gripezinha, peguei, passou, vai tomá no c...” (VÍDEO)
Jair Renan, o filho mais jovem de Bolsonaro, de 21 anos, a quem o pai chama apenas de “O4”, afirma em vídeo que foi infectado pelo coronavírus, que a pandemia é “história da mídia” e que “é só uma gripezinha, irmão, tomá no cu”
30 de abril de 2020, 07:45 h Atualizado em 30 de abril de 2020

Jair Renan e Bolsonaro
Jair Renan e Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

247 - Em vídeo, o filho mais novo de Jair Bolsonaro, Jair Renan, a quem o pai chama apenas de “04”, diz que foi infectado pela Covid-19, mas ironiza a doença e diz que a pandemia é “história da mídia”. “É só uma gripezinha, irmão, tomá no cu”.

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No vídeo, 04 diz: “Vamos pra rua na pandemia, tá ok? Pô, que pandemia, malandro? Isso é história da  mídia aí pra trancar você dentro de casa, achar que o mundo tá acabando. Pô, é só uma gripezinha, irmão, vai tomá no cu (sic). Peguei, passou. Prefiro morrer tossindo que morrer transando”.

https://www.brasil247.com/
O fruto nunca cai longe da árvore. Este é o 04 chamando a pandemia de 'história da mídia' e a COVID de 'gripezinha'.
Embedded video


Nova York: Coronavírus tira a vida de 13 padres e freiras em comunidade religiosa

Sociedade Católica de Missões Estrangeiras da América sofre perdas para a COVID-19

Uma sociedade missionária com sede nos EUA, cujos membros enfrentaram no exterior perigos de doenças e perseguição religiosa, sofreu perdas de vidas em seu território natal, devido ao novo coronavírus.
A Sociedade Maryknoll, que inclui uma comunidade de padres e uma comunidade de irmãs religiosas, perdeu mais de uma dúzia de membros para a COVID-19.
Dez padres da Maryknoll morreram desde o início de abril e, enquanto apenas dois deles testaram positivo para a COVID-19, os outros oito foram considerados suspeitos de terem sido infectados pelo vírus.
“É provável que os outros [oito padres] tenham sido infectados pelo vírus porque tinham os sinais e sintomas, mas não foram testados”, disse Bob Ambrose, COO da Maryknoll.
O pe. Raymond Finch, superior geral, disse: “Neste momento, já tivemos 15 pessoas testadas. Desses 15, três estão em condições muito graves e os outros estão bem.”
Três irmãs religiosas de Maryknoll, com sede em Ossining, Nova York, também morreram de COVID.
Em uma congregação de 352 religiosas, 30 testaram positivo, juntamente com outros 10 membros da equipe.
O enorme impacto da pandemia na comunidade obrigou as irmãs infectadas a serem transferidas para outros locais para atendimento médico, disse uma porta-voz.
“Não podemos mais nos reunir como um grupo, mesmo um pequeno grupo, juntas para rezar”, disse a irmã Antoinette Gutzler, presidente de Maryknoll Sisters.
“Esta é a primeira Páscoa que eu passei sozinha em toda a minha vida, o que significa que não poderíamos servir as pessoas a quem servimos” – disse Finch –. “É muito difícil.”
Existem 288 padres na ordem em todo o mundo, dos quais 123 em Maryknoll.
“Nós nos encontramos unidos a todas as pessoas em todo o mundo”, disse Ir. Gutzler, “neste sofrimento comum”.
Além de Maryknoll, as Missionárias da Caridade perderam pelo menos duas irmãs para a COVID-19 em seu convento no Bronx, Nova York, informou a Catholic News Agency. Uma das irmãs que morreu era uma das fundadoras da ordem, junto com Madre Teresa de Calcutá.
“Ir. Francesca, uma das duas irmãs que morreram de COVID-19, trabalhou com Madre Teresa em Calcutá e foi uma das fundadoras da ordem”, segundo informou a CNA.
O cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova York, participou do enterro de duas missionárias da caridade no último sábado. Em um vídeo postado no Twitter em 27 de abril, ele observou que as irmãs continuavam servindo os pobres, apesar dos perigos apresentados pela pandemia em Nova York.
No serviço funerário, as irmãs “socialmente distanciadas” disseram a Dolan: “ainda temos nosso refeitório, e os pobres e os sem-teto vêm todos os dias”.

Solidariedade: Jovens dos Focolares celebram a «Semana Mundo Unido»


Lisboa, 30 Abr 2020 (ECCLESIA) – Os Jovens dos Focolares celebram a «Semana Mundo Unido», entre os dias 01 e 07 de maio, com o lema «#InTimeForPeace» (A tempo para a Paz).

Esta iniciativa foi lançada em maio de 1995, com o propósito de “ser um impulso para estabelecer relações de paz entre pessoas e culturas, entre instituições locais, nacionais e internacionais e para dar valor a cada ação promotora da fraternidade universal”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
Todos os anos, durante uma semana, é lançado o desafio de intensificar as iniciativas que promovam a unidade no mundo, especialmente “nos locais onde prevalece a solidão, pobreza e marginalização, respeitando a identidade de cada comunidade e pessoa”.
A «Semana Mundo Unido» dos jovens dos Focolares está online e é dedicada à paz: “Luta pelo desarmamento; ações de paz no Médio Oriente; uma petição contra o embargo à Síria; solidariedade planetária em tempo de Covid e histórias de legalidade e justiça da Ásia à África”.
Este ano, devido à pandemia do Covid-19, os eventos ocorrerão todos a distância, com ações diárias realizadas a nível local e a nível planetário.

Covid-19: Papa reza pelas pessoas sepultadas em valas comuns

Francisco evoca mortes «anónimas» provocadas pela pandemia
Foto: Lusa/EPA
Cidade do Vaticano, 30 abr 2020 (Ecclesia) – O Papa recordou hoje no Vaticano as pessoas que foram sepultadas em valas comuns, durante a pandemia de Covid-19.
“Rezemos hoje pelos defuntos, aqueles que morreram por causa da pandemia. Também, de modo especial, pelos defuntos – digamos assim – anónimos: vimos as fotografias das valas comuns. Tantas pessoas, ali…”, declarou, no início da Missa a que presidiu na Casa de Santa Marta, com transmissão online.
Na homilia, o Papa destacou a necessidade do “testemunho e a oração” na ação pastoral.
“Perguntemo-nos: dou testemunho com o meu estilo de vida, rezo para que o Pai atraia as pessoas a Jesus? Ir em missão não é fazer proselitismo, é testemunhar. Nós não convertemos ninguém, é Deus que toca o coração das pessoas”, apontou.
A celebração concluiu-se com a adoração e a bênção eucarística.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comparou os “ministros que querem ampliar gastos públicos” a “batedores de carteira”. O general Braga Netto e o ministro Rogério Marinho, idealizadores do plano Pró-Brasil, (que amplia o gasto público), são os alvos principais das declarações de Guedes
29 de abril de 2020, 20:59 h Atualizado em 29 de abril de 2020

Walter Braga Netto e Paulo Guedes
Walter Braga Netto e Paulo Guedes (Foto: Carolina Antunes/PR | REUTERS/Adriano Machado)

247 - Durante a coletiva de hoje no Planalto, o ministro Paulo Guedes comparou a intenção de ministros em ampliar gastos públicos para ajudar na retomada econômica a uma tentativa de “bater a carteira” do governo em meio à crise sanitária.  

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Guedes já havia se desentendido com o ministro Rogério Marinho, que é apontado como o "idealizador" do Pró-Brasil. Após rumores de que sua autoridade estaria prejudicada com a hegemonia operacional do general Braga Netto, Guedes passou a requerer apoio público de Bolsonaro e voltou a dar declarações polêmicas. 

O ministro disse: “a crise é da saúde. Não pode alguém achar, no momento em que fomos baleados, caímos no chão, tá uma confusão danada e temos que ajudar a saúde, alguém vem correndo, bate a nossa carteira e sai correndo. Isso não vai acontecer.”

Guedes ainda acrescentou: “apertar o botão da gastança e sair procurando farra eleitoral é simples. Volta e meia tem um que pensa isso, e o que nós temos que fazer? Bater em quem faz isso. Bater no bom sentido, bater internamente. Brigas internas, nós conosco.”

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Bolsonaro nega apoio para entrega urgente de caixões em Manaus

Presidente culpa governo do Amazonas e prefeitura de Manaus pela tragédia do coronavírus, mas se nega a fornecer um avião para resolver colapso do sistema funerário
29 de abril de 2020, 17:33 h Atualizado em 29 de abril de 2020

Manaus – Cemitério Público Nossa Senhora Aparecida
Manaus – Cemitério Público Nossa Senhora Aparecida (Foto: Alex Pazuello/Semcom)

Rodrigo Gomes, da RBA - A Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abradif) denunciou, por meio de nota, que o governo Bolsonaro se negou a dar apoio logístico para que empresas do setor fizessem uma entrega emergencial de caixões na cidade de Manaus. Por conta da pandemia de coronavírus, a capital amazonense teve um duplo colapso: primeiro no sistema de saúde e, consequentemente, no serviço funerário. Com média de 100 enterros por dia, o estoque de urnas funerárias está perto de se esgotar, e os corpos estão sendo amontoados em câmaras frigoríficas, podendo vir a ser enterrados em sacos plásticos.

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A Abredif informou que solicitou ao governo Bolsonaro um avião para transporte urgente de 2 mil caixões, pois o transporte por via terrestre leva pode levar até alguns dias. “A situação se agrava a cada minuto. O setor tem vários caminhões carregados de urnas a caminho de Manaus. Contudo, esta viagem, que ocorre parte por via terrestre, parte por balsa, demanda vários dias. Lamentamos este distanciamento da pauta do governo das reais necessidades da sociedade”, disse a entidade.

A associação também criticou a resposta do governo Bolsonaro, apontando demagogia na justificativa. Em resposta a Abredif, o governo federal informou que “adotou ações para minimizar os impactos do coronavírus no Estado do Amazonas, entre elas a entrega de 55 respiradores; 486 mascaras; 46.560 Testes rápidos, e o envio de 29 profissionais da Força Aérea Nacional do Sus (8 medico, 19 enfermeiros e 02 fisioterapeutas)”.

“Chamou-nos a atenção que o número de respiradores ‘ofertados’ pelo governo é menor que a metade do número de óbitos que estão ocorrendo. Certamente, se pelo menos enviassem os equipamentos médicos na quantidade necessária, não necessitaríamos, nós funerários, de pedir apoio logístico para enviar urnas funerárias”, disse a associação.

Até ontem, o estado do Amazonas havia registrado 3.900 casos confirmados de coronavírus e 320 mortes por covid-19, além de outras mortes por diferentes causas. O principal cemitério de Manaus, o Nossa Senhora Aparecida, passou a realizar enterros noturnos e em trincheiras, com vários caixões ao mesmo tempo, para agilizar o processo. Antes a cidade tinha 30 enterros por dia, em média. A prefeitura da cidade chegou a anunciar que enterraria caixões empilhados, mas desistiu.


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E daí?

“Pare com essa política de perversidade”

Doria rebate Bolsonaro: “Pare com essa política de perversidade”
Por Flávia Said Em 29 abr, 2020 - 13:29 Última Atualização 29 abr, 2020
O governador de São Paulo, João DoriaValter Campanato / Agência BrasilValter Campanato / Agência Brasil
Em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (29), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rebateu críticas do presidente Jair Bolsonaro feitas mais cedo na portaria do Palácio da Alvorada. A jornalistas e ao lado de parlamentares aliados, Bolsonaro acusou o governador e o prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), pelas 2.049 mortes por covid-19 no estado.

> “E daí? Quer que eu faça o quê?”, diz Bolsonaro sobre mortes por covid-19


Doria pediu para Bolsonaro sair  de sua “fábula” e de seu “mundinho de ódio” e respeitar o luto dos familiares das vítimas da covid-19.

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INSS prorroga duração de auxílio-doença

29 abr, 2020
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29 abr, 2020
“Pare, presidente, com essa política da perversidade. Pare de atrapalhar quem está lutando para salvar vidas. Pare de fazer política em meio a um país que chora mortes e infectados”, disse ele.

Doria disse que Bolsonaro deveria ter adotado algumas medidas como presidente da República, a começar pelo respeito com as vítimas do novo coronavírus e com os profissionais de saúde. Ele também criticou a ida do presidente a um estande de tiros e defendeu que ele visite hospitais.

O governador de São Paulo pediu, ainda, que o presidente seja solidário com a realidade do país. “A vida, presidente Bolsonaro, não é um número, é sentimento, e eu espero que o senhor ainda possa resgatar o seu sentimento para ter um olhar de compaixão para com o seu país e os brasileiros”.

Brasil tem maior taxa de contágio por coronavírus do mundo, aponta estudo

Cada infectado transmite vírus para cerca de três pessoas no Brasil, onde esse indicador é calculado em 2,81. Na Alemanha, por exemplo, o mesmo indicador é 0,8
29 de abril de 2020, 13:15 h Atualizado em 29 de abril de 2020

Profissionais de saúde com roupa de proteção prestam homenagem a colegas mortos pelo novo coronavírus em Manaus 27/04/2020
Profissionais de saúde com roupa de proteção prestam homenagem a colegas mortos pelo novo coronavírus em Manaus 27/04/2020 (Foto: REUTERS/Bruno Kelly)

247 - Brasil tem o maior número de reprodução de Covid-19 (doença provocada pelo coronavírus) entre 48 países analisados pelo Imperial College de Londres. A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo. 

O indicador, também chamado de R, mostra para quantas pessoas cada infectado transmite a doença. 

Segundo a reportagem, na semana que começou nesta segunda (26), o R do Brasil era 2,81, ou seja, cada infectado transmite a doença para cerca de 3 pessoas, segundo as estimativas do centro de doenças infecciosas da universidade (MRC), um dos mais respeitados do mundo na análise de epidemias.

Em vários países do mundo, governos têm considerado que as restrições de mobilidade só podem ser relaxadas sem risco para o sistema de saúde se o número de reprodução estiver abaixo de 1.

Na Alemanha, considerada uma das nações mais bem-sucedidas no controle da doença, o número de reprodução calculado pelo MRC é 0,8, mas o governo estuda repensar o fim do isolamenti social no país, tendo em vista que o número de infectados aumentou no país após o relaxamento da quarentena. 

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Pandemia aumentará fome e pobreza na América Latina, alerta FAO


A pandemia do novo coronavírus trará um aumento da fome e da pobreza nos países da América Latina, informou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em um relatório divulgado nesta terça-feira (28).

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“A região viu sua segurança alimentar piorar nos últimos anos e essa nova crise pode ter um impacto particularmente severo em certos países e territórios”, disse a agência no documento que o México encomendou como presidente pro tempore da Comunidade de Estados da América Latina e do Caribe (Celac).

A FAO destacou os países onde há aguda insegurança alimentar devido a fatores econômicos e climáticos: Venezuela, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Haiti.

Acrescentou que o maior risco no curto prazo é não conseguir garantir alimentos “à população que está cumprindo as medidas de segurança sanitária para impedir a propagação do vírus e que, em muitos casos, perdeu sua principal fonte de renda”.

A agência sugeriu que os governos devem declarar alimentos e agricultura como atividades estratégicas de interesse público nacional.

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“É essencial manter o sistema alimentar vivo para que a crise da saúde não se transforme em crise alimentar”, disse Julio Berdegue, representante regional da FAO, citado em comunicado divulgado pelo governo mexicano.

A agência recomendou o reforço de programas de apoio nutricional para mães em idade fértil e menores de cinco anos, além de garantir alimentação escolar e expandir os programas de proteção social.

*Com informações de agências internacionais  https://www.esmaelmorais.com.br/

Joice Hasselmann sobre cancelamento de Ramagem: “Recado é claro. Bolsonaro não pode tudo”

A deputada disse ainda que Bolsonaro “não pode nomear amigo da família pra abafar investigação contra filhos”
Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Por Julinho Bittencourt  
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) foi uma das primeiras a se manifestar pelo Twitter, nesta quarta-feira (29), a respeito da revogação da nomeação de Alexandre Ramagem, amigo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, para a direção-geral da Polícia Federal:

“Recado é claro: STF impõe limites à atuação do PR. Bolsonaro não pode tudo! Não pode nomear amigo da família pra abafar investigação contra filhos”, disse ela.

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A deputada disse ainda que “PF não é Gestapo de Bolsonaro. Nomear amiguinhos é CRIME!”.

Joice Hasselmann
@joicehasselmann
Recado é claro: STF impõe limites à atuação do PR. Bolsonaro não pode tudo! Não pode nomear amigo da família pra abafar investigação
contra filhos.

Mortes por coronavírus

Lula: ‘Falta respeito de Bolsonaro com as vítimas do coronavírus’



Em entrevista à rádio Tupi na manhã desta quarta-feira (29), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) demonstra falta de respeito e solidariedade com vítimas e familiares do novo coronavírus e já cometeu “muitos crimes e ilegalidades” no mandato.


“Ontem, quando ele diz ‘me chamo Messias, mas não faço milagre, e daí que morreu não se quantas pessoas?’ essa falta de respeito e solidariedade às vítimas de coronavírus e familiares é que mostra que efetivamente o Brasil precisa pensar como vai sair dessa encalacrada que nos metemos no país”, disse Lula.

“Por isso acho que nós não temos outro jeito se não tentar discutir a própria mudança do governo porque o que eles têm feito na economia, na área da saúde? Vi o pronunciamento do ministro da saúde e a impressão é que ele não entende nada de saúde. É um empresário da área, trata de fundo de investimento da saúde”, continuou.

“Sou a favor se provar que é crime de responsabilidade, se está na Constituição. Com a Dilma inventaram uma mentira de pedaladas. Bolsonaro cometeu muitos crimes, muitas ilegalidades. Se o presidente da Câmara quiser colocar em votação o impeachment, serei totalmente favorável”, completou.

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Põe na conta do coronavírus

Na entrevista, Lula voltou a fazer críticas ao ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.

“Nós não merecemos isso, povo não merece isso. 2018 foi um ano nefasto para a sociedade brasileira e o seu Moro, que fica posando de santo, é um dos responsáveis, por que foi o seu Moro que criou o Bolsonaro, não foi Bolsonaro que criou ele. Então essa desgraça que nós estamos vivendo hoje se deve a responsabilidade dessa gente que eu acabei de falar agora”, disse.

Alexandre de Moraes suspende nomeação de Ramagem para a PF

O ministro do STF Alexandre de Moraes suspendeu a nomeação de Alexandre de Ramagem para a Diretoria-Geral da Polícia Federal. Ramagem é amigo da família de Jair Bolsonaro, que enfrenta acusações de tentativa de interferência na corporação
29 de abril de 2020, 10:15 h Atualizado em 29 de abril de 2020

Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem
Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem (Foto: STF | Valter Campanato/Agência Brasil)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes suspendeu a nomeação de Alexandre de Ramagem para a Diretoria-Geral da Polícia Federal. A informação foi publicada pela CNN Brasil.

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"Diante de todo o exposto, nos termos do artigo 7o, inciso III da Lei 12.016/2016, DEFIRO A MEDIDA LIMINAR para suspender a eficácia do Decreto de 27/4/2020 (DOU de 28/4/2020, Seção 2, p. 1) no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal", escreveu o ministro em sua decisão.

A nomeação de Ramagem causou polêmica, depois que o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro acusou Bolsonaro de tentar interferir na PF. "Isso não é função do presidente, ficar se comunicando com Brasília para obter informações que são sigilosas. Esse é um valor fundamental que temos que preservar dentro de um Estado democrático de Direito", disse o ex-juiz em coletiva de imprensa na sexta-feira (24). 

Moraes também é relator de outros dois inquéritos no STF. Um pede a investigação sobre envolvidos na organização de atos pró-golpe - Bolsonaro compareceu a um deles. O outro inquérito apura a disseminação da fake news, um esquema criminoso que tem envolvimento da família presidencial. 

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Brasil chega a 5 mil mortes por coronavírus e ultrapassa China

Dados do Ministério da Saúde registram ainda um novo recorde no número de mortes em 24h
Brasil chega a 5 mil mortes por coronavírus e ultrapassa China
O ministro da Saúde, Nelson Teich, e o presidente Jair Bolsonaro | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Por Lucas Rocha  
O Ministério da Saúde divulgou novos dados sobre o surto do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no país nesta terça-feira (28) e revelou que o país ultrapassou a triste marca da China em vítimas fatais.

Com 474 mortes nas últimas 24h – número mais alto registrado – e 5.017 óbitos no total, o Brasil agora já enterrou mais gente pelo coronavírus do que a China, epicentro da pandemia. Segundo o Centro de Pesquisas do Coronavírus, da Universidade Johns Hopkins, o país asiático teve 4.637 mortes por Covid-19.

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Agora, o Brasil é o décimo com mais óbitos confirmados pela doença. Há ainda cerca de mil mortes sendo investigadas pelo ministério como possíveis casos de coronavírus.

O número de pessoas infectadas, no entanto, aparece abaixo da China. Dados oficias apontam 71.886, sendo 5.385 nas últimas 24h. Com restrição no número de testes, a subnotificação segue sendo um problema no Brasil.

Nesta terça, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a estratégia do governo do presidente Jair Bolsonaro, seu aliado, contra a doença. “O Brasil tem um surto sério, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção que outros países da América do Sul, se você olhar os dados, vai ver o que aconteceu infelizmente com o Brasil”, disse Trump. 

Joice acusa Bolsonaro de ‘chavismo’

Ex-bolsonarista, Joice acusa Bolsonaro de ‘chavismo’
A deputada Joice Hasselmann foi uma das principais ativistas do golpe contra a presidente Dilma Rousseff e da campanha de Jair Bolsonaro. Até outubro do ano passado, foi líder do governo no Congresso, quando foi retirada do cargo após atritos com o presidente e seu clã. Agora na oposição, pede o impeachment ou a renúncia do titular do Planalto sob acusação de autoritarismo, o que para ela é "chavismo"
29 de abril de 2020, 04:56 h Atualizado em 29 de abril de 2020

Joice Hasselmann
Joice Hasselmann (Foto: Valter Campanato/Agencia Brasil)

247 - A ex-bolsonarista Joice Hasselmann, considera que o titular do Palácio do Planalto tenta interferir na Polícia Federal ao colocar um amigo da família no cargo de diretor-geral. “Por isso, antes que o Brasil caia num chavismo de verdade com o sinal trocado, eu propus o processo de impeachment”, diz.

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Em entrevista na Folha de S.Paulo à jornalista Julia Chaib, Joice acusa Bolsonaro de ter como objetivo proteger seus filhos, inclusive o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), apontado em investigação da Polícia Federal como um dos articuladores de um esquema de disparos de fake news.

Joice diz ter entregue ao STF dados que mostram como o “gabinete do ódio” opera nos estados e provas de que os articuladores dessa rede atuam com “calendários de ataques”, escolhendo vítimas de determinados períodos. Joice alerta que agora a vítima vai ser o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, lembrando que ela própria voi alvo de uma tal campanha durante meses. 

Para Joice, Bolsonaro tenta transformar PF e o Ministério da Justiça numa coisa só e comandado pela mesma pessoa, que é ninguém mais ninguém menos que ele próprio presidente da República.

Militante da direita, a deputada do PSL diz que isso não é democracia, é chavismo. "Por isso, antes que o Brasil caia num chavismo de verdade com o sinal trocado, eu propus o processo de impeachment. Ainda que eu ache que o melhor caminho é a renúncia, mais rápido e menos doloroso".

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O Papa convida a rezar o Terço e pede a proteção de Santa Caterina de Sena

Audiência Geral desta quarta-feira na Biblioteca do Palácio Apostólico
Audiência Geral desta quarta-feira na Biblioteca do Palácio Apostólico  (Vatican Media)
Nas saudações aos fiéis, no final da Audiência Geral desta quarta-feira, Francisco recordou os que estão desempregados por causa da pandemia de coronavírus, pediu a proteção de Santa Catarina de Sena para a Itália e a Europa, e convidou a rezar o Terço no mês de maio dedicado a Maria.
Mariangela Jaguraba - Cidade do Vaticano

Na saudação aos fiéis de língua italiana, no final da catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco lembrou que hoje a Igreja recorda a memória litúrgica de Santa Caterina de Sena, doutora da Igreja, padroeira da Itália e da Europa.

“Essa grande figura de mulher tirou da comunhão com Jesus a coragem da ação e a esperança inexaurível que a sustentou nas horas mais difíceis, mesmo quando tudo parecia perdido, e lhe permitiu influenciar os outros, até mesmo nos mais altos níveis civil e eclesiástico, com a força de sua fé. Que o seu exemplo ajude cada um a saber unir, com coerência cristã, um intenso amor à Igreja e um zelo eficaz pela comunidade civil, especialmente neste período de provação. Peço a Santa Catarina para que proteja a Itália durante essa pandemia; e que proteja a Europa, pois é a padroeira da Europa, que proteja toda a Europa a fim de que permaneça unida.”

Na saudação aos fiéis de língua francesa, o Papa recordou a festa de São José Operário celebrada na próxima sexta-feira, 1° de maio.

“Por sua intercessão, confio à misericórdia de Deus as pessoas que estão desempregadas por causa da pandemia atual. Que o Senhor seja a providência de todos os necessitados e nos encoraje a ajudá-los”, disse o Papa.

Na saudação aos poloneses, Francisco recordou que na próxima sexta-feira (1°/05), tem início o mês dedicado a Maria.

“Permanecendo em casa por causa da pandemia, vamos aproveitar esse tempo para redescobrir a beleza de rezar o Terço e a tradição das funções marianas. Em família, ou individualmente, a todo momento, fixar o olhar no rosto de Cristo e no coração de Maria. A sua materna intercessão os ajude a enfrentar esse momento de provação”, sublinhou Francisco.

Por fim, o Papa saudou fiéis de língua portuguesa, confiando “ao bom Deus suas vidas e as de seus familiares”. “Rezem também  por mim”, disse Francisco. “Que suas famílias se reúnam diariamente para rezar o terço sob o olhar da Virgem Mãe, para que nelas não se acabe jamais o óleo da fé e da alegria, que jorra da vida daqueles que estão em comunhão com Deus.”

Tesouro da Biblioteca do mosteiro de Santa Escolástica digitalizado

Manuscrito da Divina Comédia
Mais de duzentos incunábulos, os livros impressos com tipos ou carácteres móveis das prensas mecânicas, da Biblioteca de Santa Escolástica em Subiaco, serão digitalizados. As obras são dos séculos XV e XVI
Vatican News

Os incunábulos, livros impressos com tipos ou caracteres móveis das prensas mecânicas, da Biblioteca de Santa Escolástica em Subiaco, serão digitalizados. Parte da catalogação dos 206 incunábulos, impressos entre a metade do século XV e o ano de 1500, pertenciam aos monges beneditinos de Subiaco. O projeto é coordenado e dirigido pela Biblioteca Nacional Central de Roma, em colaboração com o Consórcio Europeu de Bibliotecas e o Mosteiro Beneditino e será financiado pela Fundação Polonsky.

A iniciativa, organizada em módulos, concentra-se em pequenas coleções públicas, privadas e eclesiásticas, espalhadas pelo território italiano que conservam acervos de extraordinária preciosidade e raridade e requerem particular atenção para sua tutela, conservação e utilização.

Onze bibliotecas de mosteiros no projeto
Além do Mosteiro de Santa Escolástica a fase inicial do projeto contará com a participação das abadias de Santa Justina, Praglia, Montecassino, Farfa, S. Nilo em Grottaferrata, Casamari, a Certosa de Trisulti, a Abadia de Cava dei Tirreni e o Oratório dei Gerolamini de Nápoles. São as 11 bibliotecas anexadas aos monumentos nacionais que foram retidas no final do século XIX pelo Estado Italiano depois da lei de confisco e que agora pertencem ao Ministério dos Bens Culturais e Turismo.

Leitura obrigatória para os monges
No site do Mosteiro de Santa Escolástica, lê-se que desde a redação da “Regra” de São Bento, foi imposto aos monges “a leitura tanto privada quanto comunitária, principalmente em particulares momentos do ano litúrgico. Portanto era necessário um lugar para conservá-los, mas em Santa Escolásticas não ficou nenhum sinal desta prática”. No final de 1100, o abade João V, amante da cultura, criou um “Scriptorium” na estrutura, para o qual chamou miniaturistas de grande fama de mosteiros italianos e estrangeiros.

Entre as várias comissões recorda-se a do “Sacramentarium Sublacense”, hoje conservado junto da Biblioteca Vallicelliana de Roma. No final de 1300 a biblioteca de Santa Escolástica contava com 10 mil livros, muitos dos quais foram perdidos com o passar dos séculos. Em 1465 sob iniciativa de dois clérigos o Mosteiro tornou-se sede da primeira tipografia italiana e aqui em 29 de outubro foi impresso o primeiro livro italiano no chamado “estilo Subiaco”.

No século XIX os livros foram confiscados pelo Estado Italiano e, como outros bens do mosteiro, colocados em leilão. Depois Santa Escolástica tornou-se um Monumento nacional. Hoje é Biblioteca Estatal e conta com 100 mil livros, 3780 pergaminhos, 15 mil documentos do ano de 1500 em diante, 440 códigos manuscritos e mais de 200 incunábulos, dos quais apenas 3 impressos em Subiaco.

Os promotores da iniciativa
Quem são os promotores do projeto? O Consortium of European Research Libraries, é uma entidade de pesquisa para a criação de instrumentos para o estudo de livros antigos impressos e manuscritos, enquanto que a Fundação Polonski dedica-se em investir em programas filantrópicos com objetivos de conservação, valorização e livre utilização das heranças históricas e dos patrimônios culturais e ao democrático acesso ao conhecimento e ao saber. O projeto de digitalização dos incunábulos das bibliotecas monásticas na Itália foi encaminhado em 2018.

terça-feira, 28 de abril de 2020

Estupidez: "E daí? Lamento. Eu sou Messias, mas não faço milagre", diz Bolsonaro sobre mais de 5 mil mortes pela Covid

No dia em que o País registra recorde de 474 mortes em um dia, chegando a 5.017 mortes por Covid-19, Jair Bolsonaro reage com pida. "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", disse ele
28 de abril de 2020, 20:23 h Atualizado em 28 de abril de 2020

(Foto: Reprodução / TV Globo)

247 - Dados do Ministério da Saúde desta terça-feira (19) mostram que subiu para 5.017 o número de mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil. Com isso, o país ultrapassou a China, que registra oficialmente 4.643.

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Ao ser questionado sobre esse aumento, Jair Bolsonaro afirmou: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", disse ele fazendo um trocadilho com o seu nome, Jair Messias Bolsonaro, com um personagem bíblico.

Sobre a ação movida pelo jornal O Estado de S. Paulo, que ganhou liminar exigindo que Bolsonaro apresente em 48 horas (sob pena de multa de R$ 5 mil) "o laudo de todos os exames" dele de teste de coronavírus.

"Daqui a pouco vão querer saber se eu sou virgem ou não. Dá positivo ou não? Se nós dois [presidente e o repórter] estivermos com Aids, a lei nos garante o anonimato. Da minha parte, não tem problema nenhum em mostrar, mas quero ter o dinheiro de não mostrar", disse.

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