terça-feira, 27 de junho de 2017

Tribunal retira acusações contra ativistas pró-vida que filmaram os executivos de empresa abortista

domtotal.com
Jornalistas gravam secretamente negociações de fetos realizadas pela maior empresa abortista estadunidense.
Lei federal dos EUA permite o reembolso de custos específicos em uma doação de órgãos ou tecidos fetais, mas proíbe sua compra e venda.
Lei federal dos EUA permite o reembolso de custos específicos em uma doação de órgãos ou tecidos fetais, mas proíbe sua compra e venda. (Divulgação).

O Tribunal Superior de São Francisco retirou 14 das 15 acusações contra o Centro para o Progresso Médico (CMP, grupo de jornalistas cidadãos dedicados ao monitoramento e divulgação de ética e avanços médicos) e dois dos seus investigadores secretos.

David Daleiden, fundador da CMP, e Sandra Merritt enfrentaram processos por gravar os executivos da Planned Parenthood (a maior empresa de abortos de América) sem seu consentimento. As acusações foram retirados por serem "legalmente insuficientes", de acordo com o portal Life Site News.

Disfarçados de empregados de uma companhia de biotecnologia, Daleiden e Merritt gravaram os executivos da Planned Parenthood enquanto discutiam técnicas de coleta fetal. As gravações também revelaram os acordos da Planned Parenthood no trafego ilegal de tecido fetal.

A Planned Parenthood processou Daleiden e seus companheiros por criarem os vídeos, mas não por difamação, de acordo com os documentos do tribunal.

Uma acusação contra Merritt ficou fora das quinze já retiradas, a de conspiração e invasão de privacidade.

As acusações podem ser apresentadas novamente se uma moção a respeito for aceita antes do dia 17 de julho, de acordo com o serviço de notícias Reuters.

Daleiden e Merrit passaram por uma situação semelhante em 2016 quando acusações parecidas foram retiradas em Houston. Daleiden não acha que será detido após esse litigio.

"Eu sou uma pessoa íntegra", disse Daleiden em uma entrevista à ONG Conselho de Pesquisa Familiar. "Temos mais vídeos esperando para serem publicados e ainda há mais batalhas para serem travadas".


Catholic Herald
Tradução: Ramón Lara.

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