Agência Ecclesia 12 de Março de 2017, às 22:28 Foto: Lusa
Francisco visitou paróquia de Roma e deixou conselhos às novas gerações
Roma, 12 mar 2017 (Ecclesia) – O Papa visitou hoje a paróquia romana de Santa Madalena de Canossa e encontrou-se com um grupo de crianças, a quem disse que mais do que de “bruxas”, é preciso temer as pessoas “más”.
Francisco respondeu a várias perguntas dos mais novos, incluindo uma da pequena Sara, que lhe confessou o seu medo das bruxas.
“Mas as bruxas não existem e não são assustadoras”, respondeu o Papa, realçando que algumas pessoas “fazem talvez 3 ou 4 coisas (rituais de magia, etc), mas isso são baboseiras”-
“As bruxas não têm nenhum poder. São uma mentira”, acrescentou.
Francisco confessou, por sua vez, que se assusta “quando uma pessoa é má”.
“Quando uma pessoa escolhe ser má, pode fazer muito mal. E também me assusto, quando, na paróquia ou no Vaticano, há mexericos”, observou.
Segundo o Papa, falar mal de alguém tem o efeito de uma “bomba”, porque “destrói tudo, especialmente, o coração”.
“Assusta-me a capacidade de destruição que tem o falar mal do outro. Isso é ser bruxa, ser um terrorista”, referiu às crianças.
Francisco foi acolhido pelo seu vigário para a Diocese de Roma, cardeal Agostino Vallini; pelo bispo auxiliar do sector ocidental da cidade, D. Paolo Selvadagi; pelo pároco, padre Giorgio Spinello; e pelo superior geral da Congregação dos Filhos da Caridade (Canossianos), padre Giorgio Valente, aos quais foi confiada a Paróquia de Santa Madalena de Canossa.
A 14ª visita do atual Papa às paróquias da Diocese de Roma foi acompanhada por milhares de pessoas, começando pelo encontro com crianças e adolescente da catequese e com o grupo de Escuteiros da Europa.
Francisco recomendou às crianças que evitem os “palavrões” e, sobretudo, “as blasfémias”.
A visita teve também encontros com jovens, as religiosas Canossianas, doentes, idosos, casais cujos filhos foram batizados em 2016, agentes pastorais, catequistas e voluntários da Cáritas.
O Papa confessou quatro pessoas da paróquia e depois presidiu à Missa, na qual falou do rosto de dor que a Cruz de Jesus representa e do sacrifício de Cristo para libertar a humanidade do pecado.
“Estamos habituados a falar dos pecados dos outros: que coisa feia”, lamentou.
Antes de regressar ao Vaticano, Francisco abençoou e despediu-se dos presentes, agradecendo-lhes pelo “caloroso acolhimento”.
OC
Nenhum comentário:
Postar um comentário