terça-feira, 5 de dezembro de 2017

A felicidade é a certeza de não se sentir perdido

Volobotti - Shutterstock

Você se identifica com as conclusões apresentadas nestes estudos? Compartilhe sua experiência conosco!

Quantas vezes nos perguntamos se realmente somos felizes? Por que às vezes nos sentimos tão perdidos que não sabemos exatamente qual é a direção que devemos tomar? Encontrar o significado da nossa vida e não se sentir perdido é descobrir, pelo menos em parte, a chave da felicidade.
Essa é uma antiga discussão da filosofia e da psicologia: o que significa ser feliz na vida cotidiana, se a felicidade existe ou não, se é apenas algo transitório ou se você realmente pode ser feliz. A discussão, como sempre, tem muito a ver com o que cada um chama de felicidade.
Dependendo disso, o nosso bem-estar se tornará algo impossível, algo transitório ou algo capaz de ser alcançado. Nos últimos anos foram realizados muitos estudos sobre o conceito de felicidade, chegando a diferentes conclusões.
Os pesquisadores também tentaram estabelecer linhas de separação e relação com outros conceitos estreitamente relacionados, como a alegria. Em qualquer caso, a maioria dos autores concorda que, na definição de felicidade, há uma parte subjetiva que cada um deve descobrir e definir, portanto, talvez por isso seja tão fascinante.
“Algum dia em qualquer parte, em qualquer lugar, você inevitavelmente encontrará a si mesmo, e isso, só isso, pode ser a mais feliz ou a mais amarga das suas horas”.
– Pablo Neruda –
A chave da felicidade

A felicidade é um estado pessoal interno

Podemos estar alegres e sermos infelizes; podemos estar tristes e sermos felizes. Este é um estudo longitudinal baseado na felicidade de pessoas de mais de 148 países, o que leva a conclusão de que esse conceito é um estado interno e não tem tanto a ver com o que nos acontece.
Esse estudo revela que os espanhóis vivem em média 58,8 anos felizes. Isto coloca o país no topo de uma lista formada por um total de 148 países, o que é uma grande representação (especificamente mais de 95% da população mundial).
As conclusões de outro estudo longitudinal de Harvard defendem que a felicidade é um estado interno duradouro e que não é o resultado de um evento casual e transitório que depende de bons acontecimentos. Pensando assim, o nosso bem-estar poderia estar relacionado com a tranquilidade interior, com a paz espiritual, com uma sensação de serenidade, tranquilidade e certeza que nos preenche e nos inunda de uma agradável satisfação em relação à vida.
“A felicidade é interior, não exterior; portanto, não depende do que temos, mas do que somos.”
– Henry Van Dyke –
Mulher feliz segurando balões coloridos

A felicidade está intimamente ligada ao fato de não se sentir perdido

Como disse Jorge Bucay, a felicidade também pode ser definida como a certeza de não se sentir perdido. Este autor afirma que ser feliz tem muito a ver com conhecer a nossa direção, com encontrarmos o caminho que desejamos seguir.
A felicidade não está relacionada a chegar em lugar algum, mas a caminhar na direção adequada. Não se refere à alegria passageira que pode surgir quando alcançamos algo que desejamos, ou conseguimos algo que os outros não conseguiram. Isto não torna ninguém feliz. É uma mentira acreditar que a felicidade tem a ver com essas realizações tão tolas que, uma vez alcançadas, despertam a necessidade de buscar uma nova motivação.
Mulher andando de bicicleta com os braços abertos
A felicidade faz parte e é alimentada por uma mente clara que nos leva em uma determinada direção. Precisamos desfrutar os desafios quando o caminho que escolhemos está em sintonia com os valores que acreditamos, quando temos a confiança de que, aconteça o que acontecer, sempre poderemos olhar a bússola e continuar avançando, crescendo e vivendo novas aventuras. Precisamente nessa emoção a felicidade é recriada, cresce e nos inunda.
“A minha felicidade consiste em agradecer o que tenho e não desejar excessivamente o que não tenho”.
– Leon Tolstoi –
 (Texto e imagens via Mente Maravilhosa)

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