sexta-feira, 12 de maio de 2017

Pastorinhos nem sabiam da existência da Rússia, indica sacerdote

Monumento dos pastorinhos videntes de Fátima no Santuário em Portugal. Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)

Roma, 11 Mai. 17 / 06:30 pm (ACI).- Mons. Liberio Andreatta, Administrador Delegado da Obra Romana de Peregrinações, compartilhou algumas lembranças dos seus diálogos com a Irmã Lúcia, uma das videntes de Nossa Senhora de Fátima.

No dia 9 de maio, durante um encontro com a imprensa em Roma, Mons. Andreatta relatou: “encontrei-me pelo menos três ou quatro vezes com a Irmã Lúcia e a cada vez fiz algumas perguntas simples. Por exemplo: ‘Quando a Virgem lhes pediu para rezar pela conversão da Rússia, o que vocês estavam pensavam?’. E ela (respondeu): ‘Nós pensamos que era uma mulher de má vida e rezávamos por ela. Nós não sabíamos que existia uma nação com esse nome’”.

No momento das aparições da Mãe de Deus em Fátima em 1917, Lúcia tinha 10 anos, enquanto Jacinta e Francisco tinham 6 e 9 anos, respectivamente. Eles eram pastores de ovelhas.

“Destes encontros com a Irmã Lúcia, o mais fascinante era que, apesar da sua idade, ela tinha uma mentalidade de criança, uma inocência e simplicidade incrível”, prossegue o sacerdote.

A Irmã Lúcia, que faleceu em 2005, aos 97 anos, também contou ao sacerdote italiano algumas coisas como “o medo que sentiram com a visão do inferno – estavam aterrorizados – e quando o prefeito ameaçou que os jogariam no óleo quente”.

“Com essas aparições, eles sentiam uma força e encorajamento com o qual teriam enfrentado qualquer coisa. Tinham dentro deles uma força explosiva... mas nunca quis falar comigo sobre os segredos”.

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