Governo proibiu manifestações por medo de distúrbios.
Mais de mil pessoas, militantes da causa palestina e da esquerda radical, desafiaram neste sábado (26) em Paris a proibição de se manifestar, decidida pelo governo por medo de distúrbios e demonstrações antissemitas.
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Gritando "Israel assassino, Hollande cúmplice" e "todos somos palestinos", os manifestantes se reuniram em uma praça do centro de Paris, acompanhados por um forte dispositivo policial.
O ministério do Interior mobilizou para a ocasião 2 mil policiais. Perto do local, a polícia montava guarda em uma rua na qual se localiza uma sinagoga.
Os manifestantes e a polícia entraram em confronto na Praça da República. Um grupo de manifestantes atirou projéteis contra os policiais.
A proibição de manifestação pelas autoridades foi confirmada na manhã deste sábado pelo Conselho de Estado, a mais alta jurisdição administrativa do país, à qual os organizadores haviam recorrido.
Após esta decisão, o ministro do Interior convocou solenemente os organizadores a desistir do protesto.
"Esta manifestação é ilegal, mas para nós é legítima. Trata-se de manifestar nossa solidariedade com um povo que está sendo massacrado", declarou um dos manifestantes, membro do Novo Partido Anticapitalista (NPA, extrema-esquerda).
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