sexta-feira, 31 de maio de 2019

Ciro isolado: ataque contra Flávio Dino

Isolado, Ciro parte para o ataque contra Flávio Dino

: <p>Ciro Dino e Lula</p>
Evidenciando o seu inconformismo com a movimentação do campo progressista em torno de Lula, o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) mostra que está isolado e parte novamente para o ataque, desta vez contra o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB); o motivo é um encontro do governador maranhense com Lula no próximo dia 6.

Líder do governo Bolsonaro é delatado por donos de avião que caiu com Eduardo Campos

MARCELLOCASAL-ABR: <p>senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)</p>
Líder do governo Jair Bolsonaro (PSL) no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), foi delatado por dois agiotas de Recife; identificados como Lyra e Ventola, os dois são os proprietários do avião cuja queda culminou na morte de Eduardo Campos (PSB), candidato à Presidência da República em 2014; segundo os delatores, Fernando Bezerra teria recebido propinas de empreiteiras entre 2010 e 2014.

Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais

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Queridos irmãos e irmãs!
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Desde quando se tornou possível dispor da internet, a Igreja tem sempre procurado que o seu uso sirva o encontro das pessoas e a solidariedade entre todos. Com esta Mensagem, gostaria de vos convidar uma vez mais a refletir sobre o fundamento e a importância do nosso ser-em-relação e descobrir, nos vastos desafios do atual panorama comunicativo, o desejo que o homem tem de não ficar encerrado na própria solidão.

As metáforas da “rede” e da “comunidade”

Hoje, o ambiente dos mass-media é tão invasivo que já não se consegue separar do círculo da vida quotidiana. A rede é um recurso do nosso tempo: uma fonte de conhecimentos e relações outrora impensáveis. Mas numerosos especialistas, a propósito das profundas transformações impressas pela tecnologia às lógicas da produção, circulação e fruição dos conteúdos, destacam também os riscos que ameaçam a busca e a partilha duma informação autêntica à escala global. Se é verdade que a internet constitui uma possibilidade extraordinária de acesso ao saber, verdade é também que se revelou como um dos locais mais expostos à desinformação e à distorção consciente e pilotada dos factos e relações interpessoais, a ponto de muitas vezes cair no descrédito.

É necessário reconhecer que se, por um lado, as redes sociais servem para nos conectarmos melhor, fazendo-nos encontrar e ajudar uns aos outros, por outro, prestam-se também a um uso manipulador dos dados pessoais, visando obter vantagens no plano político ou económico, sem o devido respeito pela pessoa e seus direitos. As estatísticas relativas aos mais jovens revelam que um em cada quatro adolescentes está envolvido em episódios de cyberbullying. [1]

Na complexidade deste cenário, pode ser útil voltar a refletir sobre a metáfora da rede, colocada inicialmente como fundamento da internet para ajudar a descobrir as suas potencialidades positivas. A figura da rede convida-nos a refletir sobre a multiplicidade de percursos e nós que, na falta de um centro, uma estrutura de tipo hierárquico, uma organização de tipo vertical, asseguram a sua consistência. A rede funciona graças à comparticipação de todos os elementos.

Reconduzida à dimensão antropológica, a metáfora da rede lembra outra figura densa de significados: a comunidade. Uma comunidade é tanto mais forte quando mais for coesa e solidária, animada por sentimentos de confiança e empenhada em objetivos compartilháveis. Como rede solidária, a comunidade requer a escuta recíproca e o diálogo, baseado no uso responsável da linguagem.

No cenário atual, salta aos olhos de todos como a comunidade de redes sociais não seja, automaticamente, sinónimo de comunidade. No melhor dos casos, tais comunidades conseguem dar provas de coesão e solidariedade, mas frequentemente permanecem agregados apenas indivíduos que se reconhecem em torno de interesses ou argumentos caraterizados por vínculos frágeis. Além disso, na social web, muitas vezes a identidade funda-se na contraposição ao outro, à pessoa estranha ao grupo: define-se mais a partir daquilo que divide do que daquilo que une, dando espaço à suspeita e à explosão de todo o tipo de preconceito (étnico, sexual, religioso, e outros). Esta tendência alimenta grupos que excluem a heterogeneidade, alimentam no próprio ambiente digital um individualismo desenfreado, acabando às vezes por fomentar espirais de ódio. E, assim, aquela que deveria ser uma janela aberta para o mundo, torna-se uma vitrine onde se exibe o próprio narcisismo.

A rede é uma oportunidade para promover o encontro com os outros, mas pode também agravar o nosso autoisolamento, como uma teia de aranha capaz de capturar. Os adolescentes é que estão mais expostos à ilusão de que a social web possa satisfazê-los completamente a nível relacional, até se chegar ao perigoso fenómeno dos jovens «eremitas sociais», que correm o risco de se alhear totalmente da sociedade. Esta dinâmica dramática manifesta uma grave rutura no tecido relacional da sociedade, uma laceração que não podemos ignorar.

Esta realidade multiforme e insidiosa coloca várias questões de caráter ético, social, jurídico, político, económico, e interpela também a Igreja. Enquanto cabe aos governos buscar as vias de regulamentação legal para salvar a visão originária duma rede livre, aberta e segura, é responsabilidade ao alcance de todos nós promover um uso positivo da mesma.

Naturalmente não basta multiplicar as conexões, para ver crescer também a compreensão recíproca. Então, como reencontrar a verdadeira identidade comunitária na consciência da responsabilidade que temos uns para com os outros inclusive na rede on-line?

“Somos membros uns dos outros”

Pode-se esboçar uma resposta a partir duma terceira metáfora – o corpo e os membros – usada por São Paulo para falar da relação de reciprocidade entre as pessoas, fundada num organismo que as une. «Por isso, despi-vos da mentira e diga cada um a verdade ao seu próximo, pois somos membros uns dos outros» (Ef 4, 25). O facto de sermos membros uns dos outros é a motivação profunda a que recorre o Apóstolo para exortar a despir-se da mentira e dizer a verdade: a obrigação de preservar a verdade nasce da exigência de não negar a mútua relação de comunhão. Com efeito, a verdade revela-se na comunhão; ao contrário, a mentira é recusa egoísta de reconhecer a própria pertença ao corpo; é recusa de se dar aos outros, perdendo assim o único caminho para se reencontrar a si mesmo.

A metáfora do corpo e dos membros leva-nos a refletir sobre a nossa identidade, que se funda sobre a comunhão e a alteridade. Como cristãos, todos nos reconhecemos como membros do único corpo cuja cabeça é Cristo. Isto ajuda-nos a não ver as pessoas como potenciais concorrentes, considerando os próprios inimigos como pessoas. Já não tenho necessidade do adversário para me autodefinir, porque o olhar de inclusão, que aprendemos de Cristo, faz-nos descobrir a alteridade de modo novo, ou seja, como parte integrante e condição da relação e da proximidade.

Uma tal capacidade de compreensão e comunicação entre as pessoas humanas tem o seu fundamento na comunhão de amor entre as Pessoas divinas. Deus não é Solidão, mas Comunhão; é Amor e, consequentemente, comunicação, porque o amor sempre comunica; antes, comunica-se a si mesmo para encontrar o outro. Para comunicar connosco e Se comunicar a nós, Deus adapta-Se à nossa linguagem, estabelecendo na história um verdadeiro e próprio diálogo com a humanidade (cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. Dei Verbum, 2).

Em virtude de termos sido criados à imagem e semelhança de Deus, que é comunhão e comunicação-de-Si, trazemos sempre no coração a nostalgia de viver em comunhão, de pertencer a uma comunidade. Como afirma São Basílio, «nada é tão específico da nossa natureza como entrar em relação uns com os outros, ter necessidade uns dos outros».[2]

O panorama atual convida-nos, a todos nós, a investir nas relações, a afirmar – também na rede e através da rede – o caráter interpessoal da nossa humanidade. Por maior força de razão nós, cristãos, somos chamados a manifestar aquela comunhão que marca a nossa identidade de crentes. De facto, a própria fé é uma relação, um encontro; e nós, sob o impulso do amor de Deus, podemos comunicar, acolher e compreender o dom do outro e corresponder-lhe.

É precisamente a comunhão à imagem da Trindade que distingue a pessoa do indivíduo. Da fé num Deus que é Trindade, segue-se que, para ser eu mesmo, preciso do outro. Só sou verdadeiramente humano, verdadeiramente pessoal, se me relacionar com os outros. Com efeito, o termo pessoa conota o ser humano como «rosto», voltado para o outro, comprometido com os outros. A nossa vida cresce em humanidade passando do caráter individual ao caráter pessoal; o caminho autêntico de humanização vai do indivíduo que sente o outro como rival para a pessoa que nele reconhece um companheiro de viagem.

Do “like” ao “amen”

A imagem do corpo e dos membros recorda-nos que o uso da social web é complementar do encontro em carne e osso, vivido através do corpo, do coração, dos olhos, da contemplação, da respiração do outro. Se a rede for usada como prolongamento ou expetação de tal encontro, então não se atraiçoa a si mesma e permanece um recurso para a comunhão. Se uma família utiliza a rede para estar mais conectada, para depois se encontrar à mesa e olhar-se olhos nos olhos, então é um recurso. Se uma comunidade eclesial coordena a sua atividade através da rede, para depois celebrar juntos a Eucaristia, então é um recurso. Se a rede é uma oportunidade para me aproximar de casos e experiências de bondade ou de sofrimento distantes fisicamente de mim, para rezar juntos e, juntos, buscar o bem na descoberta daquilo que nos une, então é um recurso.

Assim, podemos passar do diagnóstico à terapia: abrir o caminho ao diálogo, ao encontro, ao sorriso, ao carinho… Esta é a rede que queremos: uma rede feita, não para capturar, mas para libertar, para preservar uma comunhão de pessoas livres. A própria Igreja é uma rede tecida pela Comunhão Eucarística, onde a união não se baseia nos gostos [«like»], mas na verdade, no «amen» com que cada um adere ao Corpo de Cristo, acolhendo os outros.

Vaticano, na Memória de São Francisco de Sales, 24 de janeiro de 2019.

FRANCISCUS

________________________

[1] Para circunscrever o fenómeno, será instituído um Observatório internacional sobre cyberbullying, com sede no Vaticano.

[2] Grandes Regras, III, 1: PG 31, 917. Cf. Bento XVI, Mensagem para o XLIII Dia Mundial das Comunicações Sociais (2009).

Cortes de despesas

Bolsonaro se diz preocupado com a quebra de sigilo do seu filho



ABR:
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que está preocupado com a quebra do sigilo do seu filho Flávio Bolsonaro, senador pelo PSL-RJ; "Lógico. Se alguém mexe com um filho teu, não interessa se ele está certo ou está errado, você se preocupa".

PARTE DO TALUDE DE MINA DA VALE SE DESPRENDE EM BARÃO DE COCAIS

Reprodução Google Maps


Mineradora Vale informou que uma parte do talude norte da cava da Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), se desprendeu durante a madrugada de hoje (31); segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, não há indícios de que o incidente tenha causado danos à estrutura da barragem.

Espírito Santo: Dom Pascal

Padre Geovane Saraiva*
A imagem pode conter: 2 pessoas, área internaO Papa Francisco é criticado, até mesmo insultado, por alguns católicos, por causa do seu encantamento pelo Evangelho de Jesus, com seu enorme coração, num esforço de ser coerente e fiel ao projeto do Pai. Vemos, de verdade, a realização da profecia proclamada por Jesus de Nazaré. Essa profecia divide, sendo consequente e escandalosa. A reação se torna evidente, quando pobres, estrangeiros e os últimos da sociedade entram na mesma lógica: a de uma Igreja em saída, inclusiva e com sensível clamor dos empobrecidos, dos migrantes e dos refugiados. Que nossa oração chegue aos céus, unida à oração do Santo Padre: “Rezemos por aqueles que vivem em estado grave de enfermidade. Protejamos sempre a vida, dom de Deus, desde o início até a morte natural. Não cedamos à cultura do descarte”.

padre Geovane
Somos convencidos de que a criatura humana é para ser plenamente livre, a partir do mistério da redenção, tendo a compreensão de que, dentre os dons pascais, o maior é o do Espírito Santo. Jesus de Nazaré O anunciou, na força da obediência ao Pai, introduzindo-nos na verdade e no amor, enquanto preparava os discípulos para sua partida. Vemos intimamente ligadas as verdades do anúncio do Senhor Jesus, afirmando com clareza: Era preciso que Jesus morresse, ressuscitasse e subisse ao céu. No vigor da missão, a do seu Espírito a nós cristãos, acolhamos, pois, o interesse salvífico do Pai, a nos dizer: “É melhor para vocês que eu vá, pois, se eu não for, o Paráclito não virá” (Jo 16, 7).

Ó Jesus, permita-nos recordar o Santo Espírito em tudo por vós anunciado! Diante dos nossos olhos precisamos sempre colocar que, por ocasião do seu feliz retorno no final dos tempos, sejamos, evidentemente, reconciliados e pacificados no amor. Da nossa parte, devemos estar apropriados do Espírito da verdade, que é a mais absoluta clareza da paz que nos é dada já neste mundo e eternizada no mundo futuro. A paz de Deus, segundo Santo Agostinho, nos é oferecida, agora, com o claro fim de nela permanecermos, ficando para nós um único objetivo: vencer o mal e o inimigo com todos os seus frutos. Pela paz que vem de Deus como dom e graça, que reine o amor mútuo, com o céu já aqui na terra. Que possamos ser um mundo solidário, de justiça e paz, longe das contrariedades, angústias e frustrações.

Ao se encerrar o mês de maio de 2019, valemo-nos da Santa Mãe de Deus, no que disse nosso querido padroeiro, Santo Afonso Maria de Ligório, a seu respeito: “Ó Maria, crestes na palavra do Anjo e, permanecendo virgem, seríeis a Mãe do Senhor, e assim presenteaste o mundo com a salvação. Desse modo, vossa fé abriu-nos o Paraíso”. “Ó ditosa e bem-aventurada sois vós, ó Maria, porque crestes que se cumpriria em vós o que da parte do Senhor vos fora dito” (Lc 1, 45). Assim seja!

*Pároco de Santo Afonso, Blogueiro, Escritor e Colunista, integra a Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza

HviaM: Weintraub assassina o português de novo e diz que 'haviaM emendas'

Geraldo Magela/Agência Senado: <p> Abraham Weintraub</p>
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, além de agredir o bom senso, a democracia e a justiça, com ameaças a estudantes, professores e reitores e, ultimamente, com a proposta explícita de deduragem contra pais, alunos e mestres, é um contumaz violador da norma culta da língua portuguesa; no vídeo em que tenta fazer uma gracinha imitando Gene Kelly em "Cantando na Chuva", divulgado nas redes sociais, ele assassina a gramática ao dizer que "haviaM emendas".

CUT: SUCESSO DAS RUAS DÁ FORÇA INÉDITA À GREVE GERAL

Mídia Ninja | ABr | Reuters


Para o secretário-geral da CUT-SP, João Cayres, os atos em defesa da educação e contra os cortes de verbas em 15M e 30M, com a mobilização de mais de 1 milhão de pessoas, fortaleceram de maneira sem precedentes a organização da greve geral marcada para 14 de junho; "Foi muito bom porque foi um sucesso," afirma Cayres.

Padre Geovane Saraiva: marcas da esperança

Próximo dos 31 anos de vida sacerdotal (14/8/1988)
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2 milhões foram às ruas neste 30 de maio, diz UNE, que convoca greve geral



Manifestação no Rio de janeiro. Foto: Divulgação UNE.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) contabiliza 2 milhões que foram às ruas nesta quinta-feira, 30 de maio, contra cortes de verbas da educação e reformas do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Pelo levantamento parcial da entidade estudantil, que organizou os protestos de hoje, 1,3 milhão de pessoas marcharam somente em oito capitais (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador, Belém e Natal). As manifestações foram foram realizadas em 26 estados e o Distrito Federal.

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De acordo com a UNE, o 30 de maio foi maior que as manifestações anteriores.

“Hoje os estudantes demonstraram mais uma vez a sua força e disposição de lutar pela educação. Assim como no dia 15 de Maio fomos milhões às ruas, em centenas de cidades e todos estados do Brasil e no Distrito Federal”, diz a entidade, que já iniciou a convocação da greve nacional no dia 14 de junho pela educação e contra a reforma da previdência.

A UNE afirma que São Paulo e Belo Horizonte registraram o maior número de manifestantes nas ruas: 350 mil e 300 mil, respectivamente.

Francisco chega a Bucareste



A viagem apostólica do Papa Francisco à Romênia, a 30ª do seu Pontificado, começa na capital do país. A alegria de católicos e ortodoxos.
Debora Donnini, Silvonei José - Bucareste

Vinte anos depois de João Paulo II, o Papa retorna à Romênia. Francisco visitará não só Bucareste, como ocorreu com Wojtyla, mas também diferentes regiões, cada uma com a sua própria história e cultura, onde encontrará as diferentes comunidades católicas. Um país com uma maioria ortodoxa, em que os católicos são cerca de 7%.
Francisco chega a um país que saiu do comunismo 30 anos atrás, que desde 2007 faz parte da União Europeia, e neste semestre tem a Presidência da União Europeia; um país que olha para o futuro. Este primeiro dia será todo dedicado a Bucareste, a "pequena Paris", assim chamada por causa dos belos edifícios do centro em estilo “liberty” e “art nouveau”. Uma cidade vivaz que recebe Francisco. Nas largas avenidas arborizadas ao longo caminho que do aeroporto leva o Papa até o coração da capital, bandeiras do Vaticano e da Romênia, e o povo que o espera.
O avião papal tocou terra às 05h09, hora de Brasília, 11h09 na Romênia. Francisco foi recebido pelo Presidente da Romênia, Klaus Werner Iohannis, de uma antiga família de saxões da Transilvânia, e sua esposa. Estes primeiros momentos serão marcados pela cerimônia de boas-vindas no complexo do Palácio Presidencial, ao Palácio Cotroceni, pela visita de cortesia ao Presidente, pelo encontro com a primeira-ministra da Romênia, Vasilica Viorica Dancila e, posteriormente, com as autoridades, a sociedade civil e o Corpo Diplomático.
A alegria da Igreja Ortodoxa

O ecumenismo será uma das características essenciais do dia de hoje e entrando no vivo depois do almoço, quando o Papa irá ao Patriarcado Ortodoxo Romeno, onde João Paulo II também esteve com Teoctistas. Um acontecimento esse que permaneceu no coração e na história, tanto que uma placa recorda o evento. A acolher Francisco será o Patriarca da Igreja Ortodoxa romena, Daniel, estimado teólogo, que também estudou em Estrasburgo e Friburgo. Em seguida, o encontro com o Sínodo permanente, um dos mais altos órgãos de decisão da Igreja Ortodoxa romena. Momento importante, também para os fiéis, será a Oração do Pai Nosso na nova catedral ortodoxa, a Catedral da Salvação do Povo, inaugurada em novembro passado e ainda não concluída, com medidas imponentes e uma esplêndida iconóstase no seu interior. O Patriarcado fez um forte convite a todos  para participarem do evento, como confirmado por Ionut Mavrichi, arquidiácono e vice-diretor do gabinete de imprensa do Patriarcado Ortodoxo. "O Papa é bem-vindo à Romênia", disse, sublinhando que a Igreja Ortodoxa partilha a alegria da Igreja Católica pela visita de Francisco e recordando que a mensagem cristã de paz e unidade, de que a Europa precisa, pode contribuir para o futuro da sociedade.

O abraço da comunidade católica

O dia terminará com um encontro com a comunidade católica na catedral de São José, construída a partir de meados do século XIX. No interior, as relíquias do Beato Vladimir Ghika, sacerdote e mártir, e de São João Paulo II. O abraço com os fiéis católicos encerrará, portanto, este primeiro intenso dia de Francisco na Romênia, o "jardim da Mãe de Deus", como a chamou também João Paulo II, tão querida ao povo romeno. Hoje o povo romeno recebe novamente o Papa, que chega como peregrino "para caminhar junto com os irmãos da Igreja Ortodoxa Romena e com os fiéis católicos".

Papa na Romênia: uma sociedade é civil quando cuida dos mais pobres


Resistir ao sistema com esperança!

Colocar Deus acima de tudo implica necessariamente em colocar a economia em função das pessoas, não sacrificar pessoas para o bem da economia.



“Vós não podeis servir ao mesmo tempo a Deus e a Mamon (Lc 16,13). Mamon é um ídolo personificado, que representa o dinheiro ou a cobiça.
“Vós não podeis servir ao mesmo tempo a Deus e a Mamon (Lc 16,13). Mamon é um ídolo personificado, que representa o dinheiro ou a cobiça. (Sharon McCutcheon/ Unsplash)
Por Junior Vasconcelos do Amaral*
Enfaticamente, o escritor moçambicano Mia Couto nos diz “A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos”. Em contrapartida, o Brasil, que pode ser considerado um país rico, gera cada vez mais pobres. Os dados atuais destacam que a pobreza aumentou vertiginosamente.
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Segundo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada no dia 05 de dezembro de 2018, em 1 ano, quase 2 milhões de brasileiros retornaram à situação de pobreza. A que se deve a isso? Certamente aos governos que pensam apenas em cifras econômicas, nas benesses de seus partidos e políticos, realizando cortes significativos em gastos públicos – caso da PEC 95 (Emenda constitucional de 2016), que limita por 20 anos os gastos públicos, como educação, segurança pública, moradia e assistência social, que poderiam viabilizar mudanças nas realidades.
Hoje, como em muitos outros episódios da história humana, assistimos ao enriquecimento de pessoas e não de nações. Vale lembrar que os discursos populistas e falaciosos esbanjam uma falsa e perversa moral, que não passa de idolatria do dinheiro em detrimento do bem estar social.
Não há como falar da crítica ao enriquecimento de uns em detrimento do empobrecimento de muitos sem falar do profeta Amós (6,1-7). No século 8º a.e.C. (antes da era Comum), Amós se levanta contra o sistema monárquico que se fartava da riqueza à custa da miséria dos campesinos, operários e artesãos. A monarquia é duramente criticada por Amós e por tantos profetas, pois converte a idolatria a Baal, o deus da Terra, em permissivismo ético sem escrúpulos, que permitia, por exemplo, trocar o “pobre por um par de sandálias” (Am 2,6) ou “adulterar as balanças” para o benefício próprio nas trocas de mercadorias. Tal sistema é condenado duramente, pois a idolatria que estava ligada à religião afetava diretamente as relações interpessoais, pois deixar de se relacionar com o Deus de Israel, o Deus libertador, era condição de possibilidade para relações humanas fraudulentas e pecaminosas.
No NT, Jesus de Nazaré condena veementemente a idolatria a Mamon: “Vós não podeis servir ao mesmo tempo a Deus e a Mamon (Lc 16,13). Mamon é um ídolo personificado, que representa o dinheiro ou a cobiça. Em hebraico, Mamon pode ser traduzido por “dinheiro”. O dinheiro torna-se, na compreensão do narrador do Evangelho de Lucas, um ídolo. Certamente, ambas realidades estão imbricadas: o enriquecimento e o dinheiro. Jesus e os profetas não condenam o dinheiro em si, mas o uso que o ser humano faz dele. O dinheiro move as relações e não há como abdicar dele para viver neste mundo. Para nascer (seja pelo SUS ou num hospital particular) e morrer (ser sepultado em um cemitério ou ser cremado) é necessário dinheiro. Contudo, não podemos fazer do dinheiro o fim último de nossa vida, mas um meio, como tantos outros para nos trazer a felicidade ou nos fazer felizes. A prática da partilha, nascida da compaixão para com os que nada têm, é o projeto querido por Deus. O Reinado de Deus passa pela prática da justiça, do direito, da misericórdia para com os que necessitam.
Vemos hoje no país um projeto de acelerar a economia cortando daqui e dali, sobremaneira afetando a vida dos pobres. Os pobres é que sofrem mais em tais injustiças. O corte de verbas públicas para a educação afeta diretamente aquele que não tem dinheiro suficiente para pagar uma pós-graduação, um mestrado ou doutorado. Quem não tem dinheiro para pagar um plano de saúde, tem que esperar muito mais para o atendimento do SUS e quem não tem como fazer um plano de capitalização ou previdência tem que contar com a sorte de uma previdência pública que parece hoje não dar muita esperança para o trabalhador pobre que terá que trabalhar mais tempo, correndo o risco de não conseguir um teto em sua aposentadoria.
Mediante as realidades que nos circundam e nos afetam diretamente, a mensagem da fé cristã é a esperança. É preciso, ou melhor é imprescindível, resistir na esperança, buscar de maneira consciente lutar por um mundo mais justo e solidário, no qual a fraternidade assuma a vanguarda. Para isso, é necessário resistir na fé. Trata-se de ficar firme, manter a esperança e a paciência. Como nos diz o Apóstolo Paulo: “posso enfrentar qualquer coisa com a força que Cristo me dá” (Fp 4,13). Deste modo, mesmo que tentem subtrair nossa alegria, com tantas loucuras e esquizofrenias por parte de fanatismos políticos, que justificam as injustiças atuais, somos convidados a manter nosso equilíbrio, nossa sensatez, pois este mundo é lugar para o advento do Reino de Deus, que já está no meio de nós, mas ainda não plenamente instaurado.
*Junior Vasconcelos do Amaral é doutor em Teologia Sistemática pela FAJE/BH (Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia), professor de Bíblia na PUC-Minas, presbítero a serviço da Arquidiocese de Belo Horizonte, MG.

BOLSONARO LEVA FILHO INVESTIGADO PARA AUDIÊNCIA COM CORREGEDOR DE JUSTIÇA



O presidente Jair Bolsonaro levou o filho Flávio Bolsonaro, que é senador pelo PSL do Rio de Janeiro a uma audiência com o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins; o senador Flávio é investigado por atividades ilícitas em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro quando era deputado estadual.

BOULOS: 'A ESQUERDA COMEÇA A SAIR DAS CORDAS'


Para o líder do MTST, Guilherme Boulos, as manifestações desta quinta-feira (30) contra o desmonte da educação pelo governo Jair Bolsonaro colocaram "os jovens na linha de frente"; "o que eu sinto é que a juventude está com a faca nos dentes, está com sangue nos olhos, como se diz"; para ele, os sucessivos escândalos e o desgoverno da gestão Bolsonaro está fazendo com que "a esquerda saia das cordas".

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Prêmio Templeton 2019 vai para físico e astrônomo brasileiro Marcelo Gleiser


Gleiser é o primeiro latino-americano a ganhar o prêmio criado em 1972 e considerado o 'Oscar da espiritualidade'.


'A ciência é a nossa metodologia mais poderosa para compreender o mundo natural', diz Gleiser.
'A ciência é a nossa metodologia mais poderosa para compreender o mundo natural', diz Gleiser. (Dartmouth College/Eli Burakia/Divulgação)
O físico e astrônomo brasileiro Marcelo Gleiser, recebeu nesta quarta-feira (29), nos Estados Unidos, com o Prêmio Templeton 2019, considerado o 'Oscar da espiritualidade'. A distinção é dada a personalidades que contribuíram para afirmar a dimensão espiritual da vida e havia sido anunciada em março.
É a primeira vez que um latino-americano é homenageado no evento, que foi criado em 1972. Como recompensa o físico receberá o equivalente a R$ 5,5 milhões.
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Marcelo Gleiser, especialista em Cosmologia, nasceu no Rio de Janeiro há 60 anos e mora desde 1986 nos Estados Unidos. Ele não acredita em Deus, mas se considera agnóstico. "O ateísmo é inconsistente com o método científico", afirmou em entrevista. "O ateísmo é uma crença na não-crença. Então, você nega categoricamente algo contra o qual você não tem provas. Mantenho a mente aberta, porque entendo que o conhecimento humano é limitado", completa o cientista.
Marcelo contribui de maneira significativa com a espiritualidade. Em análises de números, gráficos e tabelas, em busca de pistas que ajudem a desvendar a formação do universo, Gleiser procura responder um questionamento: Afinal, quem somos?
"A ciência é o caminho para entendermos o mistério da existência humana", disse Marcelo Gleiser durante a cerimônia de entrega do prêmio em Nova York. "É mais ou menos o que o paleontólogo faz: a partir de ossos de dinossauro, reconstrói o passado. Buscamos pistas no universo para reconstruir a história desde o Big Bang até hoje", explicou.
Para ele, ciência e espiritualidade caminham juntas. “A ciência é a nossa metodologia mais poderosa para compreender o mundo natural. Mas, por outro lado, a ciência tem limite e oferece só um tipo de explicação."
"Mantenho a mente aberta para surpresas. Depende do que você chama de Deus. Tem gente que diz que é a natureza. Então, se Deus é a natureza, eu sou uma pessoa religiosa", afirmou.
Redação DomTotal / AFP / G1

TJ DE SÃO PAULO AUTORIZA CONDUÇÃO COERCITIVA DO PRESIDENTE DO SANTANDER

(25)


O Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou a condução coercitiva da cúpula do banco Santander no Brasil pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sonegação Tributária da Câmara Municipal de São Paulo; entre os nomes arrolados para depoimento está o presidente do banco, Sergio Rial, que deverão ser ouvidos na próxima quinta-feira (6).

Multidões tomam principais cidades do País contra desmonte da educação

: <p>largo da batata manifestações educação 30M</p>
Segunda grande mobilização nacional em defesa da educação e contra os ataques do governo Bolsonaro ocorrem em pelo menos 116 cidades de 22 estados e no Distrito Federal nesta quinta-feira 30, desde a manhã; atos em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília tomaram as ruas, assim como em Salvador, Recife e Belo Horizonte; assista a vídeos.

100 mil saem às ruas de Fortaleza e outras cidades do Ceará pela educação

: <p>Ato 30 de maio Fortaleza - Fetamce</p>
Mais de 100 mil pessoas se reuniram na Praça da Gentilândia, em Fortaleza, no ato da Greve Nacional da Educação nesta quinta-feira (30); atos ocorreram também em cidades do interior Ceará como Barbalha, Quixadá, Iguatu, Itapipoca, Jucás, Morada Nova e Itarema.

«Aumento indescritível da pobreza»

Eugénio Fonseca, presidente do organismo em Portugal, analisou as conclusões do encontro de Roma
Lisboa, 30 mai 2019 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas Portuguesa disse que a batalha contra a pobreza está a falhar, assim como a luta contra as desigualdades sociais e a destruição dos recursos naturais, que coloca em risco as gerações vindouras.
Os três pontos estiveram em destaque na recente assembleia geral da Cáritas Internacional, que decorreu em Roma entre 23 e 28 de maio, de onde saiu a necessidade de um maior “compromisso” por parte da organização católica no desenvolvimento do seu trabalho junto das comunidades mais carenciadas.
Eugénio Fonseca, que liderou a comitiva portuguesa presente no evento, destacou hoje, em declarações à Agência ECCLESIA, os dados deixados na assembleia pelo representante da FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, que apontou para um “aumento indescritível da pobreza” no mundo.
“Ficámos perplexos porque face aos Objetivos do Milénio tudo apontava para uma redução da pobreza e, contrariamente, esta está a aumentar”, referiu aquele responsável, que salientou também a questão da depauperação dos bens naturais da Terra, uma questão que vai ter repercussões “a médio prazo e não daqui a um ou dois séculos”.
De acordo com o presidente da Cáritas Portuguesa, este contexto motivou as várias organizações católicas a olharem para dentro, para aquilo que podem fazer “em Igreja” para progredir neste “combate”, nomeadamente através de um trabalho mais em rede, e com “uma partilha maior por parte das Cáritas com mais meios financeiros”.
Eugénio Fonseca realçou que, apesar de estar incluído no grupo dos chamados países desenvolvidos, Portugal continua a debater-se com inúmeras dificuldades.
Não podemos esquecer que o nosso país tem mais de dois milhões de pobres. É certo que o desemprego tem vindo a baixar, mas o trabalho que se alcança é muito instável, e mesmo o número de desempregados, que ainda subsiste, é também preocupante”.
Acompanhar e apoiar a missão que é desenvolvida pelas 20 Cáritas diocesanas tem sido uma prioridade, já que “umas estão mais carentes de meios do que outras”, acrescentou.

Quanto à questão da aplicação dos fundos, Eugénio Fonseca realça que “a Cáritas tem vindo a fazer um esforço em todo o mundo, e também aqui em Portugal, para criar mecanismos de maior transparência na aplicação dos fundos que lhes são confiados a favor dos pobres”.
Recentemente a Cáritas Portuguesa contou com a visita do presidente da Cáritas Internacional, agora reconduzido no cargo.
O cardeal Luis Antonio Tagle veio a Portugal para presidir à peregrinação internacional de maio ao Santuário de Fátima, mas reservou espaço na sua agenda para conhecer a realidade da Cáritas nacional e de várias delegações diocesanas.
Segundo Eugénio Fonseca, a presença do presidente da Cáritas Internacional “foi um revigoramento” para todos quantos se empenham no país ao serviço da caridade, e permitiu “analisar quais os caminhos a trilhar para ir ao encontro das preocupações atuais” da organização católica, e que marcaram agora a assembleia geral em Roma.
“Compete-nos agora a nós tirar os benefícios que a visita trouxe para que ela não seja inútil”, completou o presidente da Cáritas Portuguesa.
JCP

JUÍZES PARA A DEMOCRACIA: ‘É DAS RUAS QUE BROTARÁ A RESISTÊNCIA’

Felipe Milanez / Aquiles Lins



Associação de magistrados manifesta apoio a manifestações neste 30 de maio; "Pela Previdência, pela Educação, pela Democracia estaremos juntos", diz nota.

OBAMA: 'UM PAÍS QUE NÃO INVESTE EM EDUCAÇÃO NÃO SERÁ BEM-SUCEDIDO'

 REUTERS/James Lawler Duggan


"Se você um país que não tem este tipo de investimento nas pessoas [em educação], ele provavelmente não será bem-sucedido", disse o ex-presidente norte-americano, Barck Obana, durante evento em São Paulo nesta quinta-feira (30).

Vatican News com o Papa Francisco na viagem à Romênia

Papa quer encontrar plenamente "a riqueza étnica, cultural e religiosa da Romênia", muitas vezes chamada "Jardim da Mãe de Deus".
Papa quer encontrar plenamente "a riqueza étnica, cultural e religiosa da Romênia", muitas vezes chamada "Jardim da Mãe de Deus". 
A 30ª Viagem Apostólica do Pontificado de Francisco tem início no dia em que a Igreja celebra a festa da Visitação da Bem-Aventurada Virgem Maria. O logotipo da visita retrata Nossa Senhora e o povo de Deus que caminha sob sua proteção. Outra peculiaridade será sua característica ecumênica, visto o país ter 86% de ortodoxos.
Cidade do Vaticano

Romênia, destino da próxima Viagem Apostólica do Papa Francisco, a 30ª de seu Pontificado, que terá por lema “Caminhemos juntos”. O Vatican News acompanhará o Pontífice em mais esta  missão. Os horários das transmissões, com comentários em português, são os seguintes: (o horário refere-se à hora italiana: +5 em relação ao Brasil, + 1 em relação à Portugal, -7 em relação ao Timor Leste)

Sexta-feira, 31 de maio - Bucareste

11h55 às 12h30  – Encontro com as Autoridades, Sociedade Civil e Corpo Diplomático no Palácio Presidencial “Cotroceni” – Sala Unirii

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29/05/2019

15h10 às 15h45  – Encontro com o Sínodo permanente da Igreja Ortodoxa Romena na sede do Patriarcado

15h55 às 16h45 –  Oração do Pai Nosso na nova Catedral ortodoxa

17h05 às 18h30 – Santa Missa na Catedral de São José

Sábado, 1º de junho - Bacău e Iași

10h25 às 12h15 -  Santa Missa no Santuário de Șumuleu Ciuc, em Bacău

16h40 às 17h45 – Encontro mariano com a juventude e com as famílias no Palácio da Cultura em Iași

Domingo, 2 de junho - Blaj

9h55 às 12h10 – Divina Liturgia e Regina Coeli em Blaj

14h40 às 15h20 – Encontro com a comunidade Rom no Bairro Barbu Lăutaru