quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

APÓS PRESSÃO BOLSONARISTA, MORO RECUA E RETIRA NOMEAÇÃO DE ILONA SZABÓ


Ministro da Justiça pede "escusas" a Ilona Szabó e explica que a indicação de seu nome para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária teve "repercussão negativa entre certos segmentos"; quando a ativista foi anunciada, nesta semana, o exército pró-Bolsonaro na internet fez campanha para que ela não integrasse o governo; a 'desnomeação' é uma derrota para Moro, que recuou após a pressão

JUÍZA ADMITE TER FEITO CONTROL C CONTROL V NA CONDENAÇÃO DE LULA


A juíza Gabriela Hardt reformulou trecho da sentença em que condenou o ex-presidente Lula a 12 anos de prisão e onde se refere ao sítio de Atibaia como apartamento, copiando a sentença do ex-juiz Sérgio Moro contra Lula; a magistrada diz ter usado o texto da primeira condenação de Lula como "modelo"; "Onde se lê 'apartamento', deve-se ler 'sítio'", anotou Hardt em sua decisão

https://www.brasil247.com/pt/247/sul/385429/Ju%C3%ADza-admite-ter-feito-control-C-control-V-na-condena%C3%A7%C3%A3o-de-Lula.htm

MORO ABRE CRISE NA JUSTIÇA AO SE RENDER AS MILÍCIAS BOLSONARISTAS


 Marcelo Camargo/Agência Brasil

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e membro do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, decidiu pedir exoneração do cargo que ocupa em solidariedade com a Ilona Szabó, que teve a sua nomeação revogado por Moro após pressão de bolsonaristas.

27 ANOS DE PRISÃO PARA OPERADOR DO PSDB

JUSTIÇA CONDENA PAULO PRETO, OPERADOR DO PSDB, A 27 ANOS DE PRISÃO
Apontado como arrecadador de propinas do PSDB, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, foi condenado a uma pena de 27 anos e oito dias; de acordo com a sentença da juíza federal Maria Isabel do Prado, sete anos dessa pena têm de ser cumpridos em regime fechado; Paulo Preto foi acusado de ter fraudado licitações e participado de formação de cartel em obras do trecho sul do Rodoanel e do Sistema Viário Metropolitano de São Paulo, entre os anos de 2007 e 2010, no governo de José Serra .

Requião adere ao governo do presidente autoproclamado Zé de Abreu; assista

28 de fevereiro de 2019 por Esmael Morais

O eterno senador Roberto Requião (MDB-PR) publicou um vídeo nesta quinta (28) anunciando sua adesão a Zé de Abreu, autoproclamado presidente do Brasil.

No vídeo, o emedebista propõe que Abreu receba seu homólogo venezuelano Juan Guaidó e pede que o brasileiro coloque “essa gente no ridículo”.

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Pesquisa da CNT/MDA mostra que 75% do País rejeita ingerência de filhos de Bolsonaro no Planalto

Segundo Requião, o presidente dos EUA Donald Trump quer o petróleo da Venezuela.

Assista ao vídeo:


LULA DENUNCIA SENTENÇA CTRL C, CTRL V AO STF


Defesa do ex-presidente protocolou no Supremo Tribunal Federal uma perícia que mostra que a sentença assinada pela juíza Gabriela Hardt, que condenou Lula no caso do sítio de Atibaia (SP) a 12 anos de prisão, usou o mesmo arquivo e texto base da do ex-juiz Sergio Moro, na sentença do caso do triplex do Guarujá.

DESEMPREGO SOBE PARA 12% EM JANEIRO E ATINGE 12,7 MILHÕES, AFIRMA IBGE

Escrito por Portal Click Política 27 de fevereiro de 2019

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De Darlan Alvarenga e Daniel Silveira do
 G1.


A taxa de desemprego no Brasil aumentou para 12% no trimestre móvel encerrado em janeiro, atingindo 12,7 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se do maior número de desocupados desde agosto do ano passado.


No trimestre encerrado em dezembro de 2018, a taxa de desemprego verificada pelo IBGE foi de 11,6%, atingindo 12,2 milhões de brasileiros.

A queda ainda lenta do desemprego no país tem sido pressionada pelo elevado número de desalentados e de subutilizados. No ano passado, a taxa média de desemprego recuou para 12,3%, ante 12,7% em 2017, mas foi sustentada sobretudo pelo crescimento do trabalho informal e por conta própria, que voltou a bater recorde neste trimestre encerrado em janeiro.

(…)

Emma Thompson se recusa a trabalhar com ex-chefe da Disney acusado de assédio

'Só posso fazer o que me parece correto nestes tempos difíceis de transição e de conscientização coletiva', escreveu a atriz.


A atriz Emma Thompson desistiu de emprestar sua voz para o filme de animação
A atriz Emma Thompson desistiu de emprestar sua voz para o filme de animação "Luck", do estúdio Skydance. (GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP)
A atriz britânica Emma Thompson renunciou a um projeto no jovem estúdio de animação Skydance, após a contratação de John Lasseter, ex-chefe da Disney acusado de assédio sexual, para dirigi-lo.
Em uma carta dirigida à diretoria da companhia no fim de janeiro, Thompson explicou seus motivos para não trabalhar com Lasseter, no âmbito de movimentos contra os abusos na indústria, como o #MeToo.
"Só posso fazer o que me parece correto nestes tempos difíceis de transição e de conscientização coletiva", escreveu a atriz de 59 anos, duas vezes ganhadora do Oscar.
"Tenho consciência de que se as pessoas que falaram, como eu, não adotarem este tipo de postura, será muito pouco provável que as coisas mudem no ritmo necessário para proteger a geração da minha filha".
A representante de Thompson, Catherine Olim, confirmou à AFP o conteúdo da carta, que foi publicada nesta terça-feira no jornal Los Angeles Times.
A contratação de Lasseter foi anunciada em 9 de janeiro. O criador de "Toy Story" anunciou sua renúncia como diretor de criação da Disney em junho de 2018, após um ano de licença por várias denúncias de conduta inapropriada.
Thompson, que emprestaria sua voz para o filme "Luck", de Alessandro Carloni, questionou que o estúdio dê uma "segunda chance" a Lasseter.
"Aparentemente vai ganhar milhões de dólares por receber essa segunda chance. Quanto dinheiro estão recebendo os empregados da Skydance por dar essa segunda chance?", questionou a atriz.
"Se um homem passou décadas tocando mulheres de forma inapropriada, por que uma mulher ia querer trabalhar para ele, se a única razão pela qual não vai tocá-la de forma inapropriada é que seu contrato lhe obriga a se portar 'com profissionalismo'?".
Lasseter é conhecido por transformar a Pixar no estúdio de animação mais bem-sucedido do mundo e por resgatar a Walt Disney Animation da falência.

AFP

Imprensa alemã registra que ‘revolta’ de Guaidó fracassou na Venezuela

28 de fevereiro de 2019 por Esmael Morais

O fato de o autoproclamado presidente da Venezuela, deputado golpista Juan Guaidó, pedir ajuda à comunidade internacional representa a prova da sua impotência, registra o jornal alemão Frankfurter Allgemeine.

Segundo o jornal, essa fraqueza de Guaidó pode ser usada pelo presidente legítimo da Venezuela, Nicolás Maduro, como prova de que o seu oponente quer entregar o país e seus grandes recursos “nas mãos do imperialismo americano”.

Ainda um mês atrás Guaidó realizou manifestações, deu entrevistas diferentes órgãos de imprensa, organizou a campanha de ajuda internacional e até planejou realizar um concerto para animar os apoiantes. Porém, os seus intentos fracassaram, escreve a edição.

Poucos militares venezuelanos passaram para o seu lado, a maioria da ajuda humanitária não entrou na Venezuela e Maduro continua controlando o Exército.

De acordo com Frankfurter Allgemeine, apesar disso, a oposição venezuelana não planeja capitular, o que se expressa no apoio sério que lhe é prestado pela parte norte-americana. Assim, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, ameaçou com consequências graves os que impeçam as mudanças democráticas na Venezuela.

A edição ressalta que a situação na Venezuela pode se desenvolver em qualquer direção, não havendo um cenário previsível.

“Não se sabe agora se Guaidó voltará a Caracas depois dos discursos na Colômbia”, concluiu o jornal alemão.

Em janeiro desse ano, na Venezuela ocorreu uma onda de protestos contra o atual presidente Nicolás Maduro, reeleito para o segundo mandato. Em 23 de janeiro, o líder da oposição, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino da Venezuela, tendo sido apoiado pelos EUA, vários países da Europa e América Latina, inclusive o Brasil. Maduro recebeu apoio de tais países como a Rússia, México, China, Turquia, Indonésia e outros.

*Com informações do Sputink

BOLSONARO VAI A ISRAEL APOIAR NETANYAHU E DE NOVO AMEAÇA AGRONEGÓCIO


Presidente viajará a Israel poucos dias antes das eleições no país, em um sinal de apoio à reeleição do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu; apoio se soma à sinalização da transferência da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, em um gesto alinhado aos interesses da política externa norte-americana, o que prejudica a relação com os países árabes, cujas atividades comerciais com o Brasil somaram US$ 22,9 bilhões em 2018.

Camilo sanciona lei que proíbe homenagens a torturadores e corruptos

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Carlos Mazza
 
Lei foi sancionada por Camilo e já está em vigor (Foto: Fábio Lima/O POVO)

Com sanção do governador Camilo Santana (PT) já publicada, começou a vigorar no Ceará lei que proíbe a concessão de homenagens públicas a pessoas que tenham sido condenadas por atos de improbidade ou corrupção ou atos “lesa-humanidade”. A norma proíbe, por exemplo, o batismo de vias ou prédios públicos com o nome de corruptos e torturadores.

Para condenados por corrupção, a vedação só tem efeito caso o acusado já tenha sido condenado em última instância, esgotados todos os recursos. A lei é de autoria do deputado estadual Leonardo Araújo (MDB), foi aprovada ano passado pela Assembleia e está publicada no Diário Oficial do Estado de 9 de janeiro.

“A vedação se estende também a pessoas que tenham praticado atos de lesa-humanidade, tortura, exploração do trabalho escravo, violação aos direitos humanos, maus tratos a animais ou deles tenham sido, historicamente, considerados participantes”, diz ainda a lei.

É BEM ASSIM!

Por Carlos Delano Rebouça*
Vivemos, sim, uma sociedade de conhecimentos, onde impera o preconceito de se achar que uma profissão pode ser mais valorosa ou importante que a outra, nutrindo uma espécie de segregação de classes, muitas vezes definindo caracteres a partir das escolhas profissionais, seja por imposições da vida, seja unicamente por identificação.

Somos todos "peças de um jogo", quem sabe, como um xadrez, em que nos movimentamos ou em sua função somos movimentados em busca do sucesso, no qual cada uma com sua devida importância. Um sucesso que não é de um só – de alguém ou de ninguém –, e sim de quem tem humildade de entender que o “nós” é bem melhor de se dizer.

Todos temos algo a ensinar, a agregar de alguma forma para o crescimento da sociedade, para a edificação de um outro ser que não necessariamente se enxerga pelo espelho do egoísmo.

Deixamos nossas marcas, nossos feitos, nosso legado, nossos ensinamentos. Valorizemos, portanto, cada profissão existente, sem jamais transferirmos nossos mais indomáveis sentimentos, esses mesmos que maltratam e machucam sem escolher a quem, apenas pelo simples fato de se enxergar diferenças.

*Professor de Língua Portuguesa e redação, conteudista, palestrante e facilitador de cursos e treinamentos, especialista em educação inclusiva e revisor de textos.

Roger Waters grava música em apoio ao presidente da Venezuela

Roger Waters grava música em apoio ao presidente da Venezuela e os fãs não perdoam
"É o mais maluco do Pink Floyd", escreveu um fã ao ver o apoio de Waters a Nicolás Maduro
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Roger Waters (GDA / AP Images)

No Twitter, Roger Waters está causando um rebuliço por conta das suas opiniões políticas. Se foi assim quando o ex-Pink Floyd elencou o presidente Jair Bolsonaro em uma lista de neo-fascistas, ao lado de Donald Trump, entre outros, tudo está mais quente por culpa do posicionamento do músico inglês com relação ao conflito na Venezuela. 

Recentemente, ele gravou um vídeo, postado depois no Twitter, para o o show "Hands Off Venezuela", promovido por Nicolás Maduro, na fronteira da Venezuela com a Colômbia. A apresentação organizada por Maduro foi uma resposta ao show beneficente realizado já em território colombiano, pelo proclamado presidente Juan Guaidó.

"Quero dizer algo para vocês, o povo da Venezuela. Eu admiro vocês desde 1998 e antes disso. Eu sou um grande advogado das ideias de Simon Bolívar, um grande pensador, revolucionário, progressista, humanista, homem e líder. Eu vejo vocês daqui de longe resistindo a todas as tentativas de poderes imperiais de destruir a revolução".

COM O FIASCO, MIKE PENCE ATACA GUAIDÓ: BRAVATAS NÃO DERRUBARAM MADURO

 REUTERS/Luisa Gonzalez
REUTERS/Luisa Gonzalez
O fiasco na tentativa de invasão da Venezuela pela operação de "ajuda humanitária" já tem um culpado, aos olhos do império: Juan Guaidó; o  vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, criticou duramente o autoproclamado "presidente interino" da Venezuela, agora desmoralizado, por não conseguir até hoje a prometida adesão da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) ao golpe contra Nicolás Maduro.

BOLSONARO JÁ DERRUBA A CONFIANÇA EMPRESARIAL

REUTERS/Adriano Machado
REUTERS/Adriano Machado
Empresários começam a cair na real e descobrem que o 'mito' não trouxe nenhuma propostas destinada a gerar empregos e reaquecer a economia; sua retórica é toda voltada a destruição de direitos e da própria renda nacional; por isso mesmo, o Indicador de Confiança Empresarial (ICE), medido pela FGV, caiu 0,7 ponto em fevereiro, chegando ao patamar de 97 pontos, após quatro altas consecutivas; Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro da economia também encolheu 1,5 ponto, depois de avançar por sete meses seguidos.

O poder da Sagrada Escritura na oração

Quem reza com as Escrituras agrada a Deus e reza bem, pois reza segundo o Espírito

“Meu filho, ouve-me, adquire uma instrução sadia, torna o teu coração atento às minhas palavras. Dar-te-ei um ensino muito exato, vou tentar explicar-te o que é a sabedoria; torna o teu coração atento às minhas palavras” (Eclo 16,24-25a). A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus e, como tal, é eficaz, tem o poder de realizar aquilo que proclama. Ela atua em nós como obra. Ao ganharmos intimidade com ela, vamo-nos apercebendo de todas as promessas que Deus fez ao Seu povo (que somos nós) e que, por ignorância, desconsideramos.
Deus quer que tenhamos as promessas que nos fez elevadas diante de Seus olhos, como fez Moisés, que tinha o cajado sempre na mão e erguido para o céu, como que a dizer a Deus que não se esquecera da aliança. Uma aliança envolve compromisso de duas partes. Se queremos nos beneficiar das promessas de Deus, precisamos agir como Seu povo – Moisés tomou o livro da Aliança e o leu ao povo, que respondeu: “Faremos tudo o que o Senhor disse e seremos obedientes” (Ex 24,7). A primeira atitude importante: ouvir o Senhor; a segunda: obedecer-Lhe.
Deus fala ao Seu povo, e fala muitas vezes de maneira inusitada; porém, não devemos ignorar que Ele prefere falar pelos meios que desde o princípio estabeleceu. Tanto Deus queria que Seu povo se deixasse guiar por Ele que prescreveu ao chefe: “Conservará essa cópia consigo e a lerá todos os dias de sua vida, para aprender a temer o Senhor, seu Deus, e a observar todos os artigos dessa lei, pondo em prática todas as suas prescrições” (Dt 17,19).
O que Deus disse ao Rei de Israel diz-nos agora a mim e a você: que conservemos conosco e leiamos a Sagrada Escritura. Como em nossa casa não pode faltar comida na mesa, também não deverá faltar a comida espiritual, que é abundante na Bíblia. Então, se você ainda não tem uma ou se não está acostumado a utilizar a que tem, este é um ótimo momento para mudar essa situação. Por isso mesmo, a Canção Nova buscou um meio de colocar à disposição do povo, de qualquer pessoa, rica ou pobre, a Sagrada Escritura.
Há muitas pessoas que reclamam de uma vida malsucedida, não conseguem, por vezes, enxergar a loucura dos parâmetros e do estilo de vida que escolheram, muitos são os que se deixam moldar por quaisquer critérios que pareçam bons, quando poderiam utilizar um que é infalível:
“Tem ânimo, pois, e sê corajoso para cuidadosamente observar toda a lei que Moisés, meu servo, prescreveu-te. Não te afastes dela nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas feliz em todas as tuas empresas. Traze sempre na boca (as palavras) deste livro da lei; medita-o dia e noite, cuidando de fazer tudo o que nele está escrito; assim prosperarás em teus caminhos e serás bem-sucedido. Isto é uma ordem: sê firme e corajoso. Não te atemorizes, não tenhas medo, porque o Senhor está contigo em qualquer parte para onde fores” (Js 1,7-9).
Quem reza com as Escrituras agrada a Deus e reza bem, pois reza segundo o Espírito. O Espírito Santo que ora nas Escrituras não as contradirá, a Sua oração é a mesma, renovada e renovadora, Espírito e Vida, mas a mesma… “porque é a boca do Senhor quem as mandou, e Seu Espírito que as ajuntou” (Is 34,16b). “Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram” (Mt 13,17). O demônio se esforça muito para afastar as pessoas do estudo da Sagrada Escritura, porque sabe que as pessoas perseverantes na oração estão perdidas para ele.
Não muitos anos atrás, quantas pessoas ansiavam por ter uma Bíblia, por aceder a literaturas cristãs como nós o fazemos, por conhecer tantos pregadores maravilhosos que Deus suscita para nossos tempos, e não o puderam!?! Somos privilegiados por ter ao nosso alcance, e tão facilmente, o Evangelho. Que Deus nos faça saber aproveitá-lo!
Por Márcio Mendes, via Canção Nova 

PT TENTA SALVAR AGRONEGÓCIO DO ESTRAGO CAUSADO POR BOLSONARO


A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o líder da bancada, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), apresentaram requerimentos aos ministros Ernesto Araújo, do Itamaraty, Teresa Cristina, da Agricultura, e Paulo Guedes, da Economia, para que eles expliquem os danos que vêm sendo causados ao agronegócio pelo governo Jair Bolsonaro; Gleisi e Pimenta, que vêm de estados fortemente agrícolas, citam o distanciamento dos países árabes e da China, que são os grandes importadores de produtos do agronegócio; "temos que salvar o setor produtivo de Bolsonaro", diz ela.

ISOLAMENTO DE PSL JOGA BOLSONARO NO CENTRO DA NEGOCIAÇÃO COM O CONGRESSO

Alan Santos/PR

Alan Santos/PR
Com o PSL isolado, Jair Bolsonaro tenta a tarefa inusitada de liderar, ele mesmo, o governo na Câmara Federal; o primeiro mês da nova legislatura do Congresso termina sem que o Executivo tenha conseguido formar qualquer espécie de base aliada; o ex-capitão falou: "quem tem o poder de decidir é o presidente. Se não houver nenhum tipo de atitude daqui para frente, é porque o presidente não quis tomar" .

https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/385335/Isolamento-de-PSL-joga-Bolsonaro-no-centro-da-negocia%C3%A7%C3%A3o-com-o-Congresso.htm

Congresso mundial contra a pena de morte recebe mensagem do papa


Francisco reitera rejeição à pena de morte, mesmo para o pior dos criminosos.


Para Francisco, o fato que cada vez mais países apostam na vida e não na pena de morte, ou até mesmo a eliminaram completamente da sua legislação penal, é um fator positivo.
Para Francisco, o fato que cada vez mais países apostam na vida e não na pena de morte, ou até mesmo a eliminaram completamente da sua legislação penal, é um fator positivo. (Reprodução/ Pixabay)
O Papa Francisco enviou uma videomensagem aos participantes do 7º Congresso Mundial contra a pena de morte, que se realiza em Bruxelas, na Bélgica.
Gravada em espanhol, a mensagem do Pontífice reforça a visão cristã da vida isto é: “A vida humana é um dom que recebemos, o mais importante e primário, fonte de todos os outros dons e de todos os outros direitos e, como tal, deve ser protegida”.
Grave violação
A pena de morte é, portanto, uma grave violação do direito à vida de cada pessoa, afirma o Papa, recordando que hoje existem outros e mais eficazes meios de expiação pelos danos causados à sociedade.
Para Francisco, o fato que cada vez mais países apostam na vida e não na pena de morte, ou até mesmo a eliminaram completamente da sua legislação penal, é um fator positivo. E o Papa completou:
“ A Igreja sempre defendeu a vida e a sua visão sobre a pena de morte amadureceu. Por esta razão, eu quis que esse ponto fosse modificado no Catecismo da Igreja Católica. Durante muito tempo, a pena de morte foi considerada como a resposta adequada à gravidade de alguns crimes para proteger o bem comum. No entanto, a dignidade da pessoa não se perde, mesmo quando se tenha cometido o pior dos crimes. Ninguém pode ser morto e privado da oportunidade de abraçar novamente a comunidade que feriu e fez sofrer. ”
Francisco considera uma “corajosa afirmação do princípio da dignidade da pessoa” o objetivo de abolir a pena de morte em todo o mundo e está convencido “de que a humanidade pode enfrentar o crime, além de rejeitar o mal, oferecendo ao condenado a possibilidade e o tempo para reparar o dano causado, pensar em sua ação e, portanto, ser capaz de mudar a sua vida”.
O Papa conclui a mensagem encorajando todos aqueles que têm responsabilidades em seus países a darem os passos necessários para a abolição total da pena de morte.
“ A Igreja sempre defendeu a vida e a sua visão sobre a pena de morte É nossa responsabilidade reconhecer a dignidade de cada pessoa e trabalhar para que outras vidas não sejam eliminadas, mas ganhá-las para o bem de toda a sociedade. ”

Vatican News

BOLSONARO É DENUNCIADO POR IMPROBIDADE E PECULATO NO CASO QUEIROZ

Brasileiros são contra duas das principais propostas de Bolsonaro

domtotal.com
Os brasileiros são contrários a duas das principais plataformas da atual gestão federal: a reforma da Previdência e a flexibilização das regras que permitem a posse de armas.
O presidente Jair Bolsonaro durante a posse do novo presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, Alceu Moreira, em Brasília, 19 de janeiro de 2019.
O presidente Jair Bolsonaro durante a posse do novo presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, Alceu Moreira, em Brasília, 19 de janeiro de 2019. (AFP).

Os brasileiros são contrários a duas das principais plataformas da atual gestão federal: a reforma da Previdência e a flexibilização das regras que permitem a posse de armas.

A aprovação do "desempenho pessoal" de Bolsonaro, que assumiu o cargo em 1º de janeiro, é de 57,5%, 2,5 pontos percentuais acima dos 55% dos votos que obteve no segundo turno das eleições presidenciais de outubro passado. Já 28,2% dos entrevistados desaprovam sua atuação, enquanto 14,3% "não souberam ou não quiseram opinar", segundo a pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA, divulgada nesta terça-feira. Este levantamento foi realizado entre os dias 21 e 23 de fevereiro, com 2.022 pessoas, e tem uma margem de erro de 2,2%.

Se a avaliação pessoal do presidente está em alta, o mesmo não ocorre com a sua administração, que em menos de dois meses se viu sacudida por uma crise e várias polêmicas. Para 38,9% dos entrevistados, ela é positiva, enquanto para 29%, é regular. Já 19% das pessoas que responderam ao levantamento preferiram não se posicionar.

Outro dado apontado é que para 56,8% dos entrevistados, os filhos do ex-capitão, que estiveram envolvidos em várias das polêmicas neste início de mandato presidencial, "estão interferindo nas decisões do pai na Presidência da República". Para 29,3%, não existe esta participação, enquanto 13,9% não se manifestaram.

Durante a campanha presidencial, Bolsonaro fez um duro discurso de combate à corrupção e violência e prometeu um choque de gestão para resgatar a economia.

Entre as propostas apresentadas até o momento sobre estes temas, apenas o projeto de lei anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, tem ampla aprovação: 62%, contra 18,8%.

O decreto presidencial que flexibiliza a posse de armas é desaprovado por 52,6% dos entrevistados, contra 42,9% de apoio.

Já o projeto de reforma da previdência, apresentado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, tem 45,6% reprovação e 43,4% de oposição, um empate técnico.

A intenção do governo, entre outras medidas, é estabelecer uma idade mínima de aposentadoria de 62 anos para as mulheres e 65 para os homens e determinar que aqueles que quiserem se aposentar com o valor integral do benefício deverão contribuir durante 40 anos. Pela legislação atual, os brasileiros se aposentam principalmente por tempo de contribuição (30 anos para as mulheres e 35 para os homens).


AFP

Roma locuta? Uma aproximação à eclesiologia da cúpula do Vaticano sobre o abuso sexual

 domtotal.com
A resposta atual da Igreja ao abuso sexual ainda está em seus estágios iniciais, e isso não é apenas culpa do Vaticano ou da hierarquia eclesiástica.
Francisco iniciou a conversão eclesiológica para uma maior colegialidade e sinodalidade.
Francisco iniciou a conversão eclesiológica para uma maior 
colegialidade e sinodalidade. (Reprodução/ La Croix)
Por Massimo Faggioli

A cena poderia ser facilmente aplicada à Igreja Católica e sua hierarquia hoje.

Assim como as revoluções políticas e convulsões culturais do século XVIII impactaram os direitos divinos dos monarcas, a crise clerical dos abusos sexuais está derrubando os direitos divinos da hierarquia católica. A crise é muito maior do que um enorme problema de corrupção e encobrimento.

O escândalo do abuso sexual na Igreja Católica não é um momento isolado na história. Pelo contrário, deve ser visto dentro de uma série de desafios que a modernidade colocou à religião institucional. No horizonte, enormes consequências a longo prazo para o papel e a vida da Igreja.

Elas incluem o seguinte: os efeitos da transparência e da responsabilidade na religião organizada; a capacidade da Igreja de lidar com a psicologia da indignação na era das mídias sociais; e a enorme renegociação das relações entre a Igreja e o Estado, como o arcebispo australiano Mark Coleridge apontou durante uma conferência de imprensa no encontro do Vaticano sobre o abuso sexual de clérigos.

A reunião de 21 a 24 de fevereiro - oficialmente chamada de "reunião sobre a proteção de menores na Igreja" - será um momento importante da história do catolicismo institucional.

E, enquanto a parte mais decisiva depende do acompanhamento dos quatro dias de reunião, a reunião em si já ofereceu uma imagem da Igreja que nos ajuda a entender a complexidade da crise.

A história da resposta da Igreja Católica à crise dos abusos sexuais como uma crise global ainda tem que ser escrita, no entanto, podemos identificar três formas diferentes com as quais o Vaticano lidou até agora.

Durante o pontificado de João Paulo II, a resposta foi caracterizada pela atitude defensiva e a negação - não apenas pelo próprio papa polonês, mas também por seu séquito e altos funcionários do Vaticano que ele mesmo nomeou.

Havia também a tendência de defender os agressores e aqueles que encobriam o abuso. O exemplo mais escandaloso foi a nomeação do cardeal Bernard Law por João Paulo II como arcipreste da Basílica Romana de Santa Maria Maggiore em 2004.

Durante a era de Bento XVI, o Vaticano começou a se concentrar em casos como os protagonizados pelos Legionários de Cristo e pela Igreja Católica na Irlanda.

Adotou novos instrumentos legais para combater o fenômeno do abuso sexual, mas o fez seguindo o modelo clássico de gestão eclesiástica de cima para baixo, baseado em uma eclesiologia centralista.

O pontificado do Papa Francisco deu início a um momento diferente, não apenas pelos novos desdobramentos da crise global entre 2017 e 2018 (especialmente na Austrália, Chile e Estados Unidos), mas também por uma abordagem eclesiológica diferente.

Primeiro, Francisco trouxe a crise para o Vaticano não apenas como um lugar para as relações bilaterais entre Roma e a Igreja em um país ou uma ordem religiosa.

A convergência acontece entre a percepção de Francisco sobre o catolicismo global e sua eclesiologia da sinodalidade: todos os países representados no encontro pela conferência episcopal, todas as áreas do mundo representadas pelos oradores; as contribuições essenciais feitas pelas mulheres para a conferência; a necessidade de criar um espaço e ter tempo para uma conversa eclesial que precede qualquer tomada de decisão.

Em segundo lugar, a eclesiologia da sinodalidade é relevante para o manejo do Vaticano da crise dos abusos como uma Igreja global.

A crise revelou a insustentabilidade de um modelo eclesiológico que, no segundo período pós-Vaticano II (de João Paulo II a Bento XVI), frustrou o papel teológico dos níveis local e nacional.

Neste sentido, a ação de Francisco sobre a crise dos abusos sexuais foi uma combinação necessária de impulsos do centro (desde a criação da Comissão Pontifícia para o Abuso de Menores em 2014 até a reunião de fevereiro de 2019) e a criação de novos espaços. para colegialidade e a sinodalidade.

Esta é uma mistura que reflete não apenas a eclesiologia do papa, mas também a necessidade de reciprocidade entre o nível universal-central e o nível local no catolicismo romano.

Francisco iniciou a conversão eclesiológica para uma maior colegialidade e sinodalidade, conforme necessário para combater o clericalismo, que o papa identifica como a causa e raiz do abuso sexual do clero.

Em terceiro lugar, uma igreja sinodal requer discernimento. No recente encontro sobre o abuso, o Vaticano tentou ser transparente no uso da mídia, fazendo com que grande parte da reunião fosse acessível a qualquer um que desejasse assistir a sessões públicas on-line, em particular as três apresentações diárias e a coletiva de imprensa.

Mas tentou equilibrar essa transparência com momentos privados, fora da câmera, necessários para criar um clima de discernimento entre os participantes.

Por esse motivo, não forneceu cobertura do período de perguntas e respostas após cada apresentação. E permitiu que apenas os participantes do encontro assistissem ao momento de oração penitencial do sábado e à missa de encerramento do domingo, em vez de abri-lo ao público.

Essas sessões a portas fechadas foram claramente necessárias também por razões de segurança, em uma reunião realizada em um Vaticano sitiada, simbólica e materialmente, por organizações representando vítimas de abuso e outros grupos de defesa católicos.

Mas as sessões fechadas também foram destinadas a comover os participantes e sensibilizá-los sobre o encontro, também como um retiro espiritual, e não apenas um evento da mídia.

As liturgias do sábado e do domingo foram preparadas e compreendidas de maneira muito diferente das do passado - particularmente as do pontificado de João Paulo II. Por exemplo, a liturgia penitencial teve lugar na Basílica de São Pedro onde aconteceu o Grande Jubileu (12 de março de 2000).

Quarto, uma Igreja sinodal está aberta a diferentes tipos de contribuições provenientes (ad extra) do mundo exterior.

Isso foi muito visível nas fontes e organizações que o Papa Francisco citou em seu discurso final: a Organização Mundial de Saúde, UNICEF, Interpol, Europol, o Centro Asiático de Direitos Humanos, o Instituto Australiano de Saúde e Bem-Estar e assim por diante.

O encontro deu um lugar especial à mídia, não apenas como um simples mensageiro da notícia, mas também como um ator-chave na história da crise dos abusos sexuais católicos.

O discurso da jornalista vaticana Valentina Alazraki do México foi sobre o reconhecimento do poder da mídia na Igreja - e também uma captatio benevolentiae à imprensa dos estrategistas de mídia do Vaticano.

Por outro lado, a cúpula do Vaticano não incluiu outros atores-chave que poderiam ajudar a entender melhor a complexidade da crise dos abusos, como representantes da polícia, advogados, gerentes de seguros e, principalmente, procuradores-gerais e promotores que trabalham para a jurisdição civil.

A reunião do Vaticano ofereceu um quadro simplificado (apresentando as hierarquias eclesiásticas, as vítimas e a mídia) de uma situação muito mais complexa.

Quinto, uma Igreja sinodal significa uma Igreja aberta à mudança que não é apenas estrutural, mas também teológica. A cúpula deixou claro, mais do que nunca, que a Igreja precisa de órgãos governamentais eclesiásticos que incluam mulheres na mesa onde as decisões são tomadas.

Apesar de todo o constrangimento visível do modo coloquial de Francisco falar sobre as mulheres - especialmente duro para os ouvidos da maioria dos católicos no mundo ocidental - é inegável que alguns passos positivos foram dados na direção certa.

Mas o espectro de problemas a longo prazo é muito mais amplo. O abuso sexual não é apenas um problema para as igrejas ocidentais que enfrentam uma crise de civilização, centrada em questões sexuais e biopolíticas.

Pelo contrário, é um problema global e potencialmente mais sério para as igrejas em lugares como a África, a Ásia e também a Itália, onde o abuso sexual tem sido irresponsavelmente subestimado até agora.

Não é simplesmente uma questão de lidar com um fenômeno criminoso. É também uma questão teológica: da teologia dos sacramentos (especialmente da ordenação ao sacerdócio) aos modelos eclesiológicos; do papel das mulheres na Igreja ao magistério do século passado sobre moralidade sexual.

A questão mais complicada diz respeito às reformas estruturais necessárias para abordar a mística em torno do sacerdócio e do episcopado, que muitas vezes ainda são vistas como posições de honra sem as responsabilidades que derivam das ordens sagradas.

O espectro das questões a serem abordadas é amplo. Nesse sentido, as demandas por "tolerância zero", que devem ser ouvidas, especialmente porque vêm de grupos de vítimas - podem se tornar um slogan que não ajuda na compreensão da vastidão das questões em aberto.

Para fazer uma comparação, o Concílio de Trento, no século XVI, não respondeu à Reforma Protestante apenas com um programa de limpeza da corrupção.

Também repensou algumas categorias teológicas. A resposta atual da Igreja ao abuso sexual ainda está em seus estágios iniciais, e isso não é culpa apenas do Vaticano ou da hierarquia eclesiástica.

O paradoxo é que o escândalo atingiu mais fortemente os países mais distantes de Roma - lugares como a Austrália e os Estados Unidos que são geográfica e culturalmente distantes, e onde a teologia é vital, mas, nas últimas décadas, teve menos impacto na elaboração de políticas doutrinárias e no magistério da Igreja.

 Sob o papa Francisco, o papado parece ter dado um passo para frente na luta contra o abuso sexual clerical. Mas na Igreja global, e nesta comunhão global feita de periferias, o catolicismo ainda tem muitos passos para dar.


La Croix International - Tradução: Ramón Lara

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Relações humanizadas

Padre Geovane Saraiva*
Pe. Geovane SaraivaO convite do amor aos inimigos é para não julgar e não condenar, usando de misericórdia e colocando-nos frente a frente, de modo consequente, diante das exigências do Evangelho de Jesus, numa sociedade que propõe relações não humanizadas, longe de Deus. Discutir e viver com exigência extrema tal amor, como marca e sinal do cristianismo, é consolidar a honestidade e a ética, natural nos direitos e deveres das pessoas, numa ruptura com a lógica do mundo hodierno, onde se percebe tão natural o agir pagão. Por isso, Jesus usa as seguintes palavras: “Até os pecadores amam aqueles que os amam” (Lc 6, 32).

Resultado de imagem para sede misericordiosos como vossa pai e misericordiosoFazer a diferença, na vivência do amor, a ponto de amar os inimigos, “sendo misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso”, é o chamado para o seguidor de Jesus de Nazaré. Ele é chamado a uma mentalidade cristã, porque foi, de verdade, iluminado pela luz do Evangelho, distinguindo-se pela caridade e pelo perdão, numa radical mudança de mentalidade, pensamento e sentimento.

A necessidade de amor mútuo e de reconciliação, por parte dos cristãos, para que a paz possa reinar, vemo-la nos sinais de esperança. Ela é real quando do amor pelos inimigos e da oração por aqueles que nos perseguem, na plena confiança em Deus, que, na sua misericórdia infinita, não só exige amor, mas nos assegura o genuíno amor, naquilo que é impossível, fazendo-o possível.

Jesus, que conhece o íntimo do coração das pessoas feridas pelo pecado, e também os estigmas de vingança, quer, apesar de tudo, revelar seu perdão, não como um dom reservado aos bons e santos, mas sim como um compromisso e um dever dos seus seguidores, evidentemente numa busca de profunda conversão, tendo como cerne a proposta desafiadora, no seu programa tão coerente quanto abrangente.

Nunca devemos prescindir da imagem do apóstolo Paulo: a do homem celestial (1 Cor 15, 49), com plena glória, mas com seu início nesta vida do aqui e agora. Que Deus nos convença, sempre mais, de que, pelo batismo, a criatura humana é vivificada na graça do Espírito Santo, que quer afastar o velho pecado de Adão, ao se manifestar e resplandecer nas ações humanas. Assim seja! 

*Escritor, blogueiro, colunista, vice-presidente da Previdência Sacerdotal e Pároco de Santo Afonso, Parquelândia, Fortaleza-CE -geovanesaraiva@gmail.com


Ex-advogado de Trump o acusará de vazamento de e-mails e compra de silêncio em depoimento ao Congresso

domtotal.com
No texto de sua declaração inicial planejada a um comitê da Câmara dos Deputados, Cohen chama Trump de "racista", "vigarista" e "trapaceiro".
EUA-TRUMP-ADVOGADO-ACUSA:Ex-advogado de Trump o acusará de vazamento de emails e compra de silêncio em depoimento ao Congresso
EUA-TRUMP-ADVOGADO-ACUSA:Ex-advogado de Trump o acusará de vazamento de 
emails e compra de silêncio em depoimento ao Congresso (Reuters)
Por Nathan Layne

WASHINGTON - Michael Cohen, ex-advogado pessoal e "solucionador de problemas" do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou nesta quarta-feira ao Congresso dos EUA para prestar um depoimento em que dirá que Trump sabia de antemão sobre um vazamento de emails que prejudicaria sua rival democrata Hillary Clinton na eleição presidencial de 2016.

Cohen também dirá ao Congresso que Trump orientou as negociações de um projeto imobiliário em Moscou apesar de estar concorrendo à Presidência e ter declarado publicamente que não tinha interesses na Rússia, segundo um esboço do depoimento planejado por Cohen.

No texto de sua declaração inicial planejada a um comitê da Câmara dos Deputados, Cohen chama Trump de "racista", "vigarista" e "trapaceiro" e diz que entregará documentos que sustentam suas afirmações. O esboço do depoimento foi revelado pelo jornal New York Times.

Cohen diz que Trump o ordenou a pagar 130 mil dólares a uma atriz pornô conhecida como Stormy Daniels para acobertar um caso, uma violação das leis de financiamento de campanha, e que também o instruiu a mentir a respeito à primeira-dama, Melania Trump.

As acusações abrangentes de um homem que já foi um aliado leal de Trump chegam no momento em que o procurador especial Robert Mueller parece estar prestes a concluir sua investigação sobre um possível conluio entre a equipe de campanha de 2016 de Trump e tentativas russas de interferir na eleição.

Trump negou qualquer conluio entre sua campanha e Moscou, desqualifica o inquérito Mueller classificando-o de "caça às bruxas" e disse que Cohen é um mentiroso e um "dedo-duro".

"Ele fez coisas ruins sem relação com Trump. Ele está mentindo para reduzir sua pena de prisão", tuitou Trump nesta quarta-feira do Vietnã, onde se encontra com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, para tentar romper um impasse sobre as armas nucleares norte-coreanas.

Ele negou ter sabido antecipadamente sobre o vazamento de emails do Comitê Nacional Democrata (DNC) feito pelo WikiLeaks durante a eleição.

Em seus comentários preparados, Cohen disse que estava no escritório de Trump em julho de 2016 quando Roger Stone, que se descreve como um "trambiqueiro sujo" e conselheiro político de longa data de Trump, ligou para o então candidato presidencial republicano.

Segundo Cohen, Stone disse a Trump que andava conversando com o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que lhe disse que dentro de alguns dias haveria um vazamento de emails que prejudicaria a campanha de Hillary.


Reuters

EFEITO BOLSONARO: BANANA PRO BRASIL


"Depois de bater continência para as maluquices de Trump na Venezuela (exceto invadir), o Brasil recebe de troco a perda do mercado chinês para os Estados Unidos. A China decidiu comprar de fazendeiros americanos a soja (10 milhões de toneladas!) e as carnes que antes saíam das fazendas brasileiras – o prejuízo será bilionário e dessa vez Bolsonaro não deve estar batendo continência" diz o colunista Hayle Gadelha; para ele, a perda de mercado dos produtores brasileiros reflete o fato de que "o Brasil está sem política comercial externa" e que, "agora o agronegócio, setor que financiou a eleição de Jair Bolsonaro, tem um abacaxi para descascar".

O papa Francisco pede uma 'batalha total' contra o mal do abuso sexual

domtotal.com
O papa foi além de uma revisão dos dados para expor o que discerniu como a força subjacente por trás dos abusos.
O papa Francisco celebrou a missa final da reunião de líderes católicos em torno da reflexão sobre a prevenção do abuso sexual de clérigos e a proteção das crianças contra os padres abusadores.
O papa Francisco celebrou a missa final da reunião de líderes católicos em torno da reflexão sobre a prevenção do abuso sexual de clérigos e a proteção das crianças contra os padres abusadores. (Giuseppe Lami/Pool Foto via AP)
Por Gerard O'Connell

Em sua palestra de encerramento no encontro do Vaticano para a proteção de menores, o papa Francisco ofereceu uma ampla análise da praga do abuso sexual de menores no mundo e na Igreja Católica. Francisco comprometeu a igreja a fazer todo o possível para erradicá-la de dentro da própria igreja e da sociedade como um todo.

"Estamos diante de um problema universal, tragicamente presente em quase toda parte e afetando a todos", disse o Papa Francisco em uma palestra de 30 minutos no final da missa, celebrada na Sala Régia, ao lado da Capela Sistina, com os patriarcas, cardeais, bispos e padres que participaram da reunião de quatro dias sobre a proteção de menores.

O arcebispo australiano Mark Coleridge, de Brisbane, fez a homilia na missa de encerramento da reunião, dizendo que, como a descoberta de Nicolau Copérnico de que a Terra gira em torno do Sol, a Igreja precisa de uma "revolução copernicana" onde "aqueles que sofreram abusos não acabem girando em torno da igreja, mas a igreja em torno deles".

“Ao descobrir isso, podemos começar a ver com os olhos e a ouvir com os ouvidos; e uma vez que fazemos isso, o mundo e a igreja começam a parecer bem diferentes”, disse o papa. “Esta é uma conversão necessária, a verdadeira revolução e a grande graça, que pode abrir para a igreja uma nova temporada de missão”.

A palestra do papa Francisco surpreendeu os comentaristas da mídia porque não forneceu nenhuma das “medidas concretas” que havia pedido no início do encontro em 21 de fevereiro. Fontes bem informadas que participaram do evento, no entanto, disseram à América que viriam mais tarde, através de um acompanhamento substancial e sustentado do progresso do encontro.

De fato, no momento de conclusão, Frederico Lombardi, SJ, que atuou como moderador do encontro, anunciou que o Papa Francisco emitirá um motu próprio (documento que papa escreve por própria iniciativa) "sobre a proteção de menores e pessoas vulneráveis" e que "este documento acompanhará uma nova lei" do Estado da Cidade do Vaticano e as orientações para o vicariato da Cidade do Vaticano sobre o mesmo assunto”.

Lombardi disse em um comunicado que o papa "expressou a intenção de criar forças-tarefa de pessoas competentes para ajudar as conferências episcopais e as dioceses que têm dificuldade em enfrentar os problemas e produzir iniciativas para a proteção de menores".

“Esses primeiros passos são sinais encorajadores que nos acompanharão em nossa missão de pregar o Evangelho e de servir a todas as crianças do mundo, em solidariedade mútua com todas as pessoas de boa vontade que quiserem abolir toda forma de violência e abuso contra menores” apontou o jesuíta.

Em sua palestra de encerramento, o Papa Francisco forneceu dados que demonstram que o abuso sexual de menores é predominante em primeiro lugar nas famílias. Mas, como ele apontou, as estatísticas "não representam a extensão real do fenômeno... porque muitos casos de abuso sexual de menores não são relatados, particularmente o grande número cometido dentro das famílias".

Francisco também observou que a “angústia tragicamente leva à amargura, até ao suicídio, ou às vezes até a vingança, fazendo a mesmo que outrora fizeram com eles. A única coisa certa é que milhões de crianças no mundo são vítimas de exploração e abuso sexual”.

O papa, no entanto, foi além de uma revisão dos dados para expor o que discerniu como a força subjacente por trás de tudo isso: “Hoje nos encontramos diante de uma manifestação do mal descarado, agressivo e destrutivo. Por trás e por dentro da Igreja, existe o espírito do mal, que em seu orgulho e em sua arrogância se considera o Senhor do mundo e pensa que triunfou”.

Falando como “pastor da igreja”, o Papa Francisco disse: “Nestes casos dolorosos, vejo a mão do mal que não poupa nem mesmo a inocência dos pequenos. E isso me leva a pensar no exemplo de Herodes que, impelido pelo medo de perder seu poder, ordenou o massacre de todos os filhos de Belém”.

Não obstante a natureza mundial do problema, o Papa Francisco apontou que "precisamos deixar claro que, embora afetando gravemente nossas sociedades como um todo, esse mal não é menos monstruoso quando ocorre dentro da igreja".

De fato, ele disse, “a brutalidade deste fenômeno mundial se torna ainda mais grave e escandalosa na igreja, pois é totalmente incompatível com sua autoridade moral e credibilidade ética”. Francisco enfatizou o fato de que “pessoas consagradas, escolhidas por Deus para guiar as almas para a salvação, deixam-se dominar pela sua fragilidade ou doença humana e, assim, tornam-se ferramentas de Satanás”.

Como líderes da igreja, Francisco disse: “precisamos reconhecer com humildade e coragem que estamos frente a frente com o mistério do mal, que atinge mais violentamente os mais vulneráveis, pois são uma imagem de Jesus”.

Por esta razão, ele coloca, "a igreja tem se tornado cada vez mais consciente da necessidade não apenas de refrear os casos mais graves de abuso por meio de medidas disciplinares e processos civis e canônicos, mas também para confrontar o fenômeno dentro e fora da igreja".

Francisco disse que a igreja "se sente chamada para combater este mal que atinge o coração de sua missão, que é pregar o evangelho aos pequenos e protegê-los de lobos vorazes".

Também deixou inequivocamente claro, no entanto, que “se na igreja emergir até mesmo um único caso de abuso - que já em si representa uma atrocidade - esse caso será enfrentado com a maior seriedade”. Ele não usou a expressão “tolerância zero”, como fez antes e como as vítimas esperavam que fizesse, mas não deixou dúvidas de que ações decisivas seriam tomadas em todos os casos de abuso.

Francisco disse que “na ira justificada das pessoas, a igreja vê o reflexo da ira de Deus, traída e insultada por essas pessoas consagradas e enganosas”. Além disso, apontou para “o choro silencioso dos pequeninos que, em vez de encontrar neles, pais e guias espirituais encontraram atormentadores, que sacudiram os corações embotados pela hipocrisia e pelo poder”.

Resumindo a discussão do encontro, o Papa Francisco disse que “a partir de hoje, o objetivo da igreja será ouvir, vigiar, proteger e cuidar de crianças abusadas, exploradas e esquecidas, onde quer que elas estejam”. Todavia, “para alcançar esse objetivo, a igreja deve superar as disputas ideológicas e as práticas jornalísticas que muitas vezes exploram, para vários interesses, a própria tragédia vivida pelos pequenos”.

Francisco disse que “chegou a hora de trabalhar juntos para erradicar este mal do corpo de nossa humanidade, adotando todas as medidas necessárias já em vigor em nível internacional e eclesial”.

Neste contexto, disse ele, é necessário “encontrar um equilíbrio correto de todos os valores em jogo” e “fornecer diretrizes uniformes para a igreja, evitando os dois extremos de um 'justicialismo' provocado pela culpa por erros passados e pela pressão da mídia - talvez referindo-se a uma espécie de reação da multidão - e uma atitude defensiva que não consegue confrontar as causas e os efeitos desses graves crimes, referindo-se àqueles que ainda não compreenderam a gravidade da situação.

O papa procurou localizar o abuso de menores pelo clero na realidade mais ampla, mostrando que o abuso sexual de menores é generalizado no mundo. “É difícil entender o fenômeno do abuso sexual de menores sem considerar o poder”, ele disse, “já que é sempre o resultado de um abuso de poder, uma exploração da inferioridade e vulnerabilidade do abusado, o que torna possível manipulação de sua consciência e de sua fraqueza tanto psicológica, como física”.

Ele pediu a todos os católicos que ajudem a Igreja a ser libertada "da praga do clericalismo, que é o solo fértil para todas essas desgraças".

“Eu faço um apelo sincero por uma batalha total contra o abuso de menores, tanto sexualmente quanto em outras áreas, por parte de todas as autoridades e indivíduos, pois estamos lidando com crimes abomináveis que devem ser apagados da face da terra”, disse o papa.


America Magazine - Tradução: Ramón Lara