terça-feira, 30 de outubro de 2018

Movimentos sociais bloqueiam trecho da Av. Paulista em ato contra Bolsonaro

Grupo está em frente ao MASP e bloqueia via no sentido Consolação. Protesto cobra a manutenção dos valores democráticos, liberdade de manifestação e expressão.
Por G1 — São Paulo

Manifestantes ligados à diversos movimentos sociais realizam um protesto contra o fascismo na Avenida Paulista, em São Paulo, após concentração no vão livre do Museu de Arte de São Paulo — Foto: Kevin David/A7 Press/Estadão Conteúdo
Manifestantes ligados à diversos movimentos sociais realizam um protesto contra o fascismo na Avenida Paulista, em São Paulo, após concentração no vão livre do Museu de Arte de São Paulo — Foto: Kevin David/A7 Press/Estadão Conteúdo

Movimentos sociais, sindicais e estudantis protestam na noite desta terça-feira (30), na Avenida Paulista, região central de São Paulo, contra o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

O ato é organizado pelo Povo Sem Medo, MTST, UNE, sindicatos entre outros. Os manifestantes estão em frente ao vão livre do Masp e ocupam faixas da via sentido Consolação.

Divulgado nas redes sociais, o protesto cobra a manutenção dos valores democráticos, a liberdade de manifestação e expressão por conta das declarações feitas pelo presidente eleito a seus opositores.

Protesto na Avenida Paulista contra Jair Bolsonaro  — Foto: Reprodução/TV Globo
Protesto na Avenida Paulista contra Jair Bolsonaro — Foto: Reprodução/TV Globo

"Bolsonaro foi eleito presidente. Mas não imperador. Não pode passar por cima dos valores democráticos, da liberdade de manifestação e expressão. Precisa respeitar a oposição e os movimentos sociais, não ameaça-los. Por isso estaremos nas ruas, pelas liberdades democráticas e por nossos direitos. Essa resistência é legítima e não iremos silenciar diante de qualquer ataque. Vamos sem medo!", afirma Guilherme Boulos em postagem no Facebook. O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) concorreu à presidência da república pelo PSOL.

Em entrevista ao Jornal Nacional, na noite desta segunda-feira (29), Bolsonaro foi questionado sobre a declaração: "os marginais vermelhos serão banidos da nossa pátria", feita feitas no dia 21 de outubro, por telefone, a apoiadores que se manifestavam a seu favor em São Paulo.


"Foi um discurso inflamado, com a avenida Paulista cheia, e logicamente eu estava me referindo à cúpula do PT e cúpula também do PSOL", disse Bolsonaro.

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