quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Diretor de filme da Lava Jato assistiu à coercitiva de Lula dentro da sede da PF

O Jornal de todos Brasis
Diretor de filme da Lava Jato assistiu à coercitiva de Lula dentro da sede da PF
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QUI, 31/08/2017 - 09:48


Jornal GGN - Em março passado, o delegado Igor Romário de Paula negou veementemente ao juiz Sergio Moro o vazamento de imagens da condução coercitiva de Lula à revista Veja e aos produtores do filme sobre a Lava Jato. De fato, o delegado não cedeu "quaisquer imagens (...) a qualquer pessoa, empresa ou veículo de comunicação". Mas deixou o diretor de cinema Marcelo Antunez assistir à gravação dentro da sede da Polícia Federal.


Antunez afirmou que assistiu a várias gravações da PF para conhecer como eram feitas as "abordagens", mas nenhum vídeo foi exibido na íntegra. Entre os trechos assistidos, estava a condução coercitiva de Lula. "A gente só pôde assistir a esses vídeos lá dentro da Polícia e com todos os oficiais em volta. Foi de uma maneira muito controlada", relatou o diretor. Ele negou ter levado material da PF para a produtora.

Acompanhe a partir dos 9 minutos:
Em março, a defesa de Lula entrou com ações para impedir que as imagens da condução coercitiva de Lula fosse divulgadas na mídia. Moro, à época, negou o pedido para "censurar" qualquer exibição e afirmou que era preciso confiar na palavra da PF, descartando qualquer investigação sobre o episódio. 

Escuta clandestina pegou conversa de Moro com o amigo advogado, mas diálogo nunca foi divulgado.

Por Joaquim de Carvalho -  31 de agosto de 2017
 

Zucolotto, Moro e a ficha do réu que denunciou o amigo do juiz: com a denúncia, vem à tona passado incômodo para Moro
A denúncia do advogado Rodrigo Tacla Durán, antigo prestador de serviços da Odebrecht, de que um amigo de Moro tentou lhe vender facilidades na Lava Jato desenterrou um passado incômodo para o juiz federal de Curitiba.

A relação de Moro com o advogado Carlos Zucolotto Júnior vai além da amizade. Além de ter dividido um escritório de advocacia com a mulher de Moro, Zucolotto figurou como advogado em um processo no qual Moro era parte — nesse caso, parte mesmo, já que ele foi alvo de escutas telefônicas clandestinas realizada pelo advogado e lobista Roberto Bertholdo.


O passado incômodo foi revelado em dois CDs entregues à jornalista Denise Mello, então na rádio Bandnews de Curitiba. Ali estavam as transcrições das conversas de Moro. Bertholdo divulgou os registros da interceptação clandestina para se defender de um processo em que se encontrava preso, acusado de lavagem de dinheiro e tráfico de influência. 

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Na entrevista que concedeu à rádio, de dentro da cadeia, ele contou que o doleiro Alberto Youssef, solto por Moro num acordo de delação premiada em 2004, estava operando intensamente no mercado paralelo e, com a delação dele, outros doleiros haviam sido presos ou saíram do mercado. Youssef ficou praticamente sozinho no comando do submundo da lavagem de dinheiro.

Segundo Bertholdo, “a delação premiada concedida pela 2.ª Vara Criminal Federal de Curitiba ao doleiro Alberto Youssef tem feito com que ele estabeleça um monopólio do câmbio no Brasil”, conforme registro da entrevista, feito pelo jornal O Estado do Paraná.

A Bandnews, propriedade do grupo J Malucelli, cujo dono é hoje muito amigo de Moro, publicou a entrevista, mas não levou ao ar o conteúdo da interceptação telefônica.

Segundo Denise contou em depoimento à Justiça, a razão foi a origem clandestina das gravações. O depoimento dela foi relatado num processo que tramitou no Tribunal Regional Federal da 4a. Região:

“Denise arrematou, ainda, que, uma vez terminada a entrevista, relatou o ocorrido ao seu coordenador, Gladimir Nascimento. Após deliberarem em conjunto sobre o assunto, levando em conta que os áudios tinham sido obtidos de forma clandestina, resolveram não divulgá-los (sic), motivo pelo qual a entrevista em questão foi ao ar no dia seguinte, 15/03/2006, sem que fosse divulgado ao público o conteúdo das gravações ilícitas.”

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Denise Mello já não trabalha mais na Bandnews. Eu a localizei na Banda B, outra emissora de Curitiba.

Pouco antes de entrar no ar, ela falou comigo por telefone. “Lembro vagamente desta história”, contou. Você prestou depoimento à Justiça? “Não lembro, posso ter prestado”. Quando eu li o que a Justiça relatou sobre seu depoimento, ela disse que ocorreu, sim, o depoimento, mas que não havia registrado na memória em razão da falta de notoriedade do Moro à época.

“O Moro não era ainda o MORO, entende?”, afirmou. Houve alguma pressão do Malucelli para que as gravações da escuta não fossem divulgadas? “Não, de jeito nenhum. Foi uma decisão minha e do meu chefe na época, Gladimir”, respondeu, e em seguida disse que entraria no ar e que não poderia mais falar.

Em outra ação, apresentada como recurso perante o Superior Tribunal de Justiça, existe o registro de um depoimento de Moro prestado à forca-tarefa do Ministério Público Federal na época, da qual fazia parte o procurador da república Carlos Fernando dos Santos Lima. É relatado que, no grampo clandestino, há a gravação de uma conversa entre Moro e o advogado e amigo Zucolotto.

” (…) foram ouvidas as conversas referentes às fitas apreendidas e que constam nos autos, podendo o depoente reconhecer sua própria voz e diálogos mantidos com o Delegado de Polícia Federal Paulo Roberto Falcão, com o Procurador da República Vladimir Aras, com a Desembargadora Maria de Fátima Labarrère, com o Promotor de Justiça do Estado do Paraná Cruz (de Maringá), com um amigo de nome Carlos Zucolotto, com familiares (filha e esposa) e, segundo lhe parece, também uma conversa com o DPF Luiz Pontel “(fls. 11/12 do Apenso I, volume I).

Apenas a partir desse instante (da obtenção dessa prova) é que o Magistrado pôde ser considerado vítima do delito estando, assim, impedido para o julgamento do feito. O MP, na mesma data da oitiva do Julgador, ingressou com a respectiva Exceção (fls. 281/284, do apenso V, volume II). Em 29.08.05, Sérgio Moro acolheu o pleito, dando-se como impedido (fl. 285 do apenso V, volume II).”

O juiz Sérgio Moro se mobilizou para que Roberto Bertholdo fosse condenado por crimes contra a honra. Sua mulher e o amigo Zucolotto atuaram no processo em que o advogado e lobista pretendia que fosse aceita exceção da verdade — isto é, quando a alegada injúria ou difamação são decorrentes de fatos ocorridos efetivamente.

O expediente da exceção da verdade não foi aceito, e as fitas foram colocadas sob segredo de justiça e jamais divulgadas, o que é correto.

Grampos ilegais atentam contra o direito à intimidade e à privacidade,  princípio que o juiz Moro, onze anos depois, não respeitaria, ao divulgar conversas privadas e de autoridades com foro por prerrogativa de função ao Jornal Nacional, da TV Globo.

O que faria Moro de 2006 se julgasse Moro de 2016, quando as conversas da presidente Dilma, de ministros e dona Marisa Letícia foram expostas como gasolina atirada a uma fogueira que ardia em praça pública?

Papa Francisco comovido pela perda de vidas humanas após furacão Harvey nos EUA

Papa Francisco durante alguns instantes de oração. Foto: L'Osservatore Romano

VATICANO, 31 Ago. 17 / 01:00 pm (ACI).- O Papa Francisco se manifestou “profundamente comovido pela trágica perda de vidas e a imensa devastação material” provocadas pela passagem do furacão Harvey pelos estados do Texas e Louisiana, nos Estados Unidos.

O Santo Padre, através de um telegrama enviado pelo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, ao Arcebispo de Galveston-Houston, Cardeal Daniel Di Nardo, transmitiu sua “proximidade espiritual aos atingidos pelo violento furacão”.

No telegrama, o Cardeal Parolin afirmou que o Papa reza pelas vítimas e pelas suas famílias e por todos os envolvidos nas atividades essenciais de socorro, de restabelecimento e de reconstrução.

Do mesmo modo, confia que “as necessidades imensas e imediatas de tantos indivíduos e comunidades continuarão a inspirar uma vasta corrente de solidariedade e recíproca ajuda nas melhores tradições da nação”.

Finalmente, o Secretário de Estado garantiu no telegrama que o Papa Francisco “envia a sua bênção como penhor de consolação, força e paz no Senhor”.

Ao menos 30 pessoas morreram e mais de 30 mil ainda não conseguiram voltar para casa desde a sexta-feira, 25 de agosto, quando o furacão Harvey chegou ao estado do Texas com uma força da categoria 4 e, logo depois, se dirigiu para Louisiana.

Grandes áreas do território ficaram submersas e muitas casas foram destruídas ou gravemente danificadas. As perdas econômicas causadas pelo desastre natural são calculadas em aproximadamente 40 bilhões de dólares.

O Arcebispo de Los Angeles, Dom José Gómez, anunciou a organização de uma coleta em todo o país a arrecadar fundos destinados a ajudar os atingidos pelo furacão.

Da Colômbia, o clamor do papa pela Amazônia

domtotal.com
'Há um interesse especial do papa a respeito do papel da Igreja na Amazônia. Ele fará uma forte declaração sobre essa região, em Villavicencio'.
'A Amazônia é o futuro, é o confim das periferias, mas o início das oportunidades para um futuro na Terra'.
'A Amazônia é o futuro, é o confim das periferias, mas o início das oportunidades para um futuro na Terra'. (Agência Brasil)

Por Andrés Beltramo Álvarez

Paz e reconciliação. Sim, mas algo a mais. Na Colômbia, o papa não falará somente de perdão e unidade, também levantará a voz pelo futuro da “casa comum”. Fará isto em Villavicencio, no coração do país. Clamará pelo destino da Amazônia, não em chave ambientalista, mas como uma genuína preocupação pelo futuro da humanidade. Nesses mesmos dias, um grupo de especialistas do mundo debaterá, em Bogotá, como aplicar o pensamento do pontífice sobre o cuidado com o meio ambiente.

Jorge Mario Bergoglio percorrerá a capital colombiana e as cidades de Medellín, Villavicencio e Cartagena, de 6 a 11 de setembro. Uma visita esperadíssima, que sacudirá o país. Aproveitando a ocasião, a Universidade Javeriana acolherá o congresso intitulado Do direito humano à água ao direito à paz. Uma iniciativa convocada pela Cátedra de Diálogo e Cultura do Encontro, de seu velho amigo Luis Liberman, e apoiada pela Fundação Gaia Amazonas, de Martín von Hildebrand, um dos maiores especialistas no mundo sobre essa região.

“Quando falei com o Papa sobre o projeto, perguntou-me, brincando: Não chegou a pensar em um país mais tranquilo para ir? E lhe retruquei: Não chegou a pensar em um país mais tranquilo para promover a paz?”, contou Liberman, rindo, em entrevista ao Vatican Insider. “Ele agradece por tudo o que estamos fazendo na Colômbia, valoriza, pediu-nos que tenhamos cuidado, que ficaria encantado em nos encontrar como grupo, mas não sabe se poderá, mas que o apoia completamente”.

Este seminário, previsto para os dias 7 e 8 de setembro, nasceu no Vaticano, em fevereiro passado. Em um intervalo de outro encontro intitulado Direito humano à água, que reuniu mais de 90 especialistas do mundo e terminou com um discurso do papa na sala central da Pontifícia Academia das Ciências, Liberman e von Hildebrand (neto de um destacado filósofo católico alemão) concordaram com a necessidade de dar continuidade às palavras de Francisco.

Em sua mensagem, Francisco havia advertido que a próxima grande guerra mundial se daria pela água. “O papa se interessa pela água porque é o começo da vida, é a condição para qualquer existência. É algo muito óbvio, não se deve buscar respostas rebuscadas. Por isso, ele está convencido que a próxima grande guerra pode ser pela água”, explicou Liberman.

Que relação guarda a água e o fim do conflito colombiano? Para ele, também antropólogo, o vínculo é mais importante do que parece. Um problema geopolítico, como o processo de paz, exige uma mudança social de fundo, “outro tipo de cidadania”. É necessário “repensar o desenvolvimento” para acabar com a cultura da violência e transitar para uma cultura do encontro.

“Do território colombiano, 30% não são dirigidos pelo Estado colombiano. A retirada das FARC provocará vazios de poder. Isto surge do que nos contam os próprios colombianos que tem uma alta percepção do potencial exímio de seu país e que é real. Assume-se com naturalidade essa situação de um território com normas e outro sem normas, enquanto o que se requer construir é um espaço com direitos para todos”, explicou.

“Na Amazônia convivem guerrilheiros, desmobilizados, camponeses, povos originários. Há uma quantidade de coisas que foram normalizadas, mas devemos converter novamente em questões estranhas para propiciar uma cultura do encontro. Não é possível que no cotidiano consideremos como normal a morte violenta do outro, não é normal. Os conflitos não são espontâneos, surgem por interesses que correspondem a determinados grupos sociais”, disse.

Nesta mudança de perspectiva, a água é fundamental. É um bem, um recurso, pode dar vida, mas também pode matar. Dela dependem vítimas e vitimários igualmente. Daí a inspiração para o encontro sobre a água, que contará com presenças destacadas como a do cardeal Claudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o Clero do Vaticano. Ele participará na qualidade de presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM).

Também estarão presentes o coordenador do Território e Meio Ambiente da Organização de Povos Indígenas da Amazônia Colombiana (OPIAC), Mateo Estrada, o ministro do Meio Ambiente da Colômbia, Luis Gilberto Murillo Urrutia, o ex-chanceler argentino Rafael Bielsa, e o chefe da Alta Assistência para o Pós-conflito, Direitos Humanos e Segurança da Colômbia, Rafael Pardo Rueda.

A reunião conta também com os avais da Pontifícia Academia das Ciências e de Alisos (Alianças para a Sustentabilidade). Marcelo Sánchez Sorondo, chanceler da academia, dissertará sobre Uma ecologia integral para a cultura do encontro.

“Não organizamos o encontro para que o papa esteja presente, porque não corresponde. Ele vai a Colômbia para levar bálsamo humano, mas quando terminar sua visita os conflitos do país continuarão ali. Por isso, perguntamo-nos: e se ajudarmos para que sua mensagem permaneça?”, apontou Liberman.

E destacou: “Há um interesse especial do papa a respeito do papel da Igreja na Amazônia. Ele fará uma forte declaração sobre essa região, em Villavicencio. Em sua encíclica Laudato Si’, ele apresenta uma nova geopolítica, na qual o direito à existência tem um componente fundamental na água. Neste contexto, é chave a Bacia do Amazonas, que ocupa sete países, mas que atinge todo um continente e é um pulmão para o mundo. A Amazônia é o futuro, é o confim das periferias, mas o início das oportunidades para um futuro na Terra”.


Vatican Insider, 30-08-2017.

Polícia Federal - A Lei é para Todos - Filme partidário

Filme da Lava Jato é caricatura mal feita da PF, diz presidente de federação

30 AGO 2017Por FolhaPress11h:24

O presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), entidade que representa todas as categorias da Polícia Federal, Luís Antônio Boudens, fez duras críticas ao filme "Polícia Federal - A lei é para todos", inspirado na Operação Lava Jato. Segundo Boudens, a obra exagerou no "propagandismo" dos delegados e traçou uma imagem caricata dos policiais federais.

Em mensagem enviada pela sua assessoria, Boudens diz que assistiu à pré-estreia do filme, em Curitiba, e saiu decepcionado do cinema. - Divulgação
Em mensagem enviada pela sua assessoria, Boudens diz que assistiu à pré-estreia do filme, em Curitiba
 e saiu decepcionado do cinema. 
"A permissão poética e a ficção retiraram a essência da Polícia Federal, ignorando aqueles que, de fato, descobriram a autoria e a materialidade de um dos maiores crimes de corrupção no país, dando lugar a uma mensagem corporativa", afirmou.

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Filme da Lava Jato é caricatura mal feita da PF,
diz presidente de federação. '
A Fenapef defende uma política de valorização do trabalho dos agentes, escrivães, papiloscopistas e peritos da Polícia Federal em comparação com os delegados, que são representados pela ADPF (Associação dos Delegados da PF). Uma das críticas da Fenapef é a de que os delegados se apropriam dos trabalhos dos outros profissionais da PF durante a divulgação das operações.

Boudens aponta erros factuais no roteiro. "No decorrer do filme há cenas de delegados realizando prisões (como a fantasiosa cena de prisão do doleiro Alberto Youssef) e coletando provas em campo durante cumprimento de mandado de busca e apreensão (como no sítio de Paulo Roberto Costa)", exemplificou. "A sociedade precisa entender que todo o processo investigativo é realizado em conjunto e não exclusivamente por um cargo.

Os demais cargos da Polícia Federal estão na ponta do processo investigativo e jamais poderiam ter sido esquecidos ou relegados a uma penumbra ante sua importante atuação profissional, reforçando um estereótipo nada saudável para a segurança pública", disse Boudens. "A obra desenrolou-se entre a distorção da realidade do dia a dia das investigações e os propósitos políticos, apesar da tentativa da direção do filme, e até dos personagens, em dizer o contrário".

A conclusão do presidente da Fenapef é de que o filme não retratou com precisão a realidade da operação policial. "O roteiro do filme enaltece o trabalho da Polícia Federal e as virtudes inquestionáveis da Operação Lava Jato, mas retrata cenas muito distantes do mundo real", diz.

Para o sindicalista, a suposta distorção é resultado do apoio dado pela direção da PF à produção do filme, que foi "retribuído com um exagerado "propagandismo" ao cargo de delegado, alijando peritos e agentes federais, por exemplo, de situações cruciais durante a operação".

Boudens termina sua análise dizendo que espera que, caso haja sequência do filme, os produtores "deixem de lado narrativas inverossímeis e tratem a Polícia Federal com mais realismo e menos caricatura".

DIREÇÃO

"O noticiário trata do 'pós-fato', quando as coisas já aconteceram. Quisemos mostrar o 'pré-fato', como foi feita a investigação", diz o diretor Marcelo Antunez. "O único jeito de contar isso é falar dos investigadores. Muitos detalhes do que aconteceu as pessoas não conhecem".

Como o foco é na investigação, não no processo, o papel do juiz Sergio Moro é lateral.
Antunez diz que "carregou um pouquinho nas tintas", pois o filme "não é um documentário", mas que se manteve fiel aos principais fatos.

O diretor disse ter conversado com mais de 40 pessoas durante a preparação, entre delegados, procuradores da República, Moro e até diretores da Petrobras. Ele e o elenco também tiveram conversas com alguns dos principais personagens da Lava Jato.

Morte de Diana, ‘a princesa do povo’, completa 20 anos

G1, MUNDO

Relembre o acidente e sua repercussão


Se a visita foi marcante e inesquecível para Martins, ele acredita que todos os angolanos partilham do seu sentimento. “A imagem da princesa Diana em Angola ainda é viva, mesmo 20 anos após a sua morte, e sua passagem pelo país jamais será esquecida. De uma maneira ou de outra, sua imagem está lá. Vinte anos depois, se você fala dela, as pessoas ainda irão se lembrar”, comenta ele, que atualmente é chefe da subdelegação do CICV em Nzérékoré, na República da Guiné.

Fonte: G1

Proposta de Celebração para o Dia do Catequista, 27 de agosto

Dia do Catequista, 27 de agosto
Arquidiocese de Fortaleza
Proposta de Celebração para o Dia do Catequista, 27 de agosto
A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Biblico-Catequética publica a proposta de Celebração para o Dia do Catequista, dia 27 de agosto, elaborada pelo padre Thiago Faccini Paro e por Eurivaldo Ferreira. A proposta de celebração, busca integrar catequese e liturgia, com um roteiro baseado no Ofício Divino (liturgia das horas).
Segundo os autores, mais que um momento repleto de alegorias, a proposta quer resgatar a nobre simplicidade, o silêncio, a centralidade da Palavra de Deus e a ritualidade, elementos fundamentais na liturgia cristã.

Game of Thrones tem algo importante a dizer sobre o furacão Harvey e as mudanças climáticas

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Jesuíta dos Estados Unidos analisa cenário do país tomando Game of Thrones como metáfora.
Também nos encontramos submergidos em conflitos internos, guerras e inimigos, muitos deles de extrema urgência.
Também nos encontramos submergidos em conflitos internos, guerras e inimigos, muitos deles de extrema urgência. (Reprodução/ HBO)
Por Jim McDermott, SJ*

A partir da estréia do seriado, em que os gêmeos de ouro e nobres, Cersei e Jaime Lannister empurraram Bran Stark, de 7 anos, por uma janela para proteger o segredo do seu amor proibido, maquinas políticas brutais tornaram o "Jogo dos Tronos" um tema inescapável de toda a conversa sobre  inverno em todos os lugares. Em "GOT", nenhum juramento é totalmente confiável, nenhum personagem é realmente seguro. (Diga-me que não estou sozinho por ter ficado aterrorizado com a vida de Arya, mesmo quando ela caminhou até Little finger na noite deste último domingo (27). Eu sei que ela é um homem sem rosto, mas ESTE É O MINDINHO).

À medida que a audiência do show foi aumentando, seus personagens e temas passaram a preencher não apenas nossa imaginação, mas nossas manchetes. Toda nova inversão ou drama político é interpretado à sua luz: Steve Bannon é AryaStark (ou mais recentemente, The Night King, o Rei da Noite), Jared Kushner Mão do Rei, John Kelly, um dragão (o que acho que faz o Donald Trump DaenerysTargaryen – pensem o que pensem).

Mas nesta temporada o seriado tem trabalhado duro para demonstrar que seu título é uma armadilha, uma artimanha. Não importa quem se sente no Trono de Ferro, chama-se de realeza e use uma coroa bonita, há apenas dois poderes reais em Westeros, o da vida e o da morte. E eles estiveram em guerra desde o início do seriado. Na cena de abertura do seriado, a patrulha se encontra com os mortos de alguma forma reanimados. Um grande plano da primeira temporada é também Jon Snow comprometendo-se a proteger esta muralha de gelo de 300 milhas de comprimento e 700 pés de altura. Faz já muito tempo que a muralha deixou de ser necessária, o seu propósito foi reduzido à mesma política estreita que todo o resto. Mas a questão estava sempre nesse nível: que tipo de ameaça poderia exigir um muro como esse?

Nesta temporada, enquanto a maioria dos principais personagens lutava para proteger, aumentar ou consolidar seu poder, contudo, Jon Snow esteve de pé na fronteira, tentando desesperadamente levar a atenção para longe de si. "Estamos todos do mesmo lado", ele continua insistindo, principalmente no quebra-cabeça da trama. "Não se trata de viver em harmonia. É só viver".

A ressonância da série com nossos próprios tempos é inegável. Também nos encontramos submergidos em conflitos internos, guerras e inimigos, muitos deles de extrema urgência.

Entretanto, eventos como as inundações sem precedentes em Houston ilustram que também estamos diante de uma ameaça muito maior. Podemos discutir sobre a escala ou as etapas, mas o desastre climático global está chegando. O recente artigo da Revista de Nova York sobre os cenários que podem acontecer tem sido muito debatido pelo seu exagero, mas mesmo uma centésima das catástrofes que prevê poderia supor uma porcentagem significativa e a vida neste planeta poderia se confrontar com uma grande ameaça de existência.

As acusações de exagero também foram usadas para escrever um relatório de ProPublica e Texas Tribune em março de 2016, em que cientistas têm dito há anos que "a tempestade perfeita de Houston está chegando - não é uma questão de se existe ou não, mas quando". No momento em que o novo prefeito de Houston, Sylvester Turner foi abordado para perguntar sua opinião, emitiu este comunicado divulgado pelo diretor de segurança pública e segurança interna da cidade: "Somente uma pequena porção da cidade de Houston está em risco de uma grande tempestade".

A mudança climática é a verdadeira batalha diante de nós, uma batalha claramente contra a extinção. Parece ridiculamente fantástico colocá-lo assim. Se pelo menos tivéssemos dragões e um Rei da Noite para nos ajudar a acreditar. Como Dany diz: "Você tem que ver isso para saber". Mas nós estamos vendo isso, em lugares como Houston, e nossas conclusões parecem espelhar as de Cersei: você pode continuar e lutar, eu vou ficar aqui e agir como se o jogo ainda fosse importante e eu estivesse ganhando.
*Jim McDermott, SJ, estudou literatura nas universidades Marquette e Harvard, Antigo Testamento e Liturgia na Weston Jesuit School of Theology. Foi professor da Red Cloud Indian School em Pine Ridge Indian Reservation e editor associado da revista América. Recentemente é padre.

A ética do dom. O gesto do profeta

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Defender os direitos humanos é missão profética do ser ético.
Aos 98 anos, dom José Maria Pires combateu o bom combate (1Tm 4,7) e partiu no mesmo dia de dom Luciano Almeida (2006) e dom Helder Câmara (1999).
Aos 98 anos, dom José Maria Pires combateu o bom combate (1Tm 4,7) e partiu no mesmo dia de dom Luciano Almeida (2006) e dom Helder Câmara (1999). (CNBB)
Por Élio Gasda*

Mais um profeta se foi. Aos 98 anos, dom José Maria Pires combateu o bom combate (1Tm 4,7). E no mesmo dia de dom Luciano Almeida (2006) e dom Helder Câmara (1999). Negro, participou do Concílio Vaticano II. Arcebispo de João Pessoa por 30 anos, ao renunciar, por idade, transformou-se em emérito peregrino. Esteve à frente do movimento negro no Brasil. Tinha carinho especial com os padres casados e suas famílias. Sempre defendeu a presença das mulheres na Igreja. “Pés descalços, camisa arregaçada na luta pelos pobres e alegria convicta no coração”. Uma mensagem de vida plena e conversão. Essa é a herança, o exemplo que fica de dom Zumbi, como era carinhosamente chamado. Como Jesus, se integrou ao mundo para cumprir sua missão. Num gesto ético saiu do centro e foi para a margem da sociedade, entre os pobres. Sua Páscoa nos remete a reflexão sobre a ética da regra de ouro: “Tudo que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles” (Mt 7,12).

A palavra ética tem raiz grega. Ethos, originalmente refere-se ao estilo humano de habitar, arte de viver, com caráter. Traduzido ao latim como moral, recebeu o sentido de comportamento, costume, hábito. É uma ciência teórica e prática sobre a conduta humana, consciente e livre de viver no mundo com os outros. Todo ser racional, livre e autônomo pergunta pelo que deve fazer e como agir, por que escolhe tal comportamento e onde quer chegar com suas atitudes.

Você é um pai exemplar, mas na empresa é agressivo com seus subordinados ou vice-versa. Luta contra a corrupção, mas veste a camisa da CBF. Ensina seu filho a não colar na escola, mas pagou para alguém fazer sua monografia. Não se comove diante das tragédias, mas entra em depressão com a morte do seu cãozinho. A ética existe para o outro, não para você. A ética não se reduz a cumprir um conjunto de normas externas, mas é fruto de convicções pessoais, ideais e aspirações profundas. A pessoa deve ser a mesma em todas as dimensões da existência. Trate os outros como você gostaria de ser tratado! Sempre.

O núcleo da ética que corresponde ao pronome pessoal de primeira pessoa (eu) é a afirmação de si mesmo e da própria liberdade. É o sujeito da ação, que diz: “eu faço” e antes de agir diz: “eu posso” e “eu quero agir assim”. A ética começa quando, junto ao eu, aparece um tu. Então, a ética nasce no encontro com o outro. Não existe verdadeiro conhecimento do outro fora da ética (Kant). Ao reconhecer o outro me afirmo como sujeito ético. Somos conhecidos pelos nossos atos, protagonistas de nós mesmos. Nossas atitudes são nossa versão daquilo que acreditamos ser uma vida humana. “Quem sou eu?”, ou “quem eu quero ser?" a partir desta atitude? É um modo de relacionar-se com os outros estruturado em convicções, valores e princípios. O encontro entre o tu e o eu configura um nós com eles e elas e aponta o caminho da plena realização como seres humanos. A descoberta do nós me diz como agir. A realização mais efetiva do desejo humano é a relação, a vida em comum.

O eu deve abdicar de ser o centro, ir para a margem para centrar-se no outro. Diante da miséria, da fome, da nudez e da morte do outro, minha liberdade se sente culpada, passando de liberdade culpada à responsabilidade. Viver humanamente exige responsabilidade.

A regra de ouro é um padrão comum presente nas várias culturas, religiões e filosofias. O cristianismo vê em cada ser humano a imagem do próprio Deus. “Deus não faz distinção de pessoas” (At 10, 34). Todos são alguém. Esta verdade, que está no coração do Evangelho, é o ponto de partida da ética. Cristo, ao revelar a misericórdia do Pai, fez da ética um assemelhar-se ao Pai. Jesus recupera o verdadeiro sentido da ética. A resposta ao sofrimento do outro antecede qualquer obrigação religiosa ou norma moral. Iniciativa, sem esperar retribuição. Esta é a via da nossa passagem pelo mundo fazendo o bem (At 10, 38). A ética cristã não se limita a ordenar ou proibir, mas em salvar vidas, erguer humilhados. Uma ética exigente. Forte, porque forte é a resistência de uma moral de rótulos e etiquetas: bons e maus, puro e impuro, justo e pecador. “Amai-vos como eu vos amei” (Jo 13,34)! Eis a essência do cristianismo. Jesus fez a diferença na vida dos que sofrem. “Vai e tu também faze o mesmo” (Lc 10,37). Defender os direitos humanos é missão profética do ser ético. Não há mais lugar para acomodados e passivos. “Do centro para a margem!” (Dom José Maria Pires).

*Élio Gasda é doutor em Teologia, professor e pesquisador na FAJE. Autor de: Trabalho e capitalismo global: atualidade da Doutrina social da Igreja (Paulinas, 2001); Cristianismo e economia (Paulinas, 2016).

A passagem secreta dos Papas

  Agência I.Media / Aleteia Brasil | Ago 30, 2017
© CPP/CIRIC
Última via de fuga dos Papas, essa passagem secreta é uma espécie de fantasma que persegue muitos escritores

Mais que uma passagem subterrânea, trata-se de um instigante corredor embutido na única muralha medieval de Roma, conectando o Palácio Apostólico vaticano ao Castelo Sant’Angelo, ou Santo Anjo, à beira do rio Tibre, desde o século XIII.

Última via de fuga dos Papas, essa passagem secreta é uma espécie de fantasma que, com numerosas imprecisões, assombra a imaginação de muitos escritores. Aliás, foi visitando esse pequeno corredor que Dan Brown teve a ideia de escrever o best-seller Anjos e Demônios, uma desvairada ficção que transforma o Vaticano em cenário de extravagantes conspirações.

O escritor norte-americano afirma que a passagem tem cerca de 400 metros de extensão e chega até a biblioteca privada do Papa. Na verdade, o percurso é de 800 metros e chega até perto da residência pontifícia, acima da sede atual dos correios vaticanos.


© Public domain
Um dos raros vestígios medievais de Roma, esta passagem foi construída a partir de um pequeno muro levantado pelo rei dos ostrogodos que invadiram Roma no ano 546. O muro, na época, ligava o sopé da colina vaticana ao mausoléu de Adriano, sobre o qual seria erguido, pouco tempo depois, o atual Castelo Santo Anjo. Sobre essas fundações, Leão IV edificou no início do seu pontificado um verdadeiro muro de proteção para a antiga basílica vaticana, saqueada pelos sarracenos em 846. O muro leonino, construído por prisioneiros sarracenos e imigrantes corsos, percorre a colina e se volta para o rio. Pesadas correntes esticadas de uma margem à outra permitiram bloquear, naqueles tempos, a passagem das embarcações.

Uma primeira passagem foi preparada por ordem de Nicolau III, que decidiu fazer do Palácio Vaticano a residência do Papa e instalou a própria família no Castelo Santo Anjo. No século XV, a via de fuga já existente foi transformada numa passagem dupla: a parte de baixo, coberta e protegida por dispositivos de defesa, era reservada ao Papa; a parte superior, às tropas pontifícias.

Embora muita gente goste de fantasiar escapadelas dos Papas para encontrar suas alegadas amantes ou para assistir a sessões de tortura dos prisioneiros do castelo, a passagem é, na verdade, apenas uma rota de fuga e de socorro, usada em emergências.

Alexandre VI, o famoso Papa Bórgia, a usou em 1494 para se refugiar no Castelo Sant’Angelo quando as tropas francesas do rei Carlos VIII invadiram Roma.

Em 6 de maio de 1527, as facções protestantes de Carlos V saquearam Roma: 147 guardas suíços morreram tentando proteger o túmulo de Pedro, enquanto outros 42 deram cobertura ao Papa Clemente VII, que, atravessando a passagem de emergência, se refugiou no castelo. Desde então, no dia 6 de maio de cada ano, os guardas suíços prestam juramento de fidelidade ao dever e homenageiam os seus heroicos predecessores.

Cedida à República Italiana em 1990 e restaurada por ocasião do Jubileu do Ano 2000, a maior parte da passagem “secreta” já é acessível ao público desde 2013, graças a um acordo bilateral com o Estado Vaticano. O trabalho do Ministério da Cultura italiano tornou possível percorrer a estreita galeria até a Torre do Mascherino, bem próxima do Palácio Apostólico. A diferença da manutenção entre o lado italiano e os 80 metros pertencentes ao Vaticano é flagrante: a parte vaticana está coberta de folhas mortas, tal como o seu uso defensivo, relegado a outras eras…

10 passagens bíblicas para descansar teus problemas em Deus

  pildorasdefe.net | Ago 30, 2017
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Para consultar em momentos de tribulação

Estas citações bíblicas são apropriadas para que consultar em momentos de tormenta em tua vida. O Senhor te chama e convida a encontrar calma Nele.

1 – Proteção e refugio seguro

Seria bom que em todo momento tivesses presente o seguinte:

“O Senhor é bom, é um refúgio na tribulação; conhece os que nele confiam.” Naum 1, 7.

2 – Diante dos problemas, contrariedades e dificuldades

Os problemas sempre estarão presentes em nossas vidas, não podemos desanimar quando eles acontecem, o importante é não perder a paciência e seguir confiando em Deus.

“Em tudo somos oprimidos, mas não sucumbimos. Vivemos em completa penúria, mas não desesperamos. Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos.” II Coríntios 4, 8-9.

3 – A segurança da Salvação de Deus

O Deus da vida e do amor, não nos desampara nem nos deixa sozinhos. Ele age em todos os momentos. Aprende a dizer como o salmista:

“Em meio à adversidade vós me conservais a vida, estendeis a mão contra a cólera de meus inimigos; salva-me a vossa mão.” Salmos 137, 7.

4 – Alegria e confiança em Deus

Deus Todo Poderoso, conhece tudo de nós. Achas que Ele nos abandonará nas horas da provação? Alegra-te! Ele sempre está atento aos seus filhos!

“Vós sois meu asilo, das angústias me preservareis e me envolvereis na alegria de minha salvação.” Salmos 31, 7.

5 – Tudo se move por ordem de Deus

Se pões tua confiança em Deus, ele moverá as coisas e situações de tal maneira que sejas favorecido por sua graça.

“Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios.” Romanos 8, 28.

6-  O auxilio Divino 

Com a ajuda de Deus podes contar sempre. Ele tem um grande caminho de salvação escondido nas circunstâncias complexas que você vive.

“Para os montes levanto os olhos: de onde me virá socorro? O meu socorro virá do Senhor, criador do céu e da terra.” Salmos 120, 1-2.

7 – Entrega tudo ao Senhor

Todo peso, preocupação ou problema que esteja perturbando tua alma, coloca debaixo do amparo do Deus que tudo pode.

“Confiai-lhe todas as vossas preocupações, porque ele tem cuidado de vós.” I Pedro 5, 7.

8 – Hoje é o dia

Deus age agora nessa situação que lhe traz inquietação.

“Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.”  Mateus 6, 34.

9 – Assim como recebes, deves dar

Todo esse amor com que Deus te inundou deve ser multiplicado com os demais, de maneira especial com os que sofrem, para que possam conhecer o quão bom é o Senhor.

“Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia” II Coríntios 1, 3-4.

10 – A oração traz paz ao coração 

Suplica, roga, implora ao Bom Deus que te conceda paz em todas as circunstâncias da tua vida. Para Deus não há impossíveis.

“Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. .E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus.”  Filipenses 4, 6-7.

* * *

Obrigado, querida Bíblia, por recordar-me estes textos que me acalmam a alma, a mente e o coração de maneira que quero descansar nos braços de Deus, tal qual criança nos braços da mãe.

(via Píldoras de Fe)

Papa: fecundo momento de diálogo entre católicos e judeus

2017-08-31 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) –  “No nosso caminho comum, graças à benevolência do Altíssimo, estamos atravessando um fecundo momento de diálogo”.

Com estas palavras  o Papa Francisco iniciou o seu pronunciamento aos Representantes da Conferência dos Rabinos Europeus, do Conselho Rabínico da América e da Comissão do Grão Rabinato de Israel em diálogo com a Comissão para as Relações religiosas com o Judaísmo da Santa Sé, recebidos em audiência na manhã desta quinta-feira no Vaticano.

O Pontífice recebeu da delegação o documento “Entre Jerusalém e Roma” – elaborado pela Comissão – “um texto – observou - que  tributa particulares reconhecimentos à Declaração Nostra Aetate, que no seu quarto capítulo constitui para nós a “carta magna” do diálogo com o mundo judaico”.

“Nostra Aetate – recordou o Papa – esclarece que o início da fé cristã encontra-se já,  segundo o mistério divino da salvação, nos Patriarcas, em Moisés e nos Profetas e que, sendo grande o patrimônio espiritual que temos em comum, deve ser promovida entre nós o mútuo conhecimento e estima, sobretudo por meio dos estudos bíblicos e colóquios fraternos”.

“No decorrer dos últimos anos pudemos nos aproximar, dialogando de modo eficaz e frutuoso; aprofundamos o nosso conhecimento recíproco e intensificamos os nossos vínculos de amizade”.

O Pontífice observa que o documento “Entre Jerusalém e Roma” não esconde as diferenças teológicas das respectivas tradições de fé, mas exprime o firme desejo de colaborar “de forma mais estreita hoje e no futuro”:

“O vosso documento dirige-se aos católicos chamando-os de “parceiros, estreitos aliados, amigos e irmãos na busca comum de um mundo melhor que possa desfrutar da paz, justiça social e segurança”.

Francisco ressalta ainda que o documento reconhece que católicos e judeus compartilham crenças comuns e que as religiões devem utilizar o comportamento moral e educação religiosa – não a guerra, a coerção ou a pressão social – para exercer a própria capacidade de influenciar e de inspirar”. É tão importante isto!”, exclama o Papa.

Ao concluir, o Santo Padre expressa seu melhores votos por ocasião do Ano Novo judaico - que será celebrado dentro de poucas semanas – com o “Shanah towah!” e invoca “com os presentes e sobre todos nós”,  “a bênção do Altíssimo sobre o caminho comum de amizade e de confiança que nos espera”, pedindo que “o Altíssimo conceda a nós e ao mundo inteiro a sua paz. Shalom alechem!”.

(from Vatican Radio)

Fátima: Crianças com deficiência vão ter 5ª semana de férias

2017-08-31 Rádio Vaticana


É a grande novidade para 2018 do programa de férias para pais de crianças com deficiência que termina esta 5ª feira, dia 31, em Fátima.


É já a 11ª edição que durante o verão tem lugar na Casa Francisco e Jacinta Marto, dos Silenciosos Operários da Cruz, que dinamizam a iniciativa com o apoio do Santuário e da Movimento da Mensagem de Fátima.

4 semanas de partilha em que os pais podem optar por ficar com os filhos e acompanhá-los ou deixarem-nos ao cuidado dos voluntários.

A primeira semana começou no passado dia 27 de julho e foi dirigida a jovens entre os 17 e os 20 anos. Os outros 3 turnos, já neste mês de agosto, destinaram-se a jovens com mais de 20 anos.

Participaram cerca de 80 jovens, 80 voluntários e cerca de 40 pais, uma experiência para ir “ao encontro do Outro, da Pessoa com Deficiência”, diz o padre Johnny Freire, da Congregação Silenciosos Operários da Cruz, um dos responsáveis da iniciativa.

*Perceber que não é a deficiência que define a pessoa, mas o seu ser pessoa que realmente define a pessoa”, sublinha o sacerdote que em entrevista ao nosso correspondente Domingos Pinto considera essencial “ver a pessoa que está por detrás da deficiência”. 

(from Vatican Radio)

Vaticano: Universidades Pontifícias propõem curso sobre «ecologia integral»

Agência Ecclesia 31 de Agosto de 2017, às 10:33  
Foto: Miguel Cupido      Foto: Miguel Cupido
Iniciativa é inspirada na encíclica «Laudato si» do Papa Francisco

Cidade do Vaticano, 31 ago 2017 (Ecclesia) – As Universidades Pontifícias de Roma vão promover um curso sobre ‘Ecologia Integral’, inspirado na encíclica do Papa Francisco ‘Laudato si – Cuidado pela Casa Comum’.

De acordo com a Rádio Vaticano, este projeto pretende dar resposta aos desafios contidos no documento publicado por Francisco, nomeadamente na necessidade de “educar” a sociedade para as questões ecológicas, para o cuidado com o ambiente e o planeta, para a promoção do bem-comum e do desenvolvimento integral das pessoas.

O curso vai envolver sete universidades e um instituto pontifício do Vaticano, e abordará temas como “A raiz humana da crise ecológica”, “educação e espiritualidade ecológica” e “sinais de esperança”.

 “Este programa tem por objetivo difundir a visão e a missão que a encíclica ‘Laudato Si’ confia à Igreja, através de meios específicos de formação”, refere o serviço informativo da Santa Sé.

O curso, que no final atribuirá um diploma em ‘Ecologia Integral’, é aberto “a profissionais das diversas áreas, agentes pastorais e sociais, sacerdotes, religiosos e leigos que se sentiram interpelados pela encíclica” que Francisco publicou em 2015.

Quem quiser saber mais informações pode aceder ao plano previsto que está disponibilizado online.

JCP 

Religiosas com Síndrome de Down integram comunidade contemplativa na França

Irmãzinhas Discípulas do Cordeiro em sua casa na França. Foto: www.les-petites-soeurs-disciples-de-lagneau.com

PARIS, 30 Ago. 17 / 05:30 pm (ACI).- Em Le Blanc, França, mulheres com Síndrome de Down e que ouvem o chamado de Deus a uma vida religiosa têm a oportunidade de dar seu ‘sim’ ao Senhor por meio das Irmãzinhas Discípulas do Cordeiro (Le petites soeurs disciples de l’Agneau).

Fundadas em 1985, com uma vocação contemplativa, estas religiosas se apoiam na Regra de São Bento e no caminho da Infância Espiritual de Santa Teresa do Menino Jesus.

Oferecem às jovens com síndrome de Down a possibilidade de realizar sua vocação religiosa, acompanhadas por outras irmãs da comunidade que não apresentam a mesma condição.

Conforme relata o site das Irmãzinhas, tudo começou com o encontro de duas mulheres: Madre Line, atual priora da comunidade, e Ir. Veronique, uma jovem com síndrome de Down, que hoje é religiosa.

Madre Line notou uma verdadeira vocação em Veronique e soube que ela precisaria de ajuda, porque todas as comunidades religiosas nas quais ela se apresentou se mostraram relutantes em recebê-la.

Assim, assinalam no site, “ano após ano, a comunidade – reconhecida pela Igreja e guiada pelo Espírito Santo – adaptou-se à Síndrome de Down e à vida religiosa com esta condição”.

A comunidade foi reconhecida em 1990 pelo então Arcebispo de Tours, Dom Jean Honoré, como uma associação pública de fiéis leigos, o que foi confirmado em 1995 pelo então Bispo de Bourges, Dom Pierre Plateau.

Em dezembro de 2011, Dom Armand Maillard, Bispo de Bourges, aprovou definitivamente a Constituição do Instituto das Irmãzinhas Discípulas do Cordeiro.

Em sua vida cotidiana, estas religiosas participam da Missa, rezam e realizam trabalhos de costura, bordados, confeitaria, entre outros. A comunidade recebe assistência do mosteiro beneditino de Fontgombault.

Em declarações ao jorna espanhol ‘La Razón’, em 2009, Madre Line expressou que “no âmbito espiritual, os termos de ‘validez’ e de ‘incapacidade’ devem se relativizar”, pois “a incapacidade mais grave acaso não é aquela produzida pelo pecado, que obstaculiza a vida de Deus na alma?”, pergunta-se.

Para a religiosa, “uma pessoa que acolhe plenamente a graça se constrói e se abre também humanamente”.

Em 2005, por ocasião de seus 20 anos de fundação, Dom Pierre Plateau animou as irmãzinhas a seguir respondendo o chamado de Cristo e assinalou que, “porque as ama, Jesus as chamou, provavelmente porque quer que sua pequena comunidade mostre a um mundo que pode ser muito egoísta a ternura de Deus para todos os que o reconhecem e como os pequenos são capazes de demonstrar muito amor e provavelmente mais do que outros. É sua maneira de proclamar a Boa Nova”.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Dom Helder: Sonhos e Utopias

Autor: Pe. Geovane Saraiva
Fortaleza - CE
Saraiva, Geovane
Francisco Geovane Saraiva Costa
RELIGIÃO / CRISTIANISMO
ISBN: 978-85-65369-01-5
Dom Helder utópico e sonhador, porque se aproximava do “cavaleiro andante”. Dizia ele: “Comparar-me a Dom Quixote, está longe de ser uma nota depreciativa” e acrescentava: “Ai do mundo se não fosse a utopia, ai do mundo se não fossem os sonhadores”.
Veja a paixão dos pastor dos empobrecidos pela poesia: “Fomos nós, as tuas criaturas que inventamos teu nome!? O nome não é, não deve ser um rótulo colado sobre as pessoas e sobre as coisas... O nome vem de dentro das coisas e pessoas, e não deve ser falso... Tem que exprimir o mais íntimo do íntimo, a própria razão de ser e existir da coisa ou da pessoa nomeada... Teu nome é e só podia ser amor”.
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Alvo da 45ª fase da Lava Jato, filho de ministro do TCU tem R$ 1,7 milhão bloqueado de contas bancárias

Juiz Sérgio Moro havia determinado o bloqueio de até R$ 6 milhões.
Por Thais Kaniak, G1 PR, Curitiba
30/08/2017 13h32  Atualizado há 20 minutos
  Filho do presidente do TCU, o advogado Tiago Cedraz, foi alvo de busca e apreensão na 45ª fase da Operação Lava Jato (Foto: Reprodução)
Filho do presidente do TCU, o advogado Tiago Cedraz, foi alvo de busca e apreensão na 45ª fase da Operação Lava Jato (Foto: Reprodução)

O Banco Central do Brasil (Bacen) bloqueou R$ 1.779.859,32 de contas e investimentos bancários de Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU). Tiago Cedraz foi um dos alvos de busca e apreensão da 45ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em 23 de agosto. *Confira abaixo as principais suspeitas.
O juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância – havia pedido o bloqueio de até R$ 6 milhões de Tiago Cedraz. O Bacen explicou que a determinação foi "cumprida parcialmente por insuficiência de saldo".
O documento do bloqueio, realizado no dia 24 de agosto, foi juntado ao processo eletrônico da Justiça Federal do Paraná na terça-feira (29).
Conforme Sérgio Moro, o valor ordenado nos bloqueios correspondente aproximadamente ao total pago pela empresa norte-americana Sargeant Marine, que forneceu asfalto para a Petrobras, entre 2010 e 2013, a título de comissão.
"Observo que a medida ora determinada apenas gera o bloqueio do saldo do dia constante nas contas ou nos investimentos, não impedindo, portanto, continuidade das atividades das empresas ou entidades, considerando aquelas que eventualmente exerçam atividade econômica real", explicou o juiz federal no despacho que autorizou o cumprimento dos mandados e os bloqueios.
No dia da deflagração da última etapa da Lava Jato, Tiago Cedraz divulgou nota reiterando "sua tranquilidade quanto aos fatos apurados por jamais ter participado de qualquer conduta ilícita". Ele afirmou que "confia na apuração conduzida pela Força Tarefa da Lava Jato e permanece à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários".
Outro bloqueio
Sérgio Moro também tinha determinado o bloqueio de até R$ 6 milhões das contas de Sergio Tourinho Dantas, outro alvo de busca e apreensão da 45ª fase da operação.
Das contas de Sergio Tourinho Dantas, que é advogado, o Bacen bloqueou R$ 301.162,40, com a mesma justificativa de que a ordem foi "cumprida parcialmente por insuficiência de saldo".

Em petição protocolada no sistema eletrônico da Justiça Federal, a defesa de Dantas afirmou, à época da deflagraação, que o cliente foi surpreendido com a "desnecessária" busca e apreensão na casa dele e que está à disposição do juiz, das autoridades policiais e do Ministério Público para prestar esclarecimento.
Principais suspeitas
Operação Abate II apura a participação de 2 advogados em esquema de propina na Petrobras.
A ação é uma continuação da Abate I, que investiga irregularidades na contratação da Sargeant Marine pela Petrobras.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, a Sargeant pagou US$ 500 mil ao PT, ao ex-deputado Cândido Vaccarezza e a funcionários da Petrobras para fornecer asfalto à estatal.
A Abate II indica que Cedraz e outro advogado receberam comissões em contas na Suíça para facilitar a contratação da Sargeant pela Petrobras.
Citações sobre Tiago Cedraz
O lobista Jorge Luz, que está preso em Curitiba, disse em depoimento que o advogado Tiago Cedraz intermediou conversas entre a empresa norte-americana Sargeant Marine e a Petrobras e que ele teria recebido US$ 20 mil em propina por isso. Tiago Cedraz recebeu os recursos em contas mantidas na Suíça em nome de offshores, de acordo com as investigações.
Nos últimos anos, Tiago Cedraz se tornou um nome recorrente na Lava Jato. Em julho de 2015, o advogado já havia sido alvo de mandado de busca e apreensão em seu escritório de advocacia, o Cedraz Advogados.
Delatores da Lava Jato – como Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, e executivos e ex-dirigentes da Odebtrech – também citaram Tiago Cedraz em depoimentos.
Quer saber mais notícias do estado? Acesse o G1 Paraná.

Globo muda e admite que Lula é inocente

Triplex:
Postado por Magno Martins

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Na noite de ontem, o grupo Globo de comunicação, que há mais de dois anos tenta a destruição do ex-presidente Lula, recuou. Em texto publicado no site da revista Época, por ninguém menos que o próprio editor-chefe da revista, afirma-se que o relatório da Polícia Federal sobre o chamado "triplex de Lula", que provocou o indiciamento do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia, é fraco e sem provas.


"É fraco o relatório da Polícia Federal sobre o caso do tríplex ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", diz o texto. Segundo a análise, o relatório da PF "falha no que lhe é mais essencial: demonstrar que o caso do tríplex envolve corrupção e lavagem de dinheiro – e que Lula e os demais indiciados cometeram esses crimes."

Portanto, se os crimes não estão demonstrados, Época sugere que Lula é inocente e vai além. Diz que a denúncia do Ministério Público, a ser oferecida ao juiz Sergio Moro e que foi antecipada pelo próprio Globo (leia aqui), terá que ser bem mais consistente do que o relatório da Polícia Federal. "A peça dos procuradores terá de superar as fragilidades apresentadas pelo relatório final da PF. Caso contrário, a acusação terá grandes chances de ser considerada inepta – de ir para o lixo", diz o texto de Época.

A grande questão é saber por que a Globo recuou, mas há algumas hipóteses: (1) o risco de sair derrotada no golpe de 2016, com uma eventual vitória de Dilma e Lula, (2) a percepção generalizada na imprensa do mundo civilizado de que há um golpe, com a participação direta da Globo, e uma caçada judicial a Lula, como foi denunciado à ONU e (3) a busca de um pacto para evitar a destruição do sistema político brasileiro, depois que líderes tucanos, como José Serra e Aécio Neves, foram atingidos por acusações bem mais sérias do que as que pesam contra Lula.

Leia aqui  a reportagem da revista Época

Turismo representa mais de 25% do PIB de Fortaleza

Nos últimos cinco anos, o impacto gerado pela receita turística sobre o Produto Interno Bruto aumentou 5,2 pontos percentuais.
Por G1 CE
30/08/2017 08h53  Atualizado há 3 horas
Em 2017, de janeiro a julho cerca de 1.691.735 turistas desembarcaram na capital.  (Foto: Gioras Xerez/G1 Ceará)
Em 2017, de janeiro a julho cerca de 1.691.735 turistas desembarcaram na capital. (Foto: Gioras Xerez/G1 Ceará)

O turismo representa mais de 25% do PIB de Fortaleza. De acordo com o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), em 2016, a receita turística foi responsável por 25,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da capital, um aumento de 3,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, quando o índice apontava 21,7%.
No mesmo período, a renda gerada pelo setor foi de R$ 14,2 milhões, com o desembarque de 3.243.501 turistas e permanência média de 6 dias. O gasto per capita diário foi de R$ 419,22.
Ainda segundo o Ipece, nos últimos cinco anos, o impacto gerado pela receita turística sobre o Produto Interno Bruto aumentou 5,2 pontos percentuais, saltando de 19,6% para 25,2%.
Para o secretário municipal do Turismo, Alexandre Pereira, o setor é o maior gerador e multiplicador de riquezas, de cidades com potencial turístico. “São mais de 50 setores da cadeia produtiva envolvidos, desde o informal ao registrado. O turismo é um investimento de rápido retorno. Em julho tivemos um aumento de 13% na movimentação de turistas em comparação a 2016", afirmou.
Em 2017, de janeiro a julho cerca de 1.691.735 turistas desembarcaram na capital, um acréscimo de 2% no acumulado, do mesmo período de 2016.

Tuíte do Papa pelas Vítimas de Desaparecimentos Forçados

2017-08-30 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre publicou em sua conta, nesta quarta-feira (30/8), um tuíte por ocasião do Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, que se celebra hoje.

Eis o texto da sua mensagem: “Jesus está presente em muitos dos nossos irmãos e irmãs, que hoje padecem sofrimentos como Ele”.

O Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, que se celebra nesta quarta-feira (30/8), foi instituído pela ONU em dezembro de 2010, mas celebrado, pela primeira vez, em 2011. 

O objetivo deste dia é unir os líderes dos países para combater o desaparecimento forçado de pessoas em todo o mundo. Esta resolução confirmou a entrada em vigor da Convenção Internacional para a Proteção de todas as Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados, adotada em 2006.

Detenções

Associados às ditaduras militares, os desaparecimentos forçados são cometidos, hoje, em várias situações de conflito interno, como meio de repressão política dos adversários ou opositores. Milhares de pessoas são detidas, sem as mínimas condições de sobrevivência, em lugares secretos, desconhecidos até por seus familiares.

O Dia Internacional das Vítimas do Desaparecimento Forçado recorda o destino das vítimas sequestradas, muitas vezes com o conhecimento das autoridades; o evento presta tributo também aos familiares das vítimas, em constante sofrimento.

A ONU e a Amnistia Internacional lançam seu apelo, neste dia, para que os países do mundo se unam para ratificar a Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados, para que acabe, finalmente, esta triste realidade.

América Latina

A experiência das violações dos direitos humanos na América Latina foi fundamental para estabelecer mecanismos globais contra esse crime.

Neste ano, esta data é importante, de modo particular, para o Brasil, por duas razões: o estabelecimento da Comissão da Verdade e a proposta do novo Código Penal, que, pela primeira vez, cria uma legislação específica para enfrentar os desaparecimentos forçados.

Este crime é difícil de ser definido porque envolve elementos de prisões ilegais, sequestros, assassinatos e ocultação de cadáveres. Este era o método repressivo utilizado frequentemente pelos regimes militares latino-americanos nas décadas de 1960-80. Na época, não se reconhecia a detenção das pessoas, que eram levadas para centros clandestinos de tortura ou de extermínio.

Mobilização

Desde então, Movimentos de Direitos Humanos, como a Anistia Internacional, começaram a se mobilizar para coibir esse tipo de atrocidade, fazendo pressão aos governos para a criação de acordos diplomáticos.

A primeira resolução da Assembleia Geral da ONU sobre este tema ocorreu em 1978, mas só em 2011 entrou em vigor a Convenção Internacional para a Proteção de todas as Pessoas contra Desaparecimentos Forçados.

Brasil

No Brasil, estima-se que, durante o regime militar, houve 379 mortos e desparecidos; em muitos casos, sobretudo os desaparecimentos forçados de combatentes na guerrilha do Araguaia. Até hoje não se tem informações sobre o paradeiro dos seus restos mortais.

O governo brasileiro foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos por se omitir em fornecer esses dados, violando assim o direito de se saber a verdade de como tais crimes ocorreram. (MT/ONU)

(from Vatican Radio)

Papa encontra jogadores da Chapecoense, "um time em reconstrução"

2017-08-30 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – A delegação da Associação Chapecoense, entre comissão técnica, atletas e familiares, esteve presente na Audiência Geral desta quarta-feira (30). Na saudação aos peregrinos de língua portuguesa, o Papa Francisco  deu as boas vindas em italiano:

“Saúdo todos vocês, especialmente os membros da Associação Chapecoense de Futebol e os alunos tanto do Colégio de São Paulo como do Colégio Pio Brasileiro de Roma. Desejo a vocês de prosperar na sabedoria que vem de Deus a fim de que, tornados peritos das coisas de Deus, possam comunicar aos outros a sua doçura e o seu amor. Desça sobre vós e suas famílias a abundância das suas bênçãos.”

Na delegação, além do técnico e uma parte dos jogadores titulares, estavam Jackson Follmann e Alan Ruschel, sobreviventes do trágico acidente do voo com a Chapecoense ocorrido em 29 de novembro do ano passado que vitimou 71 pessoas, principalmente atletas do time de Santa Catarina. Alan Ruschel já está de volta aos gramados e, na sexta-feira, 1° de setembro, estará em campo junto à equipe que irá disputar um amistoso de luxo contra o Roma, no Estádio Olímpico.

Em entrevista à Rádio Vaticano, o presidente da Chapecoense, Plínio David de Nês Filho, comentou sobre o apreço e a solidariedade do Papa Francisco com a equipe:

“É uma manifestação muito humana por parte da Sua Santidade, o Papa Francisco, receber a nossa agremiação que sofreu um grave acidente e que se recupera daquelas feridas abertas durante aquela trágica noite. E receber a sua bênção, um Papa que tem no seu coração, o amor, o carinho e a dedicação para com as pessoas, um ser humano de inigualável grandeza e de uma forma muito aberta de receber as pessoas e, recebe aqui, um time de futebol em reconstrução. Nada mais justo de agradecermos e fazermos neste momento uma oração por todos aqueles que ainda tem a oportunidade de conviver conosco e estarem aqui, neste dia, que é uma dádiva para todos nós.” (CM/AC)

(from Vatican Radio)
Delegação da Chape no Vaticano (Foto: Ivan Raupp)
Delegação da Chape no Vaticano (Foto: Ivan Raupp)

Alain Delon sobre Mireille Darc: 'Era a mulher da minha vida'

Ator lamentou a morte da atriz e, aos 81 anos, afirma: 'Não há muitos anos para sofrer (...) Sem ela, também posso partir'.

Por France Presse
30/08/2017 07h51  Atualizado há 20 minutos
Alain Delon e Mireille Darc, em 2009, durante o funeral do ator Claude Berri  (Foto: REUTERS/Charles Platiau/File Photo)
Alain Delon e Mireille Darc, em 2009, durante o funeral do ator Claude Berri 
(Foto: REUTERS/Charles Platiau/File Photo)

A atriz Mireille Darc era "a mulher da minha vida" e "sem ela eu também posso partir", afirmou a lenda do cinema francês Alain Delon após a morte, na segunda-feira (28), de sua ex-companheira.
"Hoje em dia, prefiro ter minha idade que 40 anos. Não vou ter muitos anos para viver sem ela, não há muitos anos para sofrer (...) Sem ela, também posso partir", declarou o ator de 81 anos em uma entrevista à revista francesa Paris Match que será publicada na quinta-feira.
"Ela era a mulher da minha vida. Nós fomos tão felizes juntos (...) Era minha metade. Não perguntávamos nada, nos completávamos", disse o ator.
Os dois permaneceram juntos durante 15 anos, nas décadas de 1970 e 1980, e fizeram vários filmes juntos.
"Eu digo a mim mesmo que ela não está sofrendo mais. Aqueles que sofrem são os que ficam. Sinto tanta dor. Ela merecia tanto viver...", afirmou Delon a respeito de Mireille Darc, que era casada com o arquiteto Pascal Desprez.
O funeral da atriz, muito popular na França, acontecerá na sexta-feira (1) em Paris.

O eclipse do petróleo

domtotal.com
O petróleo representa hoje o ponto central de produção energética.
A energia elétrica hoje move o mundo, e sua necessidade é reconhecida e já é proposto que seu acesso seja considerado como direito fundamental.
A energia elétrica hoje move o mundo, e sua necessidade é reconhecida e já é proposto que seu acesso seja considerado como direito fundamental. (Reprodução)
Por Maraluce M Custódio*

O eclipse ao longo da história da humanidade e na astrologia é ligado a mudanças na vida, na sorte e a grandes fatos como, a fundação de Roma e fins de guerras na Antiguidade. Na Grécia antiga se acreditava que o eclipse era a demonstração da insatisfação dos deuses em relação ao que estava acontecendo com a humanidade. Segundo o dicionário Aurélio eclipsar é tirar o brilho ou a visibilidade, ofuscar, obscurecer.

O petróleo surge no fim do século XIX como uma fonte alternativa, menos poluente e mais eficiente que o carvão e os óleos derivados de animais que eram a forma de produção energética principais, até então. Usado desde em forma de combustível ao novo meio de transporte, o automóvel à iluminação pública, em forma de querosene.

Assim, o petróleo desde o início do sec. XX se estabeleceu como a principal fonte de energia no mundo. E para além, foi se tornando essencial na vida do ser humano, pois boa parte dos elementos do dia a dia modernos são fabricados a partir do plástico, que tem como elemento essencial na sua composição o petróleo. Hoje o consumo de petróleo chega a uma média diária de 85 milhões de barris/dia.

O petróleo representa hoje o ponto central de produção energética, pois movimenta várias termoelétricas e é a base de transporte nacional que possibilita o funcionamento das outras formas de energia. A energia elétrica hoje move o mundo, e sua necessidade é reconhecida e já é proposto que seu acesso seja considerado como direito fundamental, como já aparece na teoria do Direito de energia e secundariamente reconhecido quando se defende o direito a qualidade de vida no direito constitucional, principalmente o brasileiro.

Como sabido, o petróleo é finito, ou seja, uma vez explorado não tem como se renovar e com o aumento do uso de forma exagerada que se tem hoje, a humanidade volta a ter o risco de crise de abastecimento de energia e derivados do petróleo, como o plástico. Tal fato chamou a atenção da humanidade principalmente a partir da crise do petróleo de 1973, quando o Direito de Energia passa a ter normas mais rígidas em relação ao petróleo de forma a reduzir seu uso, para evitar nova crise e evitar, como consequência, o descumprimento dos princípios fundamentais. Buscando novas fontes de energia e com o crescimento das discussões sobre as questões ambientais, surgem as energias renováveis como forma de solucionar o problema tanto econômico quanto ambiental.

As questões ambientais não tinham muita relevância até a metade do século XX, logo os padrões energéticos até então estavam ligados apenas a disposição dos elementos de produção e questões de economia, especialmente industrial. As empresas se preocupavam em eliminar os poluentes somente depois destes serem produzidos e o petróleo reinava, como um Sol na produção energética. Somente após a compreensão de que essa forma de energia produz impactos ambientais, que se inicia uma preocupação em criar formas alternativas de produção, especialmente quando se refere a combustíveis fosseis. Estes tão-somente após serem ligados às emissões de grande proporção de gás carbônico, são identificados como elementos que geram modificações climáticas.

O aumento das modificações climáticas ganha atenção a partir do fim do sex XX e com sua vinculação com a emissão de gás carbônico, principalmente, tem ocorrido um eclipsar do petróleo, considerado o grande vilão, por emitir um alto índice de gás carbônico com sua queima.

Assim, apesar do petróleo ser hoje uma das principais fontes de energia, é ao mesmo tempo a principal fonte de emissão de gás carbônico, e por isso hoje há uma busca de novas fontes energéticas que gerem menos emissões e mantenham o ritmo de produção industrial. Assim, o petróleo vem perdendo seu status de “Rei Sol” da produção energética e vem sendo eclipsado pelo crescimento da produção e uso das fontes de energia renovável como energias solar, eólica, de biomassa, dentre outras.

O eclipse ocorre de tempos em tempos e é vinculado a mudança e insatisfação dos deuses como dito. O Petróleo eclipsou o carvão e os óleos vindos de animais no início do século XIX, gerando grandes mudanças na tecnologia e na humanidade e agora a partir do fim do século XX está sendo eclipsado pelas novas formas renováveis de produção energética que prometem grandes mudanças e uma nova revolução tecnológica e grandes mudanças na humanidade, cabe a nós colocarmos proteção e aguardarmos os efeitos desse novo eclipse.

In: http://www.tendencias21.net/photo/art/grande/9076191-14430974.jpg?v=1457358281

* Mestre em Direito Constitucional e Direito Ambiental e Doutora em Geografia Professora da Graduação e Professora Permanente Do Programa De Pós-Graduação Em Direito Da Escola Superior Dom Helder Câmara - Mestrado Em Direito Ambiental E Desenvolvimento Sustentável e Coordenadora do Grupo de Pesquisa MAPE – Meio Ambiente, Paisagem e Energia 

CNBB lança subsídios para o Mês da Bíblia, celebrado em setembro

CNBB lança subsídios para o Mês da Bíblia, celebrado em setembro

CNBB lança subsídios para o Mês da Bíblia, celebrado em setembro
A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disponibilizou dois subsídios de apoio aos fiéis que desejam celebrar o Mês da Bíblia, agora em setembro. A data foi criada em 1971, com a finalidade de instruir os fiéis sobre a Palavra de Deus.

O texto-base segue o tema e o lema do Mês da Bíblia 2017, “Para que n’Ele nossos povos tenham vida” e “Anunciar o Evangelho e doar a própria vida”, respectivamente. De acordo com dom José Antônio Peruzzo, presidente da Comissão, a inspiração da temática provém do Documento de Aparecida de 2007, intitulado “Discípulos missionários de Jesus Cristo, para que n’Ele nossos povos tenham vida”.
Texto-base para o Mês da Bíblia
Trata-se, segundo o bispo, do convite para conhecer Jesus e sua proposta de vida e partilhá-la com as demais pessoas. “O Documento de Aparecida estabelece essa conexão entre discipulado e missão com duas faces da mesma moeda. O discipulado leva necessariamente à missão e a missão se alimenta do discipulado”, afirma.

No contexto específico da realidade brasileira e da caminhada da Igreja no Brasil, o livro escolhido para refletir no mês de setembro está associado à memória de São Jerônimo, tradutor da bíblia para o latim e modelo de divulgador dos estudos bíblicos. “Naturalmente, o chamado Mês da Bíblia significa Ano da Bíblia, e até mesmo a caminhada contínua da Bíblia, no sentido que não se pode limitar a um tempo determinado”, afirma dom Peruzzo.

O texto-base oferece pistas para compreender a Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses, que retrata uma comunidade dos inícios do Cristianismo, com dificuldades, resistências e superações. Tal comunidade está inserida na periferia de uma grande cidade do Império Romano, Tessalônica, onde busca-se transformar a sociedade vigente, com a força do anúncio do Evangelho. “Quem quer conhecer belos traços de Paulo, evangelizador entusiasmado, disporá de muitas indicações nessas páginas. Tanto Paulo quanto os tessalonicenses se deixam conhecer nestas linhas”, conclui o bispo.

O subsídio traz uma explicação do tema e lema do mês da Bíblia, apresenta o contexto atual do mês, com alguns eventos que marcam a conjuntura do ano de 2017, em âmbito eclesial e político. Além disso, como forma de apresentação ao tema e ao lema também traz uma apresentação do apóstolo Paulo e seu método missionário. A publicação está à venda no site da Editora da CNBB.

Encontros Bíblicos
Roteiro de Encontros Bíblicos. Foto: Mauricio Sant’Ana
O outro subsídio de apoio, também ofertado pela Comissão, é um roteiro de encontros bíblicos, com cinco encontros, que tem a finalidade de ajudar as comunidades, grupos de famílias, grupos de reflexão, círculos bíblicos, que buscam orientar-se na luz da Palavra de Deus.

De acordo com o assessor da Comissão, padre Antonio Marcos Depizzoli, os encontros ajudarão a meditar o testemunho dos cristãos de Tessalônica, os sofrimentos de vida e a presença fraterna dos irmãos em comunidade. “Acolhamos a graça desse tempo e deixemos que a Palavra soe em nosso coração e ressoe a partir do coração!”, exorta.

O subsídio também encontra-se disponível para venda no site da Edições CNBB.