quinta-feira, 13 de julho de 2017

Santa Verônica, a mulher em cujo véu estampou-se a Face de Cristo!

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Verônica vem de “Vero Ícone”, ou seja, a “Verdadeira Imagem” de Jesus

Santa Verônica foi a mulher que entrou para a história do cristianismo como aquela que teve um dos mais belos e misericordiosos gestos para com Jesus durante o seu caminho até o Monte Calvário para ser crucificado: ela se aproximou e enxugou o Seu Divino Rosto, ensanguentado e suado, com um véu no qual ficou impressa, conforme a tradição popular, a Santa Face do Messias.
Nesse véu, ou lenço, ou pano, teria ficado impressa, desta forma, a Verdadeira Imagem de Cristo, ou o Seu “Vero Ícone”: daí que, por extensão, o nome “Verônica” passou a ser usado para indicar aquela mulher piedosa e não apenas o pano que recolheu o “Verdadeiro Ícone” de Jesus.
Pois é: diferentemente do que muitos pensam, Verônica não era o nome daquela mulher. Não se conhece o seu nome. Há quem ache que “Verônica” seja uma variante de “Berenice”, mas o fato é que não se sabe como se chamava aquela boa alma. O nome “Verônica” apareceu pela primeira vez no documento apócrifo As Atas de Pilatos.
Segundo a tradição, Santa Verônica foi uma mulher piedosa que morava em Jerusalém e que, após a Paixão do Senhor, se dirigiu a Roma levando consigo aquele véu tão especial. Seu gesto de compaixão no Calvário é recordado na sexta estação da Via Sacra.
Uma das várias tradições populares diz que Santa Verônica, uma vez chegada à Itália, esteve diante do imperador romano Tibério e o curou depois de fazê-lo tocar naquela imagem sagrada. Ela teria vivido na capital do império na mesma época em que lá estiveram os apóstolos São Pedro e São Paulo. Ao morrer, teria deixado a relíquia do “Vero Ícone” para o Papa Clemente I.
No primeiro Ano Santo da história, celebrado em 1300, o Véu da Verônica foi uma das Mirabilia Urbis (maravilhas da cidade de Roma) que se expuseram aos peregrinos em visita à Basílica de São Pedro no Vaticano.
Os rastros do Véu da Verônica se perderam nos anos sucessivos ao Ano Santo de 1600, até que a relíquia fosse reencontrada e preservada na Igreja da Santa Face de Manopello.
O Papa emérito Bento XVI foi o primeiro pontífice a visitá-lo, em setembro de 2016.

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