segunda-feira, 3 de julho de 2017

Após anunciar cancelamento, Temer decide ir ao G20, informa Planalto

Cúpula do grupo que reúne as 20 principais economias do mundo está marcada para esta sexta (7), em Hamburgo (Alemanha). Governo vive maior crise política desde que Temer assumiu.
Por Fernanda Calgaro, G1, Brasília
03/07/2017 16h22  Atualizado há 34 minutos
O presidente Michel Temer (Foto: Evaristo Sa/AFP)
O presidente Michel Temer (Foto: Evaristo Sa/AFP)

Após anunciar que havia cancelado a ida ao G20, o presidente Michel Temer decidiu viajar à Alemanha para participar da reunião do grupo que reúne as 20 principais economias do mundo. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (3) pelo Palácio do Planalto.
A data da viagem ainda não está confirmada, mas é possível que o presidente viaje na quinta (6), isso porque a agenda principal da cúpula será na sexta (7).
Mais cedo, nesta segunda, a colunista do G1 Andréia Sadi já havia informado que Temer reavaliava ir ao G20, aconselhado por alguns auxiliares, entre os quais o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.
Assim como na semana passada, quando o Planalto não informou o motivo do cancelamento da viagem, a assessoria de Temer não disse nesta segunda os motivos de o presidente ter decidido viajar à Alemanha.
Crise política
A viagem do presidente à Alemanha ocorre em meio à maior crise política vivida por Temer desde que assumiu o Palácio do Planalto, em maio do ano passado.
Com base nas delações de executivos da JBS, Temer foi denunciado na semana passada pelo Ministério Público Federal pelo crime de corrupção passiva.
A denúncia está na Câmara. Caberá aos deputados autorizar o Supremo Tribunal Federal (STF) a analisar a peça enviada pelo Ministério Público.
Além disso, desde que as delações da JBS se tornaram públicas, o presidente passou a ser alvo de pedidos de impeachment no Congresso Nacional. Alguns partidos aliados passaram a fazer oposição ao governo.
G20 2016
No ano passado, Temer participou do G20, na China. Na ocasião, ele embarcou poucas horas após o Senado aprovar o impeachment de Dilma Rousseff e se tornar o presidente efetivo do país.

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