segunda-feira, 8 de maio de 2017

Homens participam cada vez mais da criação dos filhos

 domtotal.com
A maioria dizem que o papel das mulheres não deveria se limitar ao lar, indicou um estudo global.
Estudo foi feito com 18.180 adultos de 22 países, entre eles Índia, Estados Unidos, Indonésia, Rússia, África do Sul, Turquia, México e Reino Unido.
Estudo foi feito com 18.180 adultos de 22 países, entre eles Índia, Estados Unidos, Indonésia, Rússia, África do Sul, Turquia, México e Reino Unido. (Divulgação)
Por Lin Taylor

A maioria das pessoas de países emergentes e economias desenvolvidas acredita que atualmente os homens estão mais envolvidos do que nunca na criação dos filhos, e muitas dizem que o papel das mulheres não deveria se limitar ao lar, indicou um estudo global.

Quase 70 por cento das pessoas creem que os homens têm "uma responsabilidade maior pela casa e pelo cuidado com os filhos" do que jamais tiveram, segundo um levantamento com 18.180 adultos de 22 países, entre eles Índia, Estados Unidos, Indonésia, Rússia, África do Sul, Turquia, México e Reino Unido.

Entrevistados de Índia, Argentina e Indonésia foram os mais inclinados a dizer que os homens agora têm mais tarefas na criação dos filhos, e os russos se mostraram os menos propensos a concordar.

A pesquisa online também descobriu que 37 por cento das pessoas acreditam que o papel das mulheres é ser "boas mães e esposas".

Os três países onde a maioria dos entrevistados concordou que o lugar das mulheres é em casa foram Indonésia (76 por cento), Rússia (69 por cento) e Índia (64 por cento).

"O mundo continua dividido sobre o papel das mulheres, mas a maioria não acha que elas deveriam ficar em casa e ter filhos", disse Claire Emes, diretora sênior do instituto Ipsos MORI, em um comunicado.

Equilibrar o trabalho e a família é o maior desafio impedindo a participação feminina na força de trabalho em economias desenvolvidas e emergentes, informou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um estudo recente.

No mundo todo, 70 por cento das mulheres e dois terços dos homens prefeririam que as primeiras tivessem empregos remunerados, revelou o estudo.

Um estudo do Fórum Econômico Mundial do ano passado mostrou que os esforços para diminuir as diferenças de gênero na participação na força de trabalho e no pagamento desaceleraram tão dramaticamente no último ano que homens e mulheres podem não atingir a igualdade econômica durante outros 170 anos.

As mulheres recebem em médio 77 por cento do que os homens ganham, de acordo com dados da OIT.

Reuters

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