domingo, 31 de maio de 2015

Operários são encontrados mortos após acidente em Belo Monte, no PA

Corpo de bombeiros localizou os três funcionários desaparecidos.
Tubo se soltou e caiu sobre trabalhadores na madrugada deste sábado, 30.

Do G1 PA

 O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) confirmou, por volta de 19h deste sábado (30), que o Corpo de Bombeiros de Altamira encontrou os corpos dos ajudantes de produção Denivaldo Soares Aguiar, José da Conceição Ferreira da Silva e Pedro Henrique dos Santos Silva, desaparecidos no acidente ocorrido na madrugada deste sábado no Sítio Belo Monte. Outros três funcionários da obra ficaram feridos durante o ocorrido, um segue internado. O CCBM afirma que presta todo o apoio às famílias das vítimas e colabora com o trabalho de peritos e agentes da Polícia Civil. As obras no canteiro foram paralisadas.
Imagens feitas pelos próprios operários da usina de Belo Monte registraram em vídeo o resgate de colegas após o acidente. (veja o vídeo ao lado).
Segundo a Polícia Civil de Altamira, no sudoeste do Pará, por volta de 2h, um silo de estocagem de cimento, composto por tubos que têm capacidade para 1.200 toneladas, se soltou e caiu sobre os trabalhadores na área industrial do sítio Belo Monte. O investigador Leonnel Baía afirma que só uma perícia poderá descobrir as causas do acidente. "Pelas informações que nós tivemos, não houve explosão, não houve nada. Simplesmente eram seis silos, um deles desprendeu e caiu sobre os trabalhadores. Naquele momento, não deu para o pessoal do IML fazer a remoção porque supostamente tinha comprometido a estrutura dos outros cinco silos", disse.
Os três funcionários feridos foram encaminhados para o Hospital Municipal de Altamira, onde receberam atendimento médico. Dois deles tiveram alta e o terceiro permanece internado com uma fratura no ombro. Em nota, o CCBM confirmou que o acidente ocorreu durante a operação de descarga de um caminhão
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Estado Islâmico explode prisão de Palmira e regime sírio mata 71 civis

Grupo jihadista dinamitou prisão símbolo do regime sírio em Palmira.
Em Alepo, governo sírio fez ataque aéreo com bombas de barril.

Da AFP

Imagem, divulgada no sábado (30), mostra fumaça sobre a prisão de Tadmur após prédio ser dinamitado pelo Estado Islâmico (Foto: Associated Press)Imagem, divulgada no sábado (30), mostra fumaça sobre a prisão de Tadmur após prédio ser dinamitado pelo Estado Islâmico (Foto: Associated Press)
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) dinamitou a prisão de Palmira, um dos símbolos da repressão do regime sírio nesse sábado (30). No mesmo dia, o governo executou um novo massacre na província de Alepo, com bombardeios que mataram 71 civis, de acordo com uma ONG.
No vizinho Iraque, as forças governamentais avançaram para Ramadi, tentando isolar os radicais do EI nesta cidade a oeste do país, antes de atacar.
No centro da Síria, o EI destruiu a famosa prisão de Palmira, uma das mais temidas do país. O grande centro penitenciário, situado em pleno deserto, e cuja simples menção aterroriza os sírios, "foi destruído em grande parte depois que o EI pôs bombas em seu interior e nos arredores", informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), com sede em Londres.
A cidade histórica, famosa por suas ruínas, foi tomada há dez dias pelos jihadistas.
Símbolo do terror
Simpatizantes do EI publicaram no Twitter várias imagens da suposta destruição, com fotos da explosão e de edifícios destruídos.
"O EI apaga uma prova dos crimes do clã dos Assad, fazendo explodir a célebre prisão de Palmira", tuitou Mohamad Sarmin, opositor sírio no exílio.
Outros afirmavam que era preciso preservar esse "símbolo do terror dos Assad", com tudo o que poderia servir de evidência das atrocidades cometidas em seu interior.
A prisão de Palmira se tornou famosa pelo massacre de centenas de presos nos anos 1980, na época de Hafez al Assad, pai do atual presidente, embora a tortura tenha sido praticada durante anos.
Antes da queda de Palmira nas mãos do EI, o regime sírio transferiu os presos para outras penitenciárias do país.
Massacre em Alepo
Na província de Alepo, os bombardeios tiveram como alvo a cidade de Al-Bab, nas mãos do EI, e o bairro de Al-Shaar, sob controle dos rebeldes sírios, destacou o OSDH.
"O balanço alcança 71 civis mortos, 59 em Al-Bab e 12 em Aleppo", segundo esta fonte.
Sírios indicam manchas de sangue em região bombardeada em Jabal al-Zawiya (Foto: Reuters/Khalil Ashawi)Sírios indicam manchas de sangue em região bombardeada em Jabal al-Zawiya (Foto: Reuters/Khalil Ashawi)
"Trata-se de um dos maiores massacres cometidos pela aviação do exército sírio desde o início do ano", denunciou a Comissão Geral da Revolução Síria (CGRS), uma rede de militantes que cobre a guerra na Síria desde 2011.
Um membro da defesa civil, Shuhud Hussein, afirmou à AFP que os bombardeios "provocaram grandes danos. Os edifícios situados no setor, muitas vezes alvo dos bombardeios, podem desabar".
A utilização pelo regime de bombas de barril foi denunciada regularmente pelas organizações de direitos humanos por ser uma arma particularmente destrutiva que mata de maneira indiscriminada.
O regime começou a atacar Aleppo com estas bombas em 2013. Elas são fabricadas a partir de grandes barris de óleo, cilindros de gás ou tanques de água que são esvaziados e preenchidos com explosivos e sucata.
Membros da Defesa Civil síria carregam ferido após bombardeio em Alepo (Foto: Reuters/Abdalrhman Ismail)Membros da Defesa Civil síria carregam ferido após bombardeio em Alepo (Foto: Reuters/Abdalrhman Ismail)
Estado Islâmico na Síria
A cidade de Alepo está dividida desde 2012 entre o leste, nas mãos dos insurgentes, e o oeste, controlado pelo regime.
Na província de mesmo nome, o regime só controla alguns setores ao sul e a sudeste da capital, enquanto o resto está nas mãos dos rebeldes e do EI.
O conflito sírio começou em março de 2011 com manifestações pacíficas contra o regime do presidente Bashar al-Assad, e se converteu posteriormente em uma complexa guerra civil com a intervenção de grupos jihadistas, Al-Qaeda e EI, principalmente.
Mais de 220.000 pessoas morreram na guerra na Síria, segundo o OSDH, enquanto vários milhares foram obrigados a fugir.
O regime registrou muitas derrotas nos últimos meses. Na quinta-feira abandonou a província de Idleb (noroeste) em benefício da Al-Qaeda e de seus aliados.
Segundo o OSDH, o EI controla a metade do território sírio, principalmente as regiões do norte e do leste, e aumentou seu poder no centro.
Avanço em território iraquiano
No Iraque, na província de Al Anbar, na fronteira com a Síria, forças federais ajudadas pelas milícias xiitas, que realizam um contra-ataque, retomara um setor a oeste de Ramadi, a capital da província conquistada em 17 de maio pelo Estado Islâmico, informaram comandantes militares.
As forças "libertaram a sede da polícia rodoviária" que estava sendo utilizada como base pelo EI, informou um oficial, enquanto o chefe da polícia da província, Hadi Rzayej, assegurou que o cerco estava fechando ao redor de Ramadi por vários flancos.
A tomada desta cidade por parte dos jihadistas, após a retirada caótica das forças do governo, representou um duro revés para o Iraque e seus aliados americanos, que mudaram sua estratégia inicial de criar uma força sunita para expulsar o EI.
O EI controla a maior parte da província sunita de Al Anbar, onde começou a conquistar territórios em janeiro de 2014, antes da ofensiva de julho, na qual se apoderou de grandes regiões no leste e no norte de Bagdá
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Queda de guindaste deixa sete feridos em Nova York

Acidente ocorreu na Madison Avenue, no centro de Manhattan, às 10h45.

Queda do equipamento afetou edifícios próximos e veículos na avenida.

Da EFE

Prédio foi atingido por cabo de guindaste neste domingo (31) em Nova York (Foto: Reuters/Eduardo Munoz)Prédio foi atingido por cabo de guindaste neste domingo (31) em Nova York (Foto: Reuters/Eduardo Munoz)
Pelo menos sete pessoas ficaram feridas neste domingo em Nova York após a queda de um guindaste móvel que carregava grande carga e estava sendo erguido, informaram fontes oficiais.
O acidente ocorreu na Madison Avenue, no centro de Manhattan, quando o guindaste transportava até o 30° andar de um edifício equipamentos de grande tamanho.
"Pareceu como se um vagão de trem caíssem ao lado do edifício", disse à emissora "NBC" Meredith Kelly, que presenciou o acidente.
A polícia de Nova York informou que o acidente ocorreu por volta das 10h45 local (11h45, em Brasília).
A queda do equipamento afetou edifícios próximos e veículos que se encontravam na via, segundo os testemunhos recolhidos por meios de comunicação locais.
O departamento de operações especiais da Polícia confirmou que sete pessoas ficaram feridas, mas nenhuma delas em estado grave.
Policiais e bombeiros foram chamados após a queda do guindades na Madison Avenue (Foto: Reuters/Eduardo Munoz)Policiais e bombeiros foram chamados após a queda do guindades na Madison Avenue (Foto: Reuters/Eduardo Munoz
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O programa da viagem do Papa a Turim


Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – A oração diante do Sudário, a celebração com os Salesianos do Bicentenário de nascimento de Dom Bosco,o encontro com o mundo do trabalho, a histórica visita ao Templo Valdense, o abraço aos doentes de Cottolengo e também um momento em família: uma missa e almoço com familiares piemonteses.  Estes são alguns dos pontos altos do programa da visita do Papa Francisco a Turim, no domingo 21 e segunda-feira 22 de junho, divulgado no sábado pela Sala de Imprensa da Santa Sé. Serão dois dias intensos, nos quais o Papa pronunciará sete discursos, incluída a homilia da Missa de domingo e o Angelus.
O Papa deixará o Vaticano às 6h30min do domingo, partindo do Aeroporto de Ciampino às 6 horas. Após a chegada ao Aeroporto de Caselle, o Papa se transferirá até a Piazzatta Reale, onde encontrará o mundo do trabalho. Dalí, seguirá á pé até a Catedral, onde rezará diante do Sudário, se detendo brevemente diante do altar do Beato Pier Giorgio Frassati. No meio da manhã, Francisco estará na Piazza Vittorio para a concelebração eucarística, onde rezará também o Angelus. A seguir, se transferirá ao Arcebispado, onde almoçará com os jovens detidos do cárcere de menores “Ferrante Aporti”, alguns imigrantes e sem-teto e uma família de rom.
No início da tarde, se dirigirá ao Santuário da Consolata, para uma visita e para rezar de forma privada. A etapa sucessiva será a Basílica de Maria Auxiliadora, para o encontro com os salesianos e as Filhas de Maria Auxiliadora. Na praça existente nas adjacências, o Papa saudará os jovens educadores e animadores dos oratórios. Após, de carro, o Papa se deslocará até a Igreja do Cottolengo, onde encontrará doentes e deficientes. Depois, novamente na Piazza Vittorio, encontrará os jovens. Por fim, o retorno ao Arcebispado, onde pernoitará.
Na segunda-feira, 22, um dos momentos mais esperados, com a visita ao Templo Valdense. Um evento histórico, pois é a primeira que um Papa visita o local. Após, de forma privada, encontrará no arcebispado alguns de seus familiares, com os quais celebrará a Missa e almoçará. Antes de deixar o arcebispado, o Papa encontrará brevemente os membros do Comitê da Ostensão, os organizadores e apoiadores da visita à cidade do Piemonte. Ao se transferir ao aeroporto de Turim, receberá ao longo do percurso a saudação dos jovens do “Verão Jovens”. A chegada no Aeroporto de Ciampino, em Roma, está prevista para as 17h30. (JE)

Família volta a Piratininga um mês após sobreviver a terremoto no Nepal

‘Estadia tem ajudado a entender a dimensão da tragédia’, diz casal. 
Família planeja retornar ao país asiático e ajudar na reconstrução do país. 

Do G1 Bauru e Marília

Casal e os dois filhos estão de passagem pelo Brasil  (Foto: Arquivo pessoal/ Nádia Otake )Casal e os dois filhos estão de passagem pelo Brasil (Foto: Arquivo pessoal/ Nádia Otake )
O casal de brasileiros que estava no Nepal com os dois filhos pequenos no dia em que um terremoto atingiu 7.9 graus na escala Richter, em 25 de abril, está de passagem pelo Brasil. Eles vieram visitar familiares e amigos antes de retornarem ao Havaí, onde moram atualmente. Pouco mais de um mês depois do terremoto, eles estiveram em Piratininga (SP) e, em entrevista ao G1, contaram como está sendo o processo de retorno ao país de origem após a tragédia que viveram.
Família Otake enquanto aguardavam orientações após primeiro tremor (Foto: Nádia Otake/ Grassroots News International)Família Otake após primeiro tremor (Foto: Nádia
Otake/ Grassroots News International)
O engenheiro elétrico de 44 anos, Ricardo Otake, e a fotógrafa Nádia Carolina da Silva Otake, de 33 anos, estavam no país trabalhando em missões, atuando nas áreas de desenvolvimento comunitário e fotografia. 
"No dia seguinte do primeiro terremoto, houve outro tremor de 6.7, e nós estávamos separados de novo. Eu estava na rua fotografando e o Ricardo estava em casa com as crianças. Ficamos meio assustados de pensar que nos dois tremores mais fortes nós não estávamos juntos, então decidimos ficar juntos até o final", contou Nádia.
Nos dias que se seguiram, a família enfrentou medo, cansaço, estresse, doenças e um estado de alerta constante. "A terra ficou como uma ilha bamba, ficamos quatro dias sem dormir, tremia toda hora".
Segundo eles, a primeira reação após o terremoto foi ficar no país para ajudar. Ricardo já serviu em missões pós-tragédias no Haiti, depois do terremoto de 2010, e na Indonésia, após o Tsunami de 2004. Mas a preocupação com os filhos falou mais alto.

"Toda noite era tão sofrido que nós começamos a olhar para os nossos filhos. Eu e o Ricardo topamos todos os desafios, mas temos duas crianças que dependem completamente da gente ". O casal decidiu então manter as passagens, já marcadas para o dia 29 de abril antes mesmo da tragédia, e seguir para a Itália, onde participariam de um congresso.
Letreiros em resto de estrutra dá boas vindas aos visitantes da Durbar Square. "Welcome". (Foto: Nádia Otake/ Grassroots News International)Fotógrafa, Nádia registrou a destruição no país (Foto: Nádia Otake/ Grassroots News International)
Decisão correta
"Quando entrei no avião comecei a chorar, entrei em crise me sentindo covarde. Todo mundo querendo entrar para ajudar e eu saindo do país. Foi difícil assimilar no início. Qualquer tremida no avião, sensação de tremor no aeroporto, a gente já ficava assustado e tinha a reação de querer sair correndo, mesmo estando seguros", contou Nádia.
Estar aqui (no Brasil) está sendo uma descoberta de que realmente nós sobrevivemos a uma grande tragédia. Estou caindo na real de que a gente realmente estava correndo um sério risco de morrer"
Ricardo Otake, engenheiro
Já na Itália, a fotógrafa contou que observou os filhos brincando e pode pela primeira vez ter a sensação de que havia tomado a decisão certa ao deixar a capital do Nepal. "Eu me dei conta de que eles estavam bem. Se alguma coisa tivesse acontecido com eles eu não iria ajudar ninguém, se a sua família não está bem não adianta, você não consegue fazer nada". A família deve ficar no Brasil até meados de julho e seguirão por diversas cidades do país visitando amigos e familiares.

"Ouvir eles contarem o desespero deles de querer saber notícias nossas, tem nos feito entender um pouco mais a dimensão do que a gente passou. Estar aqui está sendo uma descoberta de que realmente nós sobrevivemos a uma grande tragédia. Estou caindo na real de que a gente realmente estava correndo um sério risco de morrer", disse Ricardo, que contou ser otimista na maioria das vezes, e que apenas uma vez  pensou que iriam morrer. “Foi quando voltei ao prédio onde estávamos hospedados para buscar alguns pertences e houve um tremor.”
Na hora da tragédia não tem diferença entre pobre e rico, entre nacionalidades, somos todos do mesmo nível, somos pequenos e acabou, a qualquer momento pode acontecer qualquer coisa com qualquer pessoa."
Nádia Otake, fotógrafa
Planos de voltar
Após retornarem ao Havaí, o casal espera ter mais tempo para refletir sobre tudo o que aconteceu, e eles já têm planos para o Nepal. "Não tem como ficarmos igual. Parte de nós ficou lá, e uma parte deles trouxemos conosco. O fato de termos visto e vivido aquilo nos dá um desejo maior de fazer alguma coisa por eles. Queremos voltar para a nossa casa agora e juntar recursos para em um futuro próximo voltar ao Nepal por algum tempo para ajudá-los a longo prazo com a reconstrução do país", falou Ricardo.

Para Nádia, o sentimento que ficou após a tragédia reflete a fragilidade humana e a necessidade de se importar com o próximo. "Eu vi o quanto somos frágeis. Fico vendo coisas que acontecem no Brasil e em outros lugares, vejo pessoas oprimindo as outras,  e penso que somos muito pequenos. Na hora da tragédia não tem diferença entre pobre e rico, entre nacionalidades, somos todos do mesmo nível, somos pequenos e acabou, a qualquer momento pode acontecer qualquer coisa com qualquer pessoa. O meu próximo pode ser qualquer pessoa que esteja do meu lado. Se a gente passa por uma tragédia juntos vamos nos unir", concluiu.
Em Piratininga, casal compartilhou a experiência de sobreviver ao terremoto  (Foto: Arquivo pessoal/ Nádia Otake)Em Piratininga, casal compartilhou a experiência de sobreviver ao terremoto (Foto: Arquivo pessoal/ Nádia Otake
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Secretário de estado dos EUA, John Kerry sofre acidente na França

Porta-voz informou que ele foi levado de helicóptero a hospital em Genebra.
Situação de Kerry é estável, informou Secretaria de Estado.

Da Reuters

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, estava em condição estável neste domingo (31) em um hospital de Genebra depois de se ferir em um acidente enquanto andava de bicicleta perto de Scionzier na França, disse seu porta-voz.
John Kerry, secretário de Estado dos Estados Unidos, faz declaração (Foto: Reuters/Ruben Sprich)John Kerry, secretário de Estado dos Estados Unidos, faz declaração (Foto: Reuters/Ruben Sprich)
O acidente ocorreu enquanto Kerry estava andando de bicicleta após reuniões com seu colega iraniano, Mohammad Javad Zarif, em Genebra, em uma tentativa de superar os obstáculos nas negociações para reduzir a extensão do programa nuclear de Teerã.
Kerry foi transportado de helicóptero médico para o hospital, onde ele está sendo examinado, disse seu porta-voz John Kirby.
"O Secretário Kerry é estável e é provável que tenha uma lesão na perna. Ele não perdeu a consciência", disse ele, acrescentando que os paramédicos e um médico estavam no local ao lado da caravana Kerry quando ele caiu em sua bicicleta.
Após acidente, ele cancelou visita que faria a Madri e Paris para retornar aos Estados Unidos
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Por que o papa sempre dirá 'não' aos gays?

Por Andrea Tornielli

O voto irlandês em que triunfou a maioria do “sim” a favor do casamento homossexual interroga a Igreja. O cardeal Pietro Parolin, “primeiro ministro” do Papa Francisco, definiu o resultado do referendo irlandês sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo como uma “derrota para a humanidade”. O arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin, em entrevista ao La Stampa, comentou no calor das eleições o resultado da votação falando de uma “revolução cultural” e explicando que “a Igreja deve se perguntar quando começou esta revolução cultural e porque alguns em seu interior se recusaram a ver esta mudança”.
O presidente da Conferência Episcopal da Itália, o cardeal Angelo Bagnasco, por sua vez, em uma entrevista ao jornal italiano La Repubblica, falou sobre a necessidade de um diálogo “sereno, sem ideologias” sobre estes temas e acrescentou que o resultado da votação irlandesa “faz interrogações sobre a nossa capacidade de transmitir às novas gerações os valores nos quais acreditamos, capazes de um diálogo que tenha em conta a situação concreta das pessoas”. Tons e ênfases que apresentam vários matizes e que se somam às interpretações sobre o pensamento do Papa Francisco em relação a estes temas. Qual é a posição do Papa, que disse ‘se uma pessoa é gay e busca o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”, em relação às legislações que introduzem os casamentos entre pessoas do mesmo sexo?
As leituras ideológicas, em ambos os lados, se esquecem de que uma coisa é a acolhida das pessoas homossexuais manifestada pelo papa Francisco e em linha com o que se afirma no Catecismo da Igreja Católica, e outra é a aprovação dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Quando era cardeal de Buenos Aires, em 2010, Jorge Mario Bergoglio pronunciou-se sobre o assunto, evitando declarações públicas, com duas cartas. Na primeira, enviada às monjas de clausura de quatros conventos, afirmou que a questão não era “uma simples luta política”, mas que os casamentos entre pessoas do mesmo sexo representavam “uma pretensão destrutiva do plano de Deus”. Na segunda, enviada ao presidente do conselho dos leigos da diocese, animava os leigos a lutar pelos valores cristãos. Esta última foi publicada com a aprovação de seu ator, mas a segunda vazou à imprensa e provocou várias polêmicas. Como Papa, com uma referência à teoria do gênero que se pode aplicar às legislações que comparam o casamento entre homem e mulher com as uniões entre pessoas do mesmo sexo, falou em mais de uma ocasião em “colonizações ideológicas”. É, portanto, difícil, apresentar Francisco como patrocinador dos casamentos homossexuais, opondo-o, talvez, às hierarquias eclesiásticas.
O que é evidente é que o papa (por exemplo, com a catequese das audiências das quartas-feiras dedicadas ao tema da família) quer apresentar de maneira positiva a beleza da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher, e a necessidade de apoiá-la e protegê-la. Aposta em evangelizar com exemplos que atraem, em vez de se limitar a repetir condenações, como quiseram alguns círculos católicos que se sentem vivos apenas quando têm um inimigo a ser combatido. Claro, “a revolução cultural” do referendo irlandês expõe as dificuldades que a Igreja tem na transmissão de seu ensinamento inclusive nos países que tempos atrás eram “muito católicos”. Mas a resposta à secularização dificilmente poderá passar pelas batalhas e oposições estéreis.
Vatican Insider, 28-05-2015.
*Tradução de André Langer.

Título de nova encíclica pode ser 'Laudato sii'

Nome remete à frase proferida por São Francisco no Cântico das Criaturas.

Texto do papa Francisco deverá ser publicado em meados de junho.
Por Joshua J. McElwee
O título da carta encíclica foi primeiramente informado no Twitter neste sábado pela jornalista de língua espanhola Mercedes De La Torre. Ela estava participando de um evento realizado pela Libreria Editrice Vaticana, a casa editorial do Vaticano responsável por imprimir os documentos oficiais.
O título não foi confirmado, mas uma foto postada por De La Torre mostra o diretor da casa editorial, o padre salesiano Giuseppe Costa, falando durante o evento.
A encíclica por vir do Papa Francisco, que deverá ser publicada em meados de junho, vem sendo amplamente esperada em todo o mundo pela postura que irá assumir diante das alterações climáticas globais. Geralmente, as cartas encíclicas são consideradas uma das formas mais altas do ensinamento de um papa.
A frase “Laudato Sii” repete várias vezes no Cântico das Criaturas (também conhecido como Cântico do Irmão Sol) de São Francisco, uma oração que louva a Deus primeiramente agradecendo-o por criações como o “Irmão Fogo” e a “Irmã Água”.
Escrito por volta de 1224, a oração é tida como uma das primeiras obras publicadas de literatura na língua italiana então em desenvolvimento em oposição ao latim.
“Louvado sejas, ó meu Senhor, com todas as tuas criaturas, especialmente o meu senhor irmão Sol”, escreveu São Francisco na terceira estrofe da oração. Em seguida continuou, expressando louvor a Deus pela “irmã Lua”, pelos “irmãos Vento e Ar”, pela “irmã Água”, pelo “irmão Fogo” e pela “Mãe Terra”.
National Catholic Reporter, 30-05-2015.

Ursos reabrem polêmica sobre cativeiro

No zoológico de São Paulo desde dezembro, animais chamam a atenção de ativistas ambientais.

Aurora e Peregrino são os únicos ursos-polares (Ursus maritimus) do Brasil. Vivem no Aquário de São Paulo, no Ipiranga, zona sul da capital, desde dezembro. Nem bem foram apresentados ao público, em 14 de abril, passaram a atrair, além de visitantes, a atenção de ativistas. Pelo menos uma vez por semana, a ONG Aliança Internacional do Animal (Aila) coloca manifestantes na frente do local, munidos com cartazes e megafone, pedindo que os ursos sejam devolvidos à natureza.
"Estamos nos preparando para processá-los. Eles estão querendo denegrir nossa imagem", afirma o proprietário do Aquário, Anael Fahel. "Por que não vão protestar também no zoológico, onde tem leão, girafa e outros animais selvagens?" A fundadora da Aila, Ila Franco, diz que "mesmo com a melhor das intenções, jamais o Aquário poderá dar o mínimo para as necessidades do animal". "Não é correto ensinar as pessoas que é normal e educativo confinar animais selvagens, exóticos ou outros em cativeiro", afirma. "Logo ficarão doentes e fatalmente morrerão."
As negociações para a vinda de Aurora e Peregrino começaram há mais de um ano. Eles chegaram em dezembro, sob empréstimo de um zoológico russo. Fahel precisou cumprir uma série de exigências burocráticas e técnicas para viabilizar o processo. No Brasil, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) normatiza a construção de recintos para animais em cativeiro. Os espaços são avaliados por comissão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
"O Aquário de São Paulo entregou todas as documentações pertinentes e ajustou suas estruturas", diz Carolina Lorieri Vanin, coordenadora de Biodiversidade e Recursos Naturais do Centro de Fauna Silvestre em Cativeiro do Centro de Fauna Silvestre da pasta. O recinto dos ursos mede 1,5 mil metros quadrados, enquanto o Ibama exige 300 m² por casal.
Inaugurado em 2006, o Aquário não tem só peixes. Ali vivem morcegos, pinguins, cangurus, cobras e até preguiça. Hoje, são cerca de 250 espécies. A instituição emprega 36 profissionais apenas para o manejo dos animais, entre biólogos, veterinários e tratadores, além de 22 educadores ambientais.
O recinto de Aurora e Peregrino tem neve artificial, temperatura e luz controladas e muita água. Há suspeitas de que a fêmea esteja prenhe - significa que, em breve, pode nascer o primeiro urso-polar no País. Se vierem filhotes por aí, uma maternidade já está pronta, anexa ao recinto. Segundo especialistas brasileiros e russos - que ficaram em São Paulo por dez dias acompanhando a chegada dos animais -, a adaptação do casal foi rápida e bem-sucedida.
"Zoológicos sempre foram considerados locais que tinham como objetivo maior o entretenimento", diz Paulo Magalhães Bressan, presidente da Fundação Parque Zoológico de São Paulo. "A nova missão dos zoológicos desmistifica o paradigma do antigo conceito de 'museu vivo'. Hoje, são encarados como aliados para estratégias de conservação, para que seja estabelecida política pública da gestão da fauna e biodiversidade nos Estados e no Brasil."
No caso do Aquário, mesmo sendo instituição privada, há compromissos semelhantes. "Claro que há o entretenimento, mas ele traz consigo a educação ambiental", diz a veterinária Laura Reisfeld, que trabalha no local. "Aqui, fazemos estudos que, muitas vezes, são usados por quem pesquisa a vida livre. Temos muitas parcerias."
Ila Franco diz que "nunca critica sem dar soluções viáveis" e já conseguiu vaga para Aurora e Peregrino em uma organização europeia que mantém animais em reserva. O proprietário do Aquário, por sua vez, afirma: "Qualquer animal da instituição está disponível para participar de projetos de soltura, desde que sejam responsáveis". 
Agência Estado

Papa: Que nossas comunidades reflitam o esplendor da Trindade

Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Ao meio-dia deste domingo, Solenidade da Santíssima Trindade, o Papa Francisco assomou à janela do apartamento Pontifício para rezar, com os milhares de fieis reunidos na Praça São Pedro, a oração mariana do Angelus. Eis a íntegra da reflexão que precedeu a oração:
“Hoje celebramos a Festa da Santíssima Trindade, que nos recorda o mistério do único Deus em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A Trindade é comunhão de Pessoas divinas as quais estão uma com a outra, uma para a outra, uma na outra: esta comunhão é a vida de Deus, o mistério do amor do Deus vivo. Mas quem nos revelou este mistério? Jesus. Ele nos falou de Deus como Pai; nos falou do Espírito; e nos falou de si mesmo como Filho de Deus. E quando, ressuscitado, enviou os seus discípulos a evangelizar os povos, disse a eles para os batizarem “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Esta ordem, Cristo confia à Igreja em todos os tempos, que herdou dos Apóstolos o mandato missionário. O dirige também a cada um de nós que, pela força do Batismo, fizemos parte da sua Comunidade.
Portanto, a solenidade litúrgica de hoje, enquanto nos faz contemplar o maravilhoso mistério de onde viemos e para o qual iremos, nos renova a missão de viver a comunhão com Deus e entre nós no modelo daquela trinitária. Somos chamados a viver não uns sem os outros, sobre ou contra os outros, mas uns com os outros, para os outros e nos outros. Isto significa acolher e testemunhar concordes a beleza do Evangelho; viver o amor recíproco e para os outros, partilhando alegrias e sofrimentos, aprendendo a pedir e dar perdão, valorizando os diversos carismas sob a guia dos Pastores. Em uma palavra, nos é confiada a missão de edificar comunidades eclesiais que sejam sempre mais família, capazes de refletir o esplendor da Trindade e de evangelizar não somente com palavras, mas com a forma do amor de Deus que habita em nós.
A Trindade, como eu acenava, é também o fim último para o qual é orientada a nossa peregrinação terrena. O caminho da vida cristã é, de fato, um caminho essencialmente “trinitário”: o Espírito Santo nos guia ao pleno conhecimento dos ensinamentos de Cristo, de seu Evangelho; e Jesus, por sua vez, veio ao mundo para nos fazer conhecer o Pai, para nos guiar a Ele, para reconciliar-nos com Ele. Tudo, na vida cristã, gira em torno ao mistério trinitário e é realizado na ordem deste infinito mistério. Procuremos, portanto, manter sempre elevado o “tom” da nossa vida, recordando-nos sempre a que finalidade e para qual glória nós existimos, trabalhamos, lutamos, sofremos; e a qual imenso prêmio somos chamados.
Neste último dia do mês de maio, o mês mariano, confiemo-nos a Virgem Maria. Ela, que mais do que qualquer outra criatura conheceu, adorou, amou o mistério da Santíssima Trindade, nos guie pela mão; nos ajude a perceber nos eventos do mundo os sinais da presença de Deus, Pai e Filho e Espírito Santo; nos faça amar o Senhor Jesus com todo o coração, para caminhar rumo à visão da Trindade, objetivo maravilhoso para o qual tende a nossa vida. Peçamos a ela também para ajudar a Igreja, mistério de comunhão, para ser comunidade acolhedora, onde cada pessoa, especialmente pobre e marginalizada, possa encontrar acolhida e sentir-se filha de Deus, querida e amada”.
(from Vatican Radio)

Papa no Angelus: comunidades eclesiais sejam sempre mais família

 Rádio Vaticana

Aos mais de 50 mil fiéis presentes na Praça de S. Pedro para a oração mariana do Angelus o Papa Francisco falou da festa da Santíssima Trindade que hoje se celebra, uma festa – disse – que nos recorda o mistério do único Deus em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, tendo acrescentado que a Trindade é comunhão de Pessoas divinas que estão uma com a outra, uma pela outra, uma na outra, verdadeira comunhão de vida, mistério de amor do Deus Vivo. Mas quem nos revelou o mistério da Trindade? Jesus - disse o Papa:
“Ele falou-nos de Deus como Pai; falou-nos do Espírito; e falou-nos de Si mesmo como Filho de Deus. E quando, depois de ressuscitado, enviou os discípulos a evangelizar os povos, disse-lhes para baptizá-los "em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo".
Este mandato missionário, continuou o Papa Francisco, Cristo confia-o em todos os tempos à Igreja que o herdou dos Apóstolos, e o dirige também a cada um de nós que, em virtude do Baptismo, fazemos parte da sua comunidade. Portanto, a solenidade litúrgica de hoje, enquanto nos faz contemplar o maravilhoso mistério do qual provimos e para o qual vamos, nos renova a missão de vivermos a comunhão com Deus e entre nós, tendo como modelo a Trindade:
“Nós somos chamados a viver não uns sem os outros, sobre os outros ou contra os outros, mas uns COM os outros, PARA os outros, e NOS outros. Isto significa aceitar e testemunhar concordes a beleza do Evangelho; viver o amor recíproco e para todos, partilhando alegrias e sofrimentos, aprendendo a pedir e a conceder o perdão, valorizando os diferentes carismas sob a orientação dos Pastores. Numa palavra, nos é confiada a tarefa de construirmos comunidades eclesiais que são cada vez mais famílias, capazes de reflectir o esplendor da Trindade e de evangelizar não apenas com as palavras, mas com a força do amor de Deus que habita em nós”.
O Papa falou em seguida da trindade como fim último para o qual é orientada a nossa peregrinação terrena, sublinhando que o caminho da vida cristã é essencialmente trinitário:
“O Espírito Santo guia-nos ao pleno conhecimento dos ensinamentos de Cristo, do seu Evangelho; e Jesus, por sua vez, veio ao mundo para dar-nos a conhecer o Pai, para guiar-nos a Ele, para nos reconciliar com Ele - tudo na vida cristã, gira à volta do mistério da Trindade e se realiza em ordem a este mistério infinito. Procuremos, portanto, manter sempre alto  o "tom" da nossa vida, lembrando-nos para qual fim e para qual glória nós existimos, trabalhamos, lutamos, sofremos; e para qual imenso prémio somos chamados”. Este mistério abraça toda a vida e todo o nosso ser cristãos e o recordamos por exemplo todas as vezes que fazemos o sinal da cruz.
E o Papa convidou a fazer, todos juntos e com voz forte o sinal da cruz: “Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”
Neste último dia do mês mariano, o Papa também convidou os fiéis a confiar na Virgem Maria, aquela que, mais do que qualquer outra criatura, conheceu, adorou e amou o mistério da Santíssima Trindade para que – disse – nos guie pela mão; nos ajude a compreender nos acontecimentos do mundo os sinais da presença de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo; nos obtenha a graça de amarmos o Senhor Jesus com todo o coração, para caminharmos rumo à visão da Trindade, maravilhoso destino para o qual tende a nossa vida. E para que ela ajude a Igreja, mistério de comunhão, a ser sempre comunidade acolhedora, onde cada pessoa, sobretudo os pobres e marginalizados, pode encontrar acolhimento e sentir-se filho de Deus, querido e amado – concluiu o Papa.
Depois do Angelus o Papa falou do Padre Louis-Edouard Cestac, fundador das Irmãs Servas de Maria e que neste domingo é beatificado em Bayonne, na França. O seu testemunho de amor a Deus e ao próximo, disse Francisco, é para a Igreja um novo estímulo a viver com alegria o Evangelho da caridade.
E o Papa saudou cordialmente a todos, romanos e peregrinos vindos da Itália e de várias parte do mundo: famílias, grupos religiosos, associações, escolas. E em particular, saudou os meninos que receberam ou se preparam para receber a Confirmação, encorajando-os a ser alegres testemunhas de Jesus.
Sobre o mês mariano que hoje termina o Papa disse querer unir-se espiritualmente às muitas expressões de devoção à Santíssima Virgem Maria, e mencionou em particular, a grande peregrinação dos homens ao Santuário de Piekary, na Polónia, e que tem como tema: "A Família: casa acolhedora". Que Nossa Senhora ajude cada família a ser ‘casa acolhedora’, disse o Papa, que concluiu com um convite:
“Próxima quinta-feira teremos em Roma a tradicional procissão do Corpo e Sangue de Cristo. As 19 horas na Praça de São João de Latrão celebrarei a Missa e, em seguida, adoraremos o Santíssimo Sacramento caminhando até a praça de Santa Maria Maior. Convido-vos a partir de agora a participar neste solene acto público de fé e amor por Jesus Eucaristia, presente no meio do seu povo”.
E antes de terminar o Papa convidou mais uma vez aos presentes a fazer o sinal da cruz em voz alta e, por fim, a todos desejou bom domingo e bom almoço, e deu a sua bênção. (BS)
(from Vatican Radio)