sábado, 31 de agosto de 2013

Dominicanos preparam celebração dos 800 anos


O jubileu foi apresentado, no capítulo geral, como um tempo de renovação e de ação de graças pela vocação recebida, mas também como oportunidade para a Ordem dominicana olhar para o passado e o presente, num desejo de renovamento, sem triunfalismos ou falsas nostalgias, mas como um beber na própria fonte.

Renovação, aliás, foi a palavra forte do capítulo de Trogir, em continuidade com as decisões do capítulo de Roma, em 2010, onde foi iniciado, com realismo e esperança, um amplo processo de renovamento das estruturas da Ordem, a fim de melhor propiciar a missão e a vida fraterna, dimensões fundamentais e inseparáveis da pregação dominicana.

Neste capítulo, e já em preparação da celebração do oitavo centenário da Ordem, foram colocados três eixos fundamentais: a insistência sobre a palavra de Deus, a comunhão fraterna e o diálogo com o mundo. A reunião geral foi igualmente marcada por uma reflexão sobre a missão dos dominicanos, baseada originariamente na «pregação», e o papel evangelizador da Ordem no mundo de hoje. A este respeito, foi evocado o papel da internet na difusão do Evangelho, propondo-se que em cada Província da Ordem haja um irmão delegado para a comunicação.

A questão da identidade foi igualmente central nas conclusões da Assembleia. O capítulo geral sublinhou que os dominicanos devem permanecer fiéis à própria identidade e consolidar a sua missão, que consiste na «contemplação da Palavra, no estudo, e no diálogo com o mundo», lembrou o Mestre da Ordem Bruno Cadoré, na mensagem publicada na internet.

Insistiu-se também sobre a necessidade de aligeirar as estruturas do governo da Ordem e aliviar os irmãos de certas tarefas administrativas a fim de melhor poderem consagrar-se à evangelização. «Reapropriar-se daquilo que nos caracteriza, isto é, ser enviados a pregar o Evangelho», foi a fórmula utilizada por Bruno Cadoré para resumir o capítulo geral.


Fátima Missionária

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