quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Papa pede dignidade e reinserção em visita a presídio feminino no Chile

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Em meio a aplausos emocionados de uma centena de detentas, o papa foi recebido no Centro Penitenciário Feminino de San Joaquín, no sul de Santiago.
Foto do gabinete de imprensa do Vaticano Osservatore Romano mostra o papa Francisco durante visita a presídio feminino San Joaquin, em Santiago
Foto do gabinete de imprensa do Vaticano Osservatore Romano mostra o papa Francisco durante visita a presídio feminino San Joaquin, em Santiago (OSSERVATORE ROMANO/AFP)
O papa Francisco fez um chamado a respeitar a dignidade e incentivar a reinserção de mulheres presas, durante uma emotiva visita, nesta terça-feira (16), a um presídio feminino em Santiago, Chile.

Em meio a aplausos emocionados de uma centena de detentas, o papa foi recebido no Centro Penitenciário Feminino de San Joaquín, no sul de Santiago.

"Ser privadas de liberdade não é o mesmo que estar privado de dignidade. Não se toca na dignidade de ninguém - se cuida, se custodia, se acaricia. Ninguém pode ser privado da dignidade", disse Francisco, em um dos discursos mais emotivos de sua visita ao Chile.

O pontífice pediu que as detentas sempre se lembrem de que são pessoas e "não um número", para evitar que a esperança desapareça de seus corações.

Francisco também destacou os programas de reinserção social para as presas, encorajando-as a aproveitar esta possibilidade, que significa a esperança de sair da situação em que vivem.

"Uma condenação sem futuro não é uma condenação humana, é uma tortura. Qualquer pena que se cumpre para pagar uma dívida com a sociedade tem que ter horizonte, o horizonte de se reinserir. Exijam isso a vocês mesmas e à sociedade", afirmou o papa.

O pontífice esteve acompanhado pela presidente, a socialista Michelle Bachelet, que em várias ocasiões aplaudiu seu emotivo discurso.


AFP

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