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Um total de 1.032 guardas municipais foram mobilizados para fazer a segurança das comemorações.
Fogos de artifício celebram o Ano Novo na praia de Copacabana,
no Rio de Janeiro, em 1º de janeiro de 2017. (AFP).
Cerca de três milhões de pessoas, uma cifra recorde, receberão o Ano Novo na praia de Copacabana, apesar dos graves problemas de segurança do Rio de Janeiro, indicou a Prefeitura da cidade.
Nos últimos anos, em torno de dois milhões de pessoas, a maioria usando branco, assistiram à tradicional queima de fogos de artifício na praia, apelidada de Princesinha do Mar, segundo estimativas oficiais.
"Pretendemos entregar o maior e o melhor para que nossa imagem seja a melhor possível para o Brasil e o mundo", afirmou Marcelo Alves, presidente da Riotur, em uma coletiva de imprensa.
Um total de 1.032 guardas municipais foram mobilizados para fazer a segurança das comemorações. O estado do Rio já havia cancelado no início da semana os dias livres para 2.000 policias, a fim de reforçar a proteção da cidade durante as festas de fim de ano.
Um ano e meio depois dos Jogos Olímpicos, a Cidade Maravilhosa enfrenta uma grave crise de segurança, piorada pela complicada situação financeira do estado, que acumula atrasos no pagamento de seus funcionários, incluindo agentes policiais.
Apesar desses problemas, a Riotur calcula que a cidade receberá 2,7 milhões de turistas - brasileiros e estrangeiros - nessas datas, que devem gastar cerca de dois bilhões de reais.
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RJ) elevou nesta quarta-feira para 87% o índice de ocupação hoteleira entre 30 de dezembro e 1º de janeiro. No mês passado a cifra era de 72%.
Em Copacabana a taxa chegará a 91%.
Além dos fogos de artifício - 25 toneladas que iluminarão a noite por 17 minutos -, o Ano Novo carioca contará com nove palcos musicais.
O principal ficará em Copacabana e será animado pela cantora Anitta, fenômeno artístico e social da música brasileira.
AFP
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