terça-feira, 31 de outubro de 2017

Novo celular da Apple: modelo mais barato do iPhone X custará R$ 7 mil no Brasil

O iPhone x é apresentado nesta terça-feira (12), em evento em Cupertino, na Califórnia, pelo vice-presidente senior de marketing global da Apple, Phil Schiller (Foto: Stephen Lam/Reuters)
iPhone X será vendido no Brasil por até R$ 7,8 mil

Versão com 64 GB de espaço interno sai por R$ 7 mil. Ainda não há data de previsão para lançamento no país.
Por G1
31/10/2017 18h39  Atualizado há menos de 1 minuto
 O iPhone x é apresentado nesta terça-feira (12), em evento em Cupertino, na Califórnia, pelo vice-presidente senior de marketing global da Apple, Phil Schiller (Foto: Stephen Lam/Reuters) O iPhone x é apresentado nesta terça-feira (12), em evento em Cupertino, na Califórnia, pelo vice-presidente senior de marketing global da Apple, Phil Schiller (Foto: Stephen Lam/Reuters)
O iPhone x é apresentado nesta terça-feira (12), em evento em Cupertino, na Califórnia, pelo vice-presidente senior de marketing global da Apple, Phil Schiller (Foto: Stephen Lam/Reuters)

O iPhone X, edição comemorativa de 10 anos do smartphone da Apple, chegará ao Brasil custando até R$ 7,8 mil. O valor equivale à edição de 256 GB do aparelho. Há também um modelo de 64 GB por R$ 7 mil. Os preços foram publicados no site oficial da Apple, mas ainda não há previsão para começo das vendas no país.
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CPI aprova ouvir Tacla Durán: Pedidos de propina de compadre de Moro


Requerimento apresentado pelos deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ) na CPMI da JBS para que o advogado Rodrigo Tacla Duran seja ouvido sobre as denúncias que fez contra a Lava Jato e envolvendo o juiz Sergio Moro; os dois deputados estiveram na Espanha na semana passada para se encontrar com Tacla Duran, que segundo Pimenta confirmou a eles todas as denúncias já feitas por meio de entrevistas

247 – Os deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ) conseguiram aprovar na CPMI da JBS nesta terça-feira 31 requerimento para que o advogado Rodrigo Tacla Duran seja ouvido sobre as denúncias que fez contra a Lava Jato e envolvendo o juiz Sergio Moro.

Os parlamentares estiveram na Espanha para se encontrar com Tacla Duran e colher depoimentos e documentos para a CPMI. Segundo Pimenta, o ex-advogado da Odebrecht confirmou a eles todas as denúncias que já haviam sido feitas por meio de entrevistas.

“Por exemplo,  a maneira como o Ministério Público Federal obtém as delações, o uso de planilhas e extratos manipulados, em desacordo com os originais dos sistemas da Odebrecht,  a atuação do amigo e padrinho do juiz Sérgio Moro, que teve a mulher de Moro, Rosângela, como sua sócia no escritório”, disse à jornalista Conceição Lemes, do Viomundo.

Leia também: Gilmar decide favorável a Cabral

Tacla Duran foi o advogado responsável por denunciar o modo como delações premiadas tem sido obtidas pelo MPF e o uso de planilhas e extratos manipulados, em desacordo com os originais dos sistemas da Odebrecht. Ele também revelou ter sido procurado pelo advogado Carlos Zucolotto Junior, amigo e padrinho de casamento do juiz Sergio Moro, oferecendo intermediar um acordo de delação e benefícios como diminuição de pena e multa.

500 anos da Reforma protestante: 7 coisas que todo católico deve saber

Martinho Lutero/ Crédito: Wikimedia Commons

REDAÇÃO CENTRAL, 31 Out. 17 / 10:30 am (ACI).- Hoje se recorda os 500 anos da Reforma Protestante, por esta razão, o Grupo ACI apresenta 7 dados essenciais que resumem as causas e consequências desse período histórico iniciado por Martinho Lutero no século XVI.

1. A origem da palavra protestante

A palavra “protestante” vem dos príncipes alemães que fazem um “protesto” contra o imperador do Sacro Império Romano, Carlos V, que se negava aos chamados à reforma luterana dentro da Igreja Católica.

Por essa razão, as pessoas que defendiam essas posições ou que se aderiam a elas começaram a serem chamadas de protestantes.

2. Martinho Lutero é a figura mais influente da Reforma Protestante

Em 31 de outubro de 1517, o frade agostiniano Martinho Lutero se rebelou contra a Igreja quando publicou as suas “95 teses” sobre a penitência e o uso das indulgências na porta do Palácio de Wittenberg, na Alemanha.

Mais tarde, Lutero desenvolveu os 95 princípios da sua doutrina, chegando a uma doutrina diferente da fé católica.


Deixou a vida religiosa e se casou com uma ex-religiosa e durante a sua vida atacou duramente o papado e provocou várias revoltas.

3. A Reforma não teve só motivações religiosas

Embora a venda de indulgências fosse considerada por Lutero como uma das principais razões da sua ruptura com a Igreja Católica, houve outras razões históricas que permitiram a Reforma Protestante.

Entre estas, o Cisma do Ocidente (1378 a 1417) que reduziu em grande medida a reputação da Igreja Católica e fez com que muitas pessoas questionassem a legitimidade do Papa; o início do período do Renascimento que questionou o pensamento tradicional; a ascensão dos estados nacionais e monarcas que queriam o poder absoluto da sua nação, como Henrique VIII, que se separou da Igreja em 1534.

4. Os postulados do protestantismo de Lutero

Lutero desenvolve a crença de que o homem é salvo somente pela fé em Cristo e que, portanto, não tem a obrigação de fazer boas obras.

Esta crença equivocada é conhecida historicamente como a doutrina da justificação somente pela fé (Sola Fide).

O luteranismo também rechaça totalmente a primazia do Papa e afirma que a Bíblia é a única fonte de autoridade. Rechaça ainda a intercessão dos santos e da Virgem Maria, a veneração das imagens, a existência do purgatório.

4. Lutero foi excomungado

A bula Exsurge Domine de 1520 do Papa Leão X foi a primeira resposta do pontificado que condenou Lutero e o ameaçou com a excomunhão.

Em janeiro de 1521, ao não se retratar, Lutero foi excomungado e logo depois condenado na Dieta de Worms, um congresso imperial convocado pelo imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Carlos V.

5. João Calvino funda a segunda religião principal do protestantismo

As ideias de Lutero se estenderam por toda a Europa. Como consequência, o teólogo francês João Calvino fundou a segunda religião principal do protestantismo chamada “Calvinismo”, em Genebra em 1541.

Calvino considera que todos os sacramentos da Igreja Católica deveriam ser eliminados, incluindo os dois que Lutero manteve: o Batismo e a Eucaristia (esta é concebida de maneira diferente), o que levou à formação de outras denominações como presbiterianos, anglicanos, anabatistas e congregacionalistas.

6. As ideias da Reforma foram expandidas pela imprensa

Sem a criação da imprensa de Johannes Guttenberg, as novas ideias protestantes não teriam conseguido se estender pela Europa em grande escala.

7. A Reforma causou guerras de religião

A Reforma provocou uma série de guerras religiosas que finalmente culminaram na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), que devastou grande parte do território atual da Alemanha.

Reforma Protestante: católicos e luteranos pedem perdão por violência

domtotal.com
Na declaração conjunta, o Vaticano concorda com os luteranos a "dar graças (...) pelos dons espirituais e teológicos recebidos através da Reforma".
O Vaticano e a Federação Luterana Mundial pediram perdão pela violência e se comprometeram a continuar atuando para diminuir suas diferenças
O Vaticano e a Federação Luterana Mundial pediram perdão pela violência e se comprometeram a continuar atuando para diminuir suas diferenças (AFP).

O Vaticano e a Federação Luterana Mundial pediram perdão pela violência e se comprometeram a continuar atuando para diminuir suas diferenças, em um comunicado conjunto divulgado nesta terça-feira pelo 500° aniversário da Reforma.

"Pedimos perdão por nossos fracassos, as formas com que os cristão feriram o Corpo do Senhor e se ofenderam uns aos outros durante os 500 anos transcorridos desde o início da Reforma até hoje", afirma o comunicado.

"Nós nos comprometemos a continuar a caminhar juntos em busca de um consenso substancial para diminuir as diferenças entre nós", acrescenta o texto.

Na declaração conjunta, o Vaticano concorda com os luteranos a "dar graças (...) pelos dons espirituais e teológicos recebidos através da Reforma".

"Pela primeira vez, os luteranos e os católicos veem a Reforma a partir de uma perspectiva ecumênica. Isso permite um novo olhar sobre os eventos do século XVI que levaram à nossa separação", diz o comunicado.

"Reconhecemos que, se o passado não pudo ser alterado, a sua influência sobre nós hoje pode ser transformada (...) Está claro que o que temos em comum é muito maior do que o que nos separa", insiste o texto.

A declaração refere-se, em particular, à situação de casais mistos católicos/ protestantes que desejam poder comungar em ambas igrejas.

"Desejamos ardentemente que essa ferida (...) seja curada. É o objetivo de nossos esforços ecumênicos, que queremos avançar, incluindo na renovação do nosso compromisso com o diálogo teológico", diz o texto.


AFP

Mundo atinge novo recorde no nível de dióxido de carbono na atmosfera

 domtotal.com
ONU defende que alta dos níveis atmosféricos de CO2 e outros gases de efeito estufa pode desencadear mudanças sem precedentes nos sistemas climáticos.
A subida para 403.3 p/pm representa aumento de 50% em relação à década passada
A subida para 403.3 p/pm representa aumento de 50% em relação à década passada (ONU/Rick Bajornas).

As concentrações de dióxido, CO2, na atmosfera passaram de 400 partes por milhão, p/pm, em 2015 ao novo recorde de 403,3 p/pm em 2016.

Um novo estudo da Organização Mundial de Meteorologia, OMM, defende que o aumento verificado no ano passado é 50% superior à média da última década. A razão é a combinação de ações humanas e o fenômeno climático de El Niño que levou o CO2 a um nível não observado em 800 mil anos.

Média global

O Boletim de Gases de Efeito Estufa revela que o  teor pré-industrial de CO2 na atmosfera, que se manteve em 280 p/pm antes de 1750, agora aumentou para a média global de 403.3 ppm registado em 2013.

O relatório defende que a subida rápida dos níveis atmosféricos, tanto do gás carbónico como de outros gases com efeito de estufa, têm o potencial de iniciar mudanças sem precedentes nos sistemas climáticos. Essas alterações podem levar a "graves perturbações ecológicas e econômicas".

Era glacial

A OMM defende ainda que, ao longo dos últimos 70 anos, o aumento do CO2 na atmosfera foi  quase 100 vezes maior do que no final da última era glacial.

O estudo sobre gases de efeito estufa deste ano foi baseado em medidas realizadas em 51 países. As estações de pesquisa espalhadas pelo mundo medem as concentrações de gases de aquecimento, incluindo dióxido de carbono, metano e óxido nitroso.

A concentração do gás metano na atmosfera atingiu cerca de 1853 partes por bilhão, que corresponde a 257% do nível pré-industrial.

Já o óxido nitroso, N2O, apresenta uma concentração de 328.9 partes por bilhão, que corresponde a 122% dos níveis pré-industriais.

O estudo refere que 60% do gás é emitido para a atmosfera a partir de fontes naturais e o restante da ação do homem que acontece em várias áreas – oceanos, solo, queima de biomassa, uso de fertilizantes e vários processos industriais.

Rádio ONU

Você sabe qual é a diferença entre basílica e catedral?

  Philip Kosloski | Out 31, 2017
Anthony G Reyes | CC BY ND 2.0 | Zolakoma | CC BY 2.0

E será que uma igreja pode ser as duas coisas?

Vez ou outra, nós, católicos, nos deparamos com uma igreja diferente daquela da nossa paróquia. Geralmente, essas igrejas são majestosas e possuem uma rica história. Esses edifícios são chamados de “basílicas” ou “catedrais”. Mas qual é a diferença entre os dois termos?

Basílica

Historicamente, uma basílica era apenas uma grande construção retangular, bastante comum na Roma Antiga, com uma abóboda semicircular no topo. A abóboda era tradicionalmente o lugar onde um juiz ou imperador romano se sentaria. Na verdade, o termo “basílica” tem uma razão política: em grego, “basileos” significa rei. A basílica é, então, o lugar do soberano, onde o soberano se senta, fala e governa.

Os cristãos adaptaram esse estilo de construção pública para o lugar onde o sacrifício da Missa é celebrado, associando-o ao Reino de Jesus. Desta forma, Cristo foi visto como o verdadeiro juiz e governante, suplantando o papel dos líderes romanos.

À medida que os séculos passaram, este modelo arquitetônico foi copiado em todo o mundo por inúmeras igrejas católicas romanas. A maioria das igrejas mais antigas do foram desenhadas no estilo da basílica.

Ao longo do tempo, os Papas deram a certas igrejas o “título” canônico de basílica, concedendo a estes espaços certos privilégios e honras, como: ter um altar reservado ao Papa, ao cardeal ou ao patriarca, e não estar submetido à jurisdição eclesiástica local, o que lhe confere status internacional.

As basílicas são ainda classificadas em dois grupos: “basílicas maiores” (que inclui apenas as igrejas de Roma com grande significado histórico) e “basílicas menores”.

Para receber o título de “basílica”, os bispos locais fazem a solicitação a Roma. Entretanto, a igreja deve ter uma beleza extraordinária e uma rica história junto à comunidade.

Catedral

O título de “catedral” é dado às igrejas que são o “centro” de cada diocese, onde o bispo normalmente preside importantes liturgias. A catedral é caracterizada pela presença da cadeira do bispo, tradicionalmente chamada de cathedra (palavra em latim para “cadeira”). O bispo fica nesta cadeira ao celebrar a Missa ou outros eventos litúrgicos, assim como os basileos se sentariam na basílica.

Muitas vezes, a catedral local também é a igreja mais antiga da região e, em muitos casos, recebe o título adicional de “basílica”.

Em cada diocese, geralmente há apenas uma catedral. Mas é possível que existam muitas basílicas. Hoje, em dioceses com uma área geográfica muito grande, uma igreja adicional pode ser designada como co-catedral.

Agora, outra curiosidade: a catedral da diocese de Roma – a catedral do Papa como bispo de Roma – não é a Basílica de São Pedro, embora o Papa celebre muitas missas lá. São Pedro não pertence tecnicamente à Diocese de Roma, pois está localizada no estado independente, que é a Cidade do Vaticano. A catedral da diocese de Roma é São João de Latrão. Alguns Papas residiam no palácio de Latrão, ao lado da Basílica de São João de Latrão, antes da construção da residência papal do Vaticano.

Lula: “Vamos trazer a democracia de volta”

31 de outubro de 2017Escreva um comentário!
 NP Online
Lula: “Vamos trazer a democracia de volta”
Lula: “Vamos trazer a democracia de volta” – Foto: Ricardo Stuckert

Ao encerrar a etapa mineira da caravana Lula Pelo Brasil, o ex-presidente destacou que a direita, para usurpar o poder, tenta destruir moralmente os seus adversários.

Saiu na Rede Brasil Atual:

Milhares de pessoas acompanharam ontem (30) o encerramento da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, ao fim de oito dias, percorreu mais de 1.500 quilômetros e passou por 28 cidades. O ato final foi realizado no centro da capital do estado, Belo Horizonte, na Praça da Estação.

Ao iniciar sua fala, Lula lembrou que toda vez que a direita age para usurpar o poder, ela tenta “destruir moralmente os seus adversários”. “Foi assim com Getúlio Vargas, com Juscelino Kubitschek (JK). Depois, essa gente não deixou João Goulart governar. Eu sou mais paciente do que o Getúlio, mais paciente que o Goulart. E talvez eu seja paciente tanto quanto o JK. Porque diziam que ele não poderia ser candidato, nem ganhar, nem tomar posse, e que se ele tomasse posse, tirariam. Os golpistas desse país, que fizeram a desgraça, que disseram que era culpa da Dilma e do PT, tiraram a Dilma e agora o que estamos percebendo é que eles levaram o país a uma situação de deterioração”.

O ex-presidente exaltou sua disposição para “virar o jogo e trazer a democracia de volta” ao Brasil; “Estou perdoando os golpistas que fizeram essa desgraça no país”, disse em referência a Juscelino Kubitschek, que perdoava os militares após as tentativas de derrubá-lo.

O ato de encerramento da caravana de Lula por Minas Gerais teve como tema central “a cultura e os movimentos sociais e populares mineiros”, segundo divulgou, em nota, o Partido dos Trabalhadores. Além dos discursos, a Praça da Estação recebeu exposições e diversas manifestações culturais. .

O ex-presidente voltou a criticar a gestão Temer e defender que educação é investimento – e não gasto – e condenou o atraso que a sociedade brasileira sofreu com os governos anteriores aos do PT em relação à educação pública. “A elite política desse país é a mais perversa desse continente, porque nunca se preocupou em educar o povo brasileiro. É a única explicação que eu tenho”, disse Lula. .

Ele ressaltou que o governo golpista trabalha para retirar direitos conquistados por lutas históricas dos trabalhadores e alertou para a necessidade de a população voltar a debater política no dia a dia, como forma de combater o retrocesso. “Vocês têm que levantar a cabeça para saber o que está acontecendo no Brasil. Quando criam PEC que proíbe investimento do governo em saúde e educação, quando querem a privatização da Petrobras e acabar com a indústria de óleo e gás, eles praticam um aborto nesse país. O aborto do futuro. Vão tirar os royalties do pré-sal para a educação”.

Lula voltou a afirmar que, se for candidato e vencer as eleições presidenciais de 2018, vai convocar um referendo para revogar todos os retrocessos que o governo golpista tem promovido no Brasil. “Eles destruíram a legislação trabalhista. Quer resolver o problema da Previdência? Primeiro, caia fora, Temer. Esse país pode ser desenvolvido, exportador, respeitado pelo mundo, mas só será respeitado se a gente recuperar a nossa autoestima. Temos que gostar do Brasil e temos que assumir a responsabilidade que o Brasil será o país que a gente quiser, e não o que o Temer quiser, não o que o Meirelles quiser.” .

Esta foi a segunda etapa do projeto Lula pelo Brasil. Em setembro, a caravana percorreu nove estados nordestinos, passando por 58 cidades em 20 dias. Como afirmou Lula ao longo de seu caminho por Minas Gerais, a intenção das viagens é de “ouvir a população, os problemas e anseios”. .

Agora, o ex-presidente afirma que vai seguir em caravana, partindo da terra de Juscelino Kubitschek para a de Getúlio Varga, que era gaúcho – a terceira etapa da caravana #LulapeloBrasil será pela região sul.

Dilma e Pimentel

A ex-presidenta Dilma Rousseff exaltou a importância das caravanas para a reconstrução e fortalecimento da democracia brasileira.

“Nossas caravanas são formas de discussão de combate de resistência e de luta. O encontro do Lula com os mineiros. Esse encontro está mostrando uma realidade muito importante. De um lado, há clara consciência e percepção, e a gente vê isso nas ruas e nas pessoas, mas também nas pesquisas. Lula crescendo com o apoio da população, porque essa população tem memória, Sabe também da importância da democracia, porque sempre que nós tivemos democracia nós avançamos”, disse.

“Vão tentar nos amedrontar. Colocar na pauta que nós podemos ter um impedimento à candidatura de Lula. Mas o que está ficando claro é que nós não temos o menor medo deles. E essa caravana, esse ato em Belo Horizonte, são uma demonstração de coragem das mineiras e dos mineiros”, completou a presidenta.

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG), fez um relato emocionado sobre o amor do povo mineiro pelo ex-presidente Lula.

“Ele é movido a povo, a gente. É por isso que ele está na estrada de novo fazendo as caravana como ele fez lá atrás, há 20 anos, era presidente e fazia. E continuou abraçando cada brasileiro e brasileira. No coração de cada um aqui e de cada uma, tem o retrato do Lula, cravado lá no fundo”.

DO CONFLITO À COMUNHÃO

protestantes-pentecostais-cultos-multidoes-19960106-03-original2A data de 31 de outubro de 1517 tornou-se um símbolo da Reforma Protestante do século XVI.
Por Dom Rodolfo Luís Weber*

Em 10 de fevereiro de 2014, a Igreja Católica e a Igreja Luterana, através do presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e do Secretário-Geral da Federação Luterana Mundial, publicaram uma carta conjunta, apresentando o informe ecumênico “Do conflito à Comunhão – comemoração conjunta Luterano-Católica-Romana da Reforma em 2017”. Diz a carta: “É a primeira tentativa histórica no âmbito internacional de descrever a história da Reforma conjuntamente, de analisar os argumentos teológicos que estavam em jogo, de traçar os desenvolvimentos ecumênicos entre nossas comunhões, de identificar a convergência alcançada e as diferenças ainda persistentes”.



Five_Solas
A data de 31 de outubro de 1517 tornou-se um símbolo da Reforma Protestante do século XVI. Neste ano, completam-se 500 deste acontecimento e a comemoração tem o seu contexto. Vivemos numa era ecumênica, por isso, a comemoração comum é uma ocasião para aprofundar a comunhão. Marca também os 50 anos de diálogo luterano-católico que produziu vários estudos, celebrações e ações conjuntas. Merece destaque a “Declaração conjunta sobre a Doutrina da Justificação”, publicada em 1999, que afirmou um consenso nas verdades fundamentais da doutrina da justificação. Em segundo lugar, a comemoração acontece numa era globalizada e por isso não envolve apenas alguns lugares. O terceiro contexto é de uma nova evangelização, num tempo marcado com o surgimento de novos movimentos religiosos e o crescimento da secularização.

O ecumenismo não pode basear-se no esquecimento da tradição. Não pode ser ignorado o que aconteceu nestes 500 anos, nem os frutos doces e nem os azedos. O que aconteceu no passado não pode ser mudado, mas o que e como é lembrado, com o passar do tempo, de fato muda. Lembrar torna o passado presente. Enquanto o passado em si é inalterável, a presença do passado no presente é alterável.

Luteranos e católicos têm muitas razões para contar sua história de uma forma nova. A pesquisa contribuiu muito para mudar a percepção do passado. No caso da Reforma, ambos são capazes de superar as tradicionais hermenêuticas antiprotestantes e anticatólicas. Além dos argumentos teológicos deve-se dar uma nova atenção a um grande número de fatores do contexto histórico: como os políticos, econômicos, sociais e culturais.

Os temas em debate, por ocasião da Reforma, desenvolviam-se sobre as diferenças e eram enfatizadas. O mesmo aconteceu com os desdobramentos posteriores. Na revisão conjunta, os pontos de partida dos parceiros do diálogo ecumênico olham primeiro aquilo que têm em comum e somente então avaliam o significado de suas diferenças. Os parceiros de diálogo estão comprometidos com as doutrinas das respectivas Igrejas que, de acordo com suas próprias convicções, expressam a verdade da fé. Pelas semelhanças, o diálogo é possível; pelas diferenças, é necessário.

A base comum para a unidade e a comemoração comum fundamenta-se no batismo, que torna os batizados membros do corpo de Cristo que é a Igreja. Ao mesmo tempo, deve ser reconhecido aquilo que divide e os pecados contra a unidade. Conclui o informe ecumênico: “O primeiro é motivo de gratidão e alegria; o segundo é motivo de sofrimento e lamento. (...) Ninguém, que seja teologicamente responsável, pode celebrar a divisão dos cristãos entre si”. (nº 223-224)

*Dom Rodolfo Luís Weber é arcebispo de Passo Fundo, RS.

Churchill

Título original: Churchill
Inglaterra, 1944, em plena Segunda Guerra Mundial. Às vésperas da realização da Operação Overlord, quando tropas aliadas desembarcaram na Normandia para enfrentar o exército nazista, o primeiro-ministro britânico Winston Churchill (Brian Cox) batalha nos bastidores para que a ação militar seja adiada. Segundo Churchill, a operação é arriscada demais e colocaria em risco desnecessariamente a vida de milhares de soldados. Entretanto, apesar das constantes reclamações, o general Dwight Eisenhower (John Slatery) segue decidido a levar adiante a investida militar.
País: Reino Unido, EUA
Ano: 2017
Gênero: Drama
Classificação: 12
Direção: Jonathan Teplitzky
Elenco: Brian Cox, Miranda Richardson, John Slattery
Duração: 1h45 min.

Por que a 'saída do armário' de Kevin Spacey irritou celebridades, ativistas e fãs

Após alegações de que teria assediado um jovem ator de 14 anos em 1986, Spacey divulgou um comunicado em que pedia desculpas e assumia a homossexualidade.
 BBC
Por BBC
Kevin Spacey ganhou o Globo de Ouro de melhor ator de série dramática. (Foto:  REUTERS/Mike Blake)
Kevin Spacey ganhou o Globo de Ouro de melhor ator de série dramática. (Foto: REUTERS/Mike Blake)

Se Kevin Spacey tivesse saído do armário há um ano, as reações provavelmente teriam sido muito diferentes das que ocorreram nesta segunda-feira.
O fato de uma das maiores celebridades de Hollywood assumir ser homossexual em um momento em que isso ainda é considerado como algo que prejudica as bilheterias de cinema provavelmente seria comemorado por muitos, especialmente pela comunidade LGBT.
Mas Spacey só assumiu após acusações de que teria assediado sexualmente um ator de 14 anos em 1986. Anthony Rapp disse ao site Buzzfeed que foi convidado pelo ator para uma festa e que ele parecia estar bêbado no momento do incidente.
Em uma nota publicada em seu perfil de Twitter, o ator de House of Cards pediu desculpas, afirmando não se lembrar do episódio. Em seguida, disse que "essa história me encorajou a abordar outras questões da minha vida". E continuou: "Eu amei e tive encontros românticos com homens durante toda a minha vida, e agora escolho viver como um homem gay".
Mas desde então, ele foi duramente criticado por celebridades, ativistas e até fãs nas redes sociais. Muitos o acusaram de usar sua sexualidade como "cortina de fumaça" para tirar a atenção das alegações de assédio sexual.
"Ele não tem passe livre (para o assédio) simplesmente porque é gay", disse Josh Rivers, editor da revista britânica Gay Times. "Um suposto comportamento predatório é condenável não importa a sexualidade da pessoa."
Para Rivers, "Kevin Spacey escolheu o momento errado para afirmar sua sexualidade, especialmente no momento em que está sendo acusado de algo muito ofensivo."

A pastoral da Selfie

domtotal.com
Os acontecimentos da vida têm nos tornado pessoas cada dia mais indiferentes aos que estão a nossa volta.
Nossas comunidades de fé são convidadas a usufruir de tecnologias que ajudem na divulgação do Evangelho.
Nossas comunidades de fé são convidadas a usufruir de tecnologias que ajudem na divulgação do Evangelho.
Por Tânia da Silva Mayer

Estamos vivendo um tempo conflituoso, em que posições e tendências contrárias acabam por se congregar e se impulsionarem em determinas situações. Os acontecimentos da vida têm nos tornado pessoas cada dia mais indiferentes aos que estão a nossa volta. Fechamo-nos numa espécie de egoísmo narcisista e, por isso, altamente individualista. Característica que pode parecer contraditória, mas que demarca bem nossas relações, parte da tendência que temos em tornar públicos os acontecimentos de nossas vidas. Desse modo, embora estejamos trancafiados em nosso mundo confortável, agimos para que os outros, pelos quais nutrimos indiferença, vejam como vivemos e o que fazemos de nossos dias.

As redes e mídias sociais favorecem essa prática, já tão comum entre nós. Um click, e o que desejamos tornar público alcança centenas, milhares e milhões de pessoas em instantes. Entre conhecidos e desconhecidos, compartilhamos nossa vida. Aliás, compartilhamos apenas a seleção que fazemos. Em boa parte das vezes, apenas os momentos alegres, de sucesso, momentos em que nos sentimos realizados e de bem com a vida, é que são publicados. Os acontecimentos outros, nos quais fracassamos ou não somos bem sucedidos, são escondidos por nós. Estes nos envergonham e não arrecadam milhões de curtidas. Estamos rendidos à sociedade do espetáculo, não compreendendo que o que somos e a vida que temos não cabem em uma selfie.

A Igreja que formamos vive no mundo, compreendendo que sua meta é o Reino de Deus. O convite ao diálogo com a modernidade, impulsionado pelo Concílio Vaticano II, provocou a consciência da necessidade de encontrar métodos diferenciados e capazes de anunciar o Evangelho em nosso tempo. Uma percepção interessante é o uso dos meios de comunicação em massa na evangelização. Mas o que poderia fomentar a divulgação da fé além-fronteiras, pode também prejudicar o próprio anúncio do Evangelho e seu testemunho. Isso acontece quando nossas ações pastorais e evangelizadoras sucumbem à sociedade de consumo e do espetáculo. Quando a comunicação é encarada comercialmente e o marketing e a propaganda estão em vistas do lucro da fé e do status institucional.

Quando entramos no perigoso jogo da propaganda, furtamo-nos da realidade. Refugiamo-nos no mundo criado por nossas expectativas, um mundo de sucesso e sem tribulações. Se isso é um perigo para cada pessoa individualmente, tão maior o é para a comunidade dos discípulos e discípulas de Jesus. Precisamente, o seguimento do Mestre se dá na exigente atenção aos sinais de nosso tempo, numa rigorosa leitura crítica dos acontecimentos de nossa história. Refugiados na propaganda única de nossos trabalhos bem sucedidos e de nossos momentos comunitários felizes e exitosos, negligenciamos as dificuldades e pelejas comunitárias, escondemos os insucessos da missão e maquiamos nossas ações pastorais e evangelizadoras, tão distantes de corresponderem ao status que delas publicamos.

No entanto, nosso artigo não pretende fazer apologia à idade da pedra, em que o uso das tecnologias não era bem quisto nos ambientes da fé. No entanto, compreendemos a importância de sempre avaliar nossos métodos, percebendo se eles contribuem para a missão de tornar a realidade em Reino de Deus ou se nos encerram nos esquemas de exposição e consumo, radicalmente contrários à Boa-Nova que Jesus inaugurou no meio do seu povo.

E por falar em Jesus, salvaguardando o caráter anacrônico de nossa leitura, suas obras e palavras cumpriram o que pretendiam: provocar e promover a vida, sobretudo dos pobres e excluídos. Empenhado na libertação humana das cadeias do pecado e da morte, não sucumbiu à pastoral da selfie, do marketing e da propaganda. Suas atitudes e sua fama se espalharam não porque estivesse empenhado em métodos sofisticados de comunicação ou no número de curtidas que receberia nas redes sociais, mas porque estava todo convertido para Deus e para o próximo, dedicando-se em tornar mais digna e plena a vida dos que com ele se encontravam. Aos apressados em propagar que ele era o Filho divino, Jesus asseverava que não contassem nada a ninguém, até que pudesse ser reconhecido e assumido por uma fé amadurecida e sensata. Nossas comunidades de fé são convidadas a usufruir de tecnologias que ajudem na divulgação do Evangelho, mas não podem jamais vir a cair na tentação de negligenciar a realidade em detrimento do sucesso momentâneo das redes sociais e dos artifícios da comunicação que pouco ou nada contribuem para uma vida boa e feliz.

*Tânia da Silva Mayer é mestra e bacharela em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE); graduanda em Letras pela UFMG. Escreve às terças-feiras. E-mail: taniamayer.palavra@gmail.com.

Com o populismo em ascensão, o Papa Francisco pede a unidade e o diálogo na Europa

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O Papa Francisco sublinhou que
O Papa Francisco sublinhou que "a pessoa e a comunidade são, portanto, os alicerces da Europa.
 (CNS photo/Quique Garcia, EPA)
Por Gerard O'Connell

"Os cristãos são chamados a promover o diálogo político, especialmente onde está ameaçado e onde o conflito parece prevalecer", disse o Papa Francisco a 350 participantes em uma conferência internacional no Vaticano sobre a contribuição cristã para o futuro da Europa.

"Favorecer o diálogo, sob qualquer forma, é uma responsabilidade fundamental da política", afirmou. Suas observações vieram com a maior crise política em 40 anos que está acontecendo atualmente na Espanha por uma falha no diálogo entre o governo central em Madri e o governo da região da Catalunha, agora autônoma, em Barcelona. A crise também é um grande desafio para a União Europeia, onde o populismo e o nacionalismo extremo emergiram fortemente nestes anos.

"Infelizmente", observou Francisco, "muitas vezes vemos como a política está se tornando um fórum de confrontos entre forças opostas. A voz do diálogo é substituída por reivindicações, gritos e demandas. Muitas vezes temos a sensação de que o principal objetivo não é mais o bem comum, e esta percepção é compartilhada por mais e mais cidadãos".

Ele chamou a atenção para o fato de que "grupos extremistas e populistas estão encontrando um terreno fértil em muitos países. Eles fazem do protesto o coração da sua mensagem política, sem oferecer nenhuma alternativa de qualquer projeto político construtivo". Suas palavras são particularmente relevantes na Europa de hoje, onde esse fenômeno ganhou força em vários países, incluindo Alemanha, França, Itália, Áustria e Holanda.

Francisco observou que "o diálogo é substituído por um antagonismo fútil que pode até ameaçar a convivência civil ou a dominação de um único poder político que restrinja e obstrua uma verdadeira experiência de democracia. Neste modelo contrário à democracia, as pontes são queimadas, no outro, as paredes são erguidas. Hoje, a Europa conhece os dois!"

Nessa situação, ele disse: "Os cristãos são chamados a promover o diálogo político, especialmente onde está ameaçado e onde o conflito parece prevalecer". Eles também são "chamados a restaurar a dignidade da política e a ver a política como um serviço elevado ao Bem Comum, não uma plataforma para o poder". Mas, para fazer isso, ele disse que há necessidade de uma formação adequada, "uma vez que a política não é a ‘arte da improvisação’; em vez disso, é uma nobre expressão de auto sacrifício e dedicação pessoal em benefício da comunidade. Ser líder exige atenção, treinamento e experiência".

A conferência - "(Re)Pensando a Europa: uma contribuição cristã para o futuro do projeto europeu" - encontra-se em um momento importante da história europeia, pois os movimentos nacionalistas e extremistas estão desafiando a integridade, a paz e a estabilidade da União Europeia, com 28 estados membros e uma população de 511 milhões de pessoas. Esses movimentos estão explorando a situação do desemprego juvenil, os temores da migração em massa e a islamofobia na UE, e eliminando o sentimento de solidariedade que foi a origem de sua fundação após duas terríveis guerras mundiais.

Francisco insistiu que o diálogo é uma pedra angular para a construção de toda a Europa "do Atlântico aos Urais, do Polo Norte ao Mediterrâneo". De fato, a Europa "deve ser o primeiro e mais importante lugar de diálogo sincero e construtivo, em que todos os participantes compartilham igual dignidade".

Neste contexto, chamou a atenção para "o papel positivo e construtivo que a religião em geral desempenha na construção da sociedade" e lembrou "a contribuição do diálogo inter-religioso para uma maior compreensão mútua entre cristãos e muçulmanos na Europa".

Ele lamentou, no entanto, que "um certo preconceito secularista, ainda em voga, é incapaz de ver o valor positivo do papel público e objetivo da religião na sociedade, preferindo relegá-lo ao domínio do meramente privado e sentimental". Por isso, ele disse, vemos "a predominância de um certo pensamento coletivo" em reuniões internacionais "que vê a afirmação da identidade religiosa como uma ameaça a si mesma e ao seu domínio e acaba promovendo um conflito ersatz entre o direito à liberdade religiosa e outros direitos fundamentais".

Embora Francisco venha da América Latina, como seus predecessores - João Paulo II e Bento XVI - ele está profundamente preocupado com a crise que está atravessando o antigo continente, que deu tanto à humanidade e à igreja ao longo dos séculos. Ele disse ao Parlamento Europeu em Estrasburgo, na França, em novembro de 2014 que se tornou uma "avó". Contudo, está convencido de que, se a UE retornar às suas raízes, pode se tornar uma "mãe" que gera mais uma vez e pode dar nova vida, esperança e paz não só para a Europa, mas também para o mundo, como ele deixou claro em duas conversas subsequentes.

O primeiro encontro aconteceu em maio de 2016, quando ele conferiu seu discurso "Eu tenho um sonho para a Europa" no Vaticano ao receber o Prêmio Carlomagno. O segundo veio em março de 2017 quando ele se dirigiu aos primeiros ministros de 27 dos 28 estados europeus (o primeiro-ministro britânico estava ausente), novamente no Vaticano, quando celebraram o 60º aniversário do Tratado de Roma, que lançou as bases para o que hoje é conhecido como a UE.

Francisco iniciou este quarto discurso principal, agradecendo a Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Europeia e seu presidente, o Cardeal Reinhard Marx, por favorecer este importante diálogo, que se realiza no Vaticano de 27 a 28 de outubro, e que juntou líderes de igreja e políticos de alto nível, bem como representantes do mundo acadêmico e da sociedade civil. Ele também cumprimentou Antonio Tajani, o presidente do Parlamento Europeu, e agradeceu-o por acolhê-lo nesta ampla reflexão sobre o futuro da Europa.

Francisco disse a eles que falar de uma contribuição cristã para o futuro do continente significa considerar "a nossa responsabilidade num momento em que o rosto da Europa é cada vez mais distinguido por uma pluralidade de culturas e religiões, enquanto que para muitas pessoas o cristianismo é considerado uma coisa do passado, ambos alienígenas e irrelevantes".

O Papa Francisco disse que "o primeiro e o maior contributo que os cristãos podem fazer para a Europa de hoje é lembrá-la de que ela não é uma massa de estatísticas ou instituições, mas é composta de pessoas". Mas ele acrescentou: "Infelizmente, vemos com frequência que as questões são reduzidas a discussões sobre números. Não há cidadãos, apenas votos. Não há migrantes, apenas cotas. Não há trabalhadores, apenas marcadores econômicos. Não há pobres, apenas limiares da pobreza. A realidade concreta da pessoa humana é assim reduzida a um princípio abstrato e, portanto, mais confortável e reconfortante", afirmou em uma crítica direta do que está acontecendo hoje na UE. "O motivo para isso é claro", disse ele. "As pessoas têm rostos, eles nos obrigam a assumir uma responsabilidade real, pessoal e efetiva. As estatísticas, por mais úteis e importantes que sejam, são argumentos, eles não possuem alma. Eles oferecem um álibi para não se envolver, porque nunca nos tocam na carne".

Ele lembrou que São Bento, o patrono da Europa, não estava preocupado com o status social, a riqueza ou o poder, para ele "o importante não eram as funções, mas as pessoas", e isso também é "um dos valores fundamentais trazidos pelo cristianismo: o sentido da pessoa criada à imagem de Deus". De fato, "reconhecer que outros são pessoas significa valorizar o que nos une a eles". Ser uma pessoa nos conecta com os outros e isso nos torna uma comunidade".

Neste contexto, Francisco disse que o segundo grande contributo que os cristãos podem fazer para o futuro da Europa "é ajudar a recuperar o sentimento de pertença a uma comunidade". Ele lembrou que "não é por acaso que os fundadores do projeto europeu escolheram essa mesma palavra para identificar o novo sujeito político que surgiu. A comunidade é o maior antídoto para as formas de individualismo típico dos nossos tempos, para essa tendência generalizada no Ocidente de se ver a si mesmo e a sua vida isolada dos outros. O conceito de liberdade é incompreendido e visto como se fosse um direito de ser deixado sozinho, livre de todos os laços. Como resultado, uma sociedade desenraizada cresceu, sem um sentimento de pertença e de seu próprio passado" e, acrescentou, "para mim isso é sério!"

O Papa Francisco sublinhou que "a pessoa e a comunidade são, portanto, os alicerces da Europa que nós, como cristãos, desejamos e podemos contribuir para construir" e "os tijolos desta estrutura são o diálogo, a inclusão, a solidariedade, o desenvolvimento e a paz".


28-10-2017. America The Jesuit Review. Tradução: Rámon Lara

O decálogo da juventude, segundo o Papa Francisco

Papa: é preciso coragem para fazer crescer o Reino de Deus

2017-10-31 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – É preciso coragem para fazer crescer o Reino de Deus: foi o que disse o Papa na homilia da missa celebrada na manhã de terça-feira (31/10) na capela da Casa Santa Marta.

Inspirando-se no Evangelho do dia (Lucas 13,18-21), em que Jesus compara o Reino de Deus ao grão de mostarda e ao fermento, o Papa nota que esses dois elementos são pequenos, mas mesmo assim “têm dentro uma potência” que cresce . Assim é o Reino de Deus: a sua potência vem de dentro. Também São Paulo na Carta aos Romanos, proposta na Primeira Leitura, ressalta quantas tensões existem na vida: sofrimentos que, porém, “não são comparáveis à glória que nos aguarda”.

Trata-se, portanto, de “uma tensão entre sofrimento e glória”. Nessas tensões há, de fato, “uma ardente expectativa” por uma “revelação grandiosa do Reino de Deus”. Uma expectativa não somente nossa – destacou Francisco -, mas também da  criação, submetida à caducidade assim “como nós” e “propenso à revelação dos filhos de Deus”. E a força interna que “nos leva em esperança à plenitude do Reino de Deus” é aquela do Espírito Santo.

“É justamente a esperança que nos leva à plenitude, a esperança de sair desta prisão, desta limitação, desta escravidão, desta corrupção e chegar à glória: um caminho de esperança. E a esperança é um dom do Espírito. É propriamente o Espírito Santo que está dentro de nós e leva a isso: a algo grandioso, a uma libertação, a uma grande glória. E para  isso Jesus diz: ‘Dentro da semente de mostarda, daquele grão pequenininho, há uma força que desencadeia um crescimento inimaginável’”.

“Dentro de nós e na criação” – reitera o Papa – “há uma força que desencadeia: há o Espírito Santo”, que “nos dá a esperança”. E Francisco explica concretamente o que quer dizer viver em esperança: deixar que “essas forças do Espírito” “nos ajudem a crescer” rumo à plenitude que nos aguarda na glória. Mas assim como o fermento dever ser misturado e a mostarda lançada, porque do contrário aquela força interior permanece ali, o mesmo vale para o Reino de Deus que “cresce a partir de dentro, não por proselitismo”, adverte o Papa:

“Cresce a partir de dentro, com a força do Espírito Santo. E sempre a Igreja teve seja a coragem de pegar e lançar, de pegar e misturar, seja  também o medo de fazê-lo. E muitas vezes nós vemos que se prefere uma pastoral de manutenção e não deixar que o Reino cresça. 'Mas, vamos permanecer aquilo que somos, pequeninos, ali, estamos seguros…' E o Reino não cresce. Para que o Reino cresça é preciso coragem: de lançar o grão, de misturar o fermento”.

Porém, é verdade que, se lançada, a semente se perde e que, se misturado, com o fermento “eu sujo as mãos” – destaca o Papa –, porque “há sempre alguma perda ao semear o Reino de Deus”: 

“Ai daqueles que pregam o Reino de Deus com a ilusão de não sujar as mãos. Estes são guardiões de museus: preferem as coisas belas, e não este gesto de lançar para que a força se desencadeie, de misturar para que a força faça crescer. Esta é a mensagem de Jesus e de Paulo: esta tensão que vai da escravidão do pecado, para ser simples, à plenitude da glória. E a esperança é aquela que vai avante, a esperança não desilude: porque a esperança é muito pequena, a esperança é tão pequena quanto o grão e o fermento”.

A esperança “é a virtude mais humilde”, “a serva”, mas onde existe a esperança, existe o Espírito Santo, que leva em frente o Reino de Deus.

E o Papa, como de costume, conclui convidando os fiéis a fazerem-se algumas perguntas: hoje, perguntemo-nos, se acreditamos que na esperança há o Espírito Santo com quem falar.

(from Vatican Radio)

Papa Francisco: armas nucleares, humanidade corre risco de suicídio

2017-10-31 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) - “A humanidade corre o risco de suicídio.” Foi o que disse o Papa Francisco durante sua visita à sede do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, nesta segunda-feira (30/10), referindo-se à ameaça das armas nucleares.

Numa nota divulgada, nesta segunda-feira, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke, informa que na próxima semana se realizará, no Vaticano, um encontro importante sobre o tema “Perspectivas para um mundo livre de armas nucleares e para o desenvolvimento integral”.

“O Santo Padre trabalha com determinação a fim de promover as condições necessárias para um mundo sem armas nucleares, conforme reiterado por ele, em março passado, na mensagem para a ONU. É falso falar de mediação da Santa Sé”, afirma Burke, como afirmado pela mídia italiana sobre a crise em andamento entre Estados Unidos e Coreia do Norte.

O encontro, promovido pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, se realizará na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, nos dias 10 e 11 de novembro próximo, “com a participação de personalidades de alto nível”, segundo a subsecretária do organismo vaticano, Flaminia Giovanelli, entrevistada pela Rádio Vaticano – Secretaria para a Comunicação.

Giovanelli fala sobre o que o Papa disse durante sua visita ao Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.

Giovanelli: “O Papa sublinhou mais uma vez, algo que faz habitualmente, o fenômeno do comércio de armas. Reiterou a sua denúncia contra esse comércio de armas que estimula e alimenta esses redutos de conflitos, que não são redutos de conflitos, mas, disse ele mais uma vez: ‘Estamos numa verdadeira guerra’. Falando sobre as armas nucleares, uma ameaça que infelizmente está presente há décadas e se torna mais aguda, como nos dias  atuais, falou também de ‘suicídio da humanidade’, do risco de suicídio da humanidade. Proferiu palavras muito fortes.”

RV: Como nasceu esse encontro no Vaticano?

Giovanelli: “Diria que nasceu do querer dar um seguimento ao Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares adotado em julho passado e assinado pela Santa Sé em setembro, com grande convicção. Nasceu disso e certamente tudo isso caminha na direção daquilo que o Santo Padre deseja, de querer sublinhar algo positivo que aconteceu, pelo menos do ponto de vista simbólico, com a assinatura do Tratado. Depois, há também o aumento da crise nuclear e por causa disso esse congresso tornou-se realmente um momento muito importante. Tivemos uma ótima resposta de todas as instâncias que interpelamos, tanto da comunidade internacional quanto dos Prêmios Nobel. Participarão 11 delas e haverá também testemunhos de sobreviventes da tragédia de Hiroshima.”

(MJ/SC)

(from Vatican Radio)

Um brasileiro entre Prêmios Nobel: a Pontifícia Academia das Ciências

2017-10-31 Rádio Vaticana


Cidade do Vaticano (RV) – Prêmios Nobel e cargos vitalícios: assim funciona a Pontifícia Academia das Ciências.


As origens dessa Academia remontam ao ano de 1603, quando foi criada sob o pontificado do Papa Clemente VIII pelo príncipe romano Federico Cesi. O primeiro presidente da Academia foi célebre Galileo Galilei.

Séculos depois, em 1972, foi eleito presidente pela primeira vez um leigo: o brasileiro Carlos Chagas, que ficou à frente da instituição até 1988.

O Brasil ficou sem representantes até 2012, quando Bento XVI nomeou membro da Academia o Professor da USP Vandelei Bagnato.

Paróquia de Nova Oeiras propõe «Holy Wins 2017 - A Santidade Vence»


Agência Ecclesia 30 de Outubro de 2017, às 16:20        

Lisboa, 30 out 2017 (Ecclesia) - A Paróquia de Nova Oeiras, no Patriarcado de Lisboa, vai fazer este ano uma “proposta cristã” para “combater” as festas de Halloween na noite de 31 de outubro, promovendo o ‘Holy Wins 2017 - A Santidade Vence’.


A iniciativa, no Salão Paroquial de Nova Oeiras, inclui um concurso de máscaras de Santos e Anjos para as crianças e adolescentes, bem como um concurso de gastronomia, com dois pratos temáticos: bacalhau espiritual ou empadão conventual.

O programa da noite de terça-feira inclui a celebração da Missa, pelas 19h00, um “Festival dos Santos” às 22h00, e uma “Cristoteca”, a partir das 23h00.

A vigília da solenidade católica de Todos os Santos é passada em oração, antes da celebração da Eucaristia (09h00 e 12h00).

A Igreja celebra esta quarta-feira o dia de Todos os Santos, na qual lembra conjuntamente “os eleitos que se encontram na glória de Deus”, tenham ou não sido canonizados oficialmente.

As Igrejas do Oriente foram as primeiras (século IV) a promover uma celebração conjunta de todos os santos quer no contexto feliz do tempo pascal, quer na semana a seguir.

No Ocidente, foi o Papa Bonifácio IV a introduzir uma celebração semelhante em 13 de maio de 610, quando dedicou à Santíssima Virgem e a todos os mártires o Panteão de Roma, dedicação que passou a ser comemorada todos os anos.

A data de 1 de novembro foi adotada em primeiro lugar na Inglaterra do século VIII acabando por se generalizar progressivamente no império de Carlos Magno, tornando-se obrigatória no reino dos Francos no tempo de Luís, o Pio (835), provavelmente a pedido do Papa Gregório IV (790-844).

Segundo a tradição, em Portugal, no dia de Todos os Santos, as crianças saíam à rua e juntavam-se em pequenos grupos para pedir o ‘Pão por Deus’ de porta em porta: recitavam versos e recebiam como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano; nalgumas aldeias chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’.

Em contraste com esta festa católica está o ‘Halloween’, vindo dos Estados Unidos da América e agora muito celebrado também na Europa, no dia 31 de Outubro.

A comemoração veio dos antigos povos celtas que habitavam a Grã-Bretanha há mais de 2000 anos, na véspera do Dia de Todos os Santos, em inglês ‘All Hallow’s Eve’ (contraída mais tarde na palavra Halloween).

OC

Hollywood, afirma exorcista

Imagem referencial / Foto: Pixabay (Domínio público)

Roma, 30 Out. 17 / 05:00 pm (ACI).- Por trás dos escândalos sexuais que sacudiram Hollywood nas últimas semanas e que envolvem principalmente o produtor Harvey Weinstein está a ação de Satanás, afirmou o exorcista Pe. Antonio Mattareli.

“Satanás está por trás dessas coisas. Satanás está em todo este mecanismo perverso de uma sociedade sexualizada, uma sociedade que chantageia as pessoas para que tenham êxito. Chantageiam-nas sexualmente”, assinalou o sacerdote italiano.

Em recentes declarações a ‘Radio Cusano’, o exorcista assegurou que “Satanás não está apenas no produtor que pede sexo para conceder algo, mas também na mulher que aceita esta troca”, insistiu e assinalou que não é necessário abrir mão dos mandamentos de Deus ter sucesso.


“Neste caso, não é válido o mal menor. As pessoas que fazem essas coisas pensam que são espertas, mas na verdade são escravas de suas próprias paixões”, afirmou.

Após assinalar que atualmente existe uma “dessacralização do ‘eu’” e uma “violação do sagrado da consciência”, o sacerdote revelou que “realizou “um exorcismo em uma moça do meio artístico particularmente possuída”, assim como em outra “com problemas de troca de sexo, problemas dos quais foi libertada”.

Pe. Mattateli indicou que realizou exorcismos a três mulheres do espetáculo.

“Uma foi libertada, outra ainda está em cuidado e a terceira foi transferida a outro sacerdote. Três pessoas, das quais uma muito famosa, tiveram problemas de possessão depois desses contatos com o mundo do espetáculo no qual certamente Satanás está presente, com a busca do sucesso a todo custo, uma sexualidade vivida de modo libertino e sem preconceitos, uma vida lisonjeada pelo materialismo, dinheiro e cocaína”, assinalou.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Lula tem 35%, Bolsonaro, 13%, e Marina, 8%, aponta pesquisa Ibope para eleição presidencial de 2018


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Pesquisa sobre a eleição presidencial de 2018 tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Instituto ouviu 2.002 pessoas, em 143 municípios, entre 18 e 22 de outubro.
Por G1, Brasília
30/10/2017 10h12  Atualizado há 20 minutos

Uma pesquisa do instituto Ibope foi divulgada nesta segunda-feira (30) com índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2018.
O Ibope ouviu 2.002 pessoas, em 143 municípios, nos dias 18 e 22 de outubro de 2017. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O nível de confiança da pesquisa divulgada nesta segunda-feira, segundo o Ibope, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos percentuais, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
De acordo com o instituto de pesquisa, as perguntas nas quais a soma das porcentagens não totalizam 100% são decorrentes de arredondamentos ou de múltiplas respostas.
Pesquisa estimulada
Veja os resultados nos cenários estimulados, nos quais os pesquisadores apresentam uma lista de possíveis candidatos à Presidência:
>>> Cenário 1:
Lula (PT): 35%
Jair Bolsonaro (PSC): 13%
Marina Silva (Rede): 8%
Geraldo Alckmin (PSDB): 5%
Luciano Huck: 5%
João Doria (PSDB): 4%
Ciro Gomes (PDT): 3%
Álvaro Dias (Podemos): 2%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Chico Alencar (PSOL): 1%
Henrique Meirelles (PSD): 0%
João Amoêdo (Novo): 0%
Em branco/nulo: 18%
Não sabe/não respondeu: 5%
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