sábado, 29 de julho de 2017

Santa Catarina registra quase cinco incêndios florestais por dia em 2017

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A maior quantidade foi observada entre os dias 21 e 28 de julho, quando os 14 batalhões catarinenses registraram 206 ocorrências.
As regiões mais afetadas foram as de Chapecó e de Xanxerê, no extremo oeste do estado.
As regiões mais afetadas foram as de Chapecó e de Xanxerê, no extremo oeste do estado. (1° Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina/Reprodução).

A combinação de baixa umidade do ar, frio e estiagem faz com que o estado de Santa Catarina já acumule 1.006 focos de incêndios florestais desde o início do ano até essa sexta-feira (28). A média é de quase cinco por dia. O levantamento foi realizado pela Diretoria de Tecnologia e Informação do Corpo de Bombeiros Militar.

A maior quantidade foi observada entre os dias 21 e 28 de julho, quando os 14 batalhões catarinenses registraram 206 ocorrências. As regiões mais afetadas foram as de Chapecó e de Xanxerê, no extremo oeste do estado. 

O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina afirma que o grande número de incêndios está ligado à ação humana e a fatores climáticos, como a onda de frio e a estiagem que atingiram o estado e mataram boa parte da vegetação. A baixa umidade do ar agrava a situação por facilitar a propagação do fogo. 

Outras regiões

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que de 1º de maio a 25 de julho pelo menos 10 capitais brasileiras enfrentaram períodos de estiagem e somam mais de 45 dias sem chuva. São elas: Teresina, Palmas, Cuiabá, Brasília, Goiânia, Belo Horizonte, Florianópolis, Campo Grande e Porto Velho.

As piores capitais nesse quesito são Teresina, que não registra chuvas há 84 dias, e Palmas, há 73 dias sem precipitações, segundo o Inmet. "Em meio a este cenário, as únicas exceções em relação à estiagem estão ocorrendo no norte da Região Norte e na faixa litorânea da Região Nordeste", diz a nota. 

A cidade de São Paulo completa nesta sexta-feira 45 dias sem chuva e o mês já é o mais seco desde 2008, diz o instituto. A situação não é diferente no interior do Estado, que teve mais de 1.200 queimadas neste ano, contra 1.569 em 2016, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Agência Estado

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