quarta-feira, 14 de junho de 2017

Relacionamentos: até onde chegamos?

  Mel de Moça | Jun 14, 2017
Por Rido
Mulher, "dê trabalho" ao homem que quer conquistar você

A distorção na visão da dignidade da mulher levou a uma alteração comportamental que alterou até mesmo a dinâmica de relacionamento entre homem e mulher.
O esquecimento da pureza, da graça e da docilidade gerou um comportamento que atingiu principalmente a afetividade e sexualidade.
Portanto, antes essa mudança era “necessária” por (acreditava-se) dar a mulher uma autônima no campo de trabalho, mas, como vemos, o que aconteceu foi um super acumulo de tarefas e um distanciamento muitas vezes do que “o coração deseja”.
Sabia que existe uma grande parcela de mulheres que não estão satisfeitas com suas “tarefas” super mega bem sucedidas?
Aonde eu quero chegar?
Quero chegar no que chamo interação homem e mulher. Devido a toda essa mudança comportamental, as relações passaram a ter uma característica instantânea.
Portanto, não se tem mais a antiga “conquista”. Você obviamente já sabe disso, os homens não precisam fazer muitas coisas para conseguir um relacionamento com uma moça. Aliás, acredito que eles nem sabem o que fazer com a quantidade de moças que se jogam em cima deles.
Isso tem nome e é carência. Agora você deve estar se perguntando: “mas eu não sou assim”, isso eu acredito, mas e a carência?
O comportamento masculino é determinado pelo feminino, se a maioria de nós se comporta como um “fast food amoroso” é preciso que haja uma atitude de tal forma diferente em nós que seja um grande farol, assim eles saberão que conosco a “música toca de forma santa”.
Para isso, os resquícios de carência devem ser trabalhados. Aqui me refiro ao tom da fala, às fotos no face (fotos de bico, fotos com a cabeça inclinada e lânguida, enfim…vocês sabem), as roupas, a postura, as músicas (escutar músicas carentes geram carência, sei que é difícil mas eu acredito que pouquíssimas músicas seculares realmente são boas).
Não, não é fácil, mas é preciso, se a carência não é trabalhada, acredite, ela se torna uma grande “atração” para os “homens miojo”.
Homens miojo, são os instantâneos, que “ficam” e não querem nada que dê trabalho, que tenha realmente uma construção, não querem nada que demanda tempo.
Aqui, quero entrar em outro ponto que é a primeira interação entre homem e mulher: “a conquista”. Sabia que até recentemente, em meados dos anos 50 e 60, os moços demoravam no mínimo um mês para se aproximar da moça?
Ele precisava achar alguém que o apresentasse, conseguir o telefone dela ou endereço, sem perguntar a ela, para mandar presentes ou dar um jeito de se apresentar. Imagina só o trabalho! O cuidado e o “medinho” de ser enxotado.
Entende? Havia trabalho e os sentimentos se firmavam, amadureciam regados pelo cuidado e pela persistência.
Não brigue comigo, mas não foram eles que mudaram, nós mudamos e eles mudaram por nossa causa. Ou melhor, se perderam…
Sabe? A maioria dos meninos, moços e homens estão perdidinhos, não sabem seu lugar na vida da mulher, os homens são administradores, resolvem problemas, enfim são práticos e precisam de “coisas” para resolver. Muitos acham que o “ficar” ajudou a praticidade das relações, será? Muitos acham que os homem gostam…talvez…é cômodo…mas será que gostam de verdade? Afinal, no fim não existe nada, não há nada resolvido, nada feito, assim não há sentido e quem não acha sentido na vida se comporta como se estivesse perdido.
Enfim cheguei aonde queria chegar. Resumindo: dê trabalho. E saiba que não me refiro a ser nojenta e “nariz na lua” de tão empinado. Me refiro a ser quem você é, uma pessoa com qualidades e dons nada semelhante e um miojo ou um fast food. E com a graça de Deus seu comportamento mudará o comportamento dos que te cercam, iluminado o caminho no sentido certo em todos os relacionamentos.
(Por Ana Paula Barros, via Mel de Moça)

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