quarta-feira, 28 de junho de 2017

Cobertura de nuvens diminui e acelera derretimento do gelo na Groenlândia

Com a ajuda de satélites e modelos climáticos, Pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra, descobriram que há maior incidência das luzes do sol na superfície.
Por G1
28/06/2017 15h00  Atualizado há 25 minutos
Equipe de Bristol captura a incidência do sol sobre o gelo na Groenlândia (Foto: University of Bristol)
Equipe de Bristol captura a incidência do sol sobre o gelo na Groenlândia (Foto: University of Bristol)

Uma equipe de cientistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, publicou uma pesquisa nesta quarta-feira (28) na "Science Advances" e diz que há um derretimento consistente das camadas de gelo da Groenlândia desde 1995. De acordo com os autores, há uma diminuição acentuada na cobertura das nuvens durante o verão.
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A pesquisa mostra que a diminuição de 1% na cobertura das nuvens durante a estação mais quente do ano equivale a 27 bilhões de toneladas de gelo derretido extra na Groenlândia -- quantidade equivalente ao abastecimento anual doméstico de água dos Estados Unidos.
Desde 1995, os cientistas descobriram que a região perdeu um total de 4 trilhões de toneladas de gelo, e que passou a ser a maior contribuinte para o aumento do nível global do mar. O estudante de doutorado Stefan Hofer, da Faculdade de Ciências Geográficas da Universidade de Bristol é o principal autor da pesquisa:
"O impacto do aumento da luz do sol durante o verão é grande e explica cerca de dois terços dos sinais do derretimento na Grenlândia nas últimas décadas", disse. "Até agora, achávamos que o derretimento estava ligado quase que exclusivamente ao aumento das temperaturas".

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