terça-feira, 25 de abril de 2017

Governo diz que não há espaço para mais concessões na reforma da Previdência

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Nesta tarde, o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), manteve o tom da determinação de Temer.
Nesta tarde, o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), manteve o tom da determinação de Temer. (Reprodução)

O presidente Michel Temer afirmou a líderes da base aliada e ministros, em reunião no domingo, que o projeto da reforma da Previdência apresentado na comissão especial da Câmara dos Deputados na semana passada é a versão final e deve ser aprovado pelo Congresso da forma que se encontra atualmente.

Nesta tarde, o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), manteve o tom da determinação de Temer, em rápida conversa com jornalistas.

"Acho que nós não temos espaço para concessão, até porque esse texto é um texto que foi construído com a base parlamentar", disse Ribeiro, após reunião de líderes na Câmara.

Na noite de domingo, após a reunião no Palácio do Jaburu, o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, disse após a reunião no Palácio do Jaburu que o governo está ao lado do relator da matéria, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), "entendendo que esse é o texto final".

Imbassahy disse ainda que o governo iria reunir ministros nesta segunda-feira para reforçar a necessidade de apoio dos partidos da base aliada para aprovar o projeto, reconhecendo que será necessário superar dificuldades.

"Tudo isso já vinha sendo feito, mas na medida que se aproxima do momento final, que é a votação no plenário, evidentemente que a gente vai fazendo as avaliações mais constantemente, reduzindo a frequência desses encontros e dessas decisões, para permitir, nesse dia da votação, o sucesso", disse o ministro a repórteres.

O projeto de reforma da Previdência está previsto para ser votado na comissão especial da Câmara dos Deputados em 2 de maio.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na semana passada que se a reforma da Previdência for aprovada no modelo atual, a economia será equivalente a 76 por cento do benefício fiscal previsto com a proposta original do governo, após alterações realizadas no Congresso.


Reuters

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