quarta-feira, 19 de abril de 2017

Asteroide passará próximo à Terra nesta quarta-feira

"Não existe nenhuma possibilidade de o asteroide entrar em colisão com nosso planeta, (ele) estará muito perto para um objeto espacial deste tamanho", afirmou a Nasa.
O asteroide mede aproximadamente 650 metros de diâmetro e passará a 1,8 milhão de quilômetros da Terra.
O asteroide mede aproximadamente 650 metros de diâmetro e passará a 1,8 milhão de quilômetros da Terra. (EPA/PA/AFP/Arquivos)

Um asteroide de mais de 600 metros de diâmetro passará nesta quarta-feira próximo à Terra, sem que isso implique qualquer perigo, informou a Nasa.

"Não existe nenhuma possibilidade de o asteroide entrar em colisão com nosso planeta, (ele) estará muito perto para um objeto espacial deste tamanho", afirmou a agência espacial americana em um comunicado.

Chamado 2014-JO25, o asteroide mede aproximadamente 650 metros de diâmetro e passará a 1,8 milhão de quilômetros da Terra, ou seja, algo menos do que cinco vezes a distância entre o planeta e a Lua.

A última vez que o 2014-JO25 se aproximou da Terra foi há 400 anos, e ele não voltará a passar perto por cerca de 2.600 anos.

O objeto espacial passará próximo ao planeta depois de ter se esquivado do Sol e, em seguida, continuará seu caminho até Júpiter, antes de voltar para o centro do Sistema Solar.

Em 2004, Toutatis, um asteroide muito maior - 4,6 km de comprimento por 2,4 km de largura, com forma de amendoim - passou a 1.549.719 km, ou seja, quatro vezes a distância entre a Terra e a Lua.

A Nasa também considerou que não apresentava nenhum risco para o planeta Terra, pelo menos durante 558 anos, quando voltará a passar perto, desta vez a uma distância muito menor.

A próxima visita de um objeto espacial de grandes dimensões não está prevista antes de 2027, quando o asteroide 199-AN10, de 800 metros de diâmetro, se aproximará a 380.000 km da Terra (a distância Terra/Lua).

A visita de 19 de abril é uma "oportunidade excepcional" para os astrônomos e os aficionados em observar o céu, destacou a Nasa. Sua superfície, duas vezes mais reflexiva que a da Lua, será visível por um pequeno telescópio durante um ou duas noites.


AFP

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