segunda-feira, 27 de março de 2017

Trump se prepara para acabar com plano de energia limpa de Obama

  domtotal.com
Ao suprimir o plano Energia Limpa, Trump pretende devolver postos de trabalho à indústria do carvão.
O governo Trump quer suprimir o plano de Energia Limpa adotado pelo governo Obama em 2015
O governo Trump quer suprimir o plano de Energia Limpa adotado pelo governo Obama em 2015 (GETTY/AFP/Arquivos)

O presidente Donald Trump assinará na terça-feira uma ordem executiva para acabar com o plano de seu antecessor Barack Obama que limita a emissão de gases do efeito estufa nas centrais elétricas alimentadas com carvão.

De acordo com o diretor da Agência de Proteção Ambiental (EPA), Scott Pruitt, suprimir o plano Energia Limpa de Obama, de 2015, devolverá postos de trabalho à indústria do carvão.

"Esta é uma promessa que (Trump) está mantendo ante o povo americano e afirma que podemos colocar as pessoas novamente para trabalhar", explicou ao canal ABC.

O apresentador do programa "This Week", George Stephanopolous, rebateu e lembrou que a maioria dos postos de trabalho no setor do carvão foi suprimida uma década antes, durante o governo do antecessor de Obama, George W. Bush, já que o avanço do gás natural substituiu o carvão.

Mas Pruitt minimizou as preocupações de que Trump teria feito uma promessa que não pode cumprir.

"Por muito tempo nos últimos anos aceitamos a narrativa de que se você é pró-crescimento e pró-trabalho, você é contra o meio ambiente", disse, ao culpar a administração Obama de fazer "esforços para matar postos de trabalho ao longo de todo o país com seu plano de energia limpa".

Também disse que a ordem de Trump reduzirá os custos de energia elétrica para os americanos.

As pessoas que apoiam o plano de Obama afirmam que o projeto ajuda a criar milhares de empregos no setor de energia limpa.

Cético a respeito da mudança climática, Pruitt afirmou no início do mês não acreditar que o dióxido de carbono é a principal causa do aquecimento global, declaração que vai contra as afirmações dos cientistas há várias décadas.


AFP

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