Aleteia Brasil | Mar 16, 2017
Domínio Público
Em vez de desencorajar, as fotos do fuzilamento do Pe. Miguel Pro, na Guerra Cristera mexicana, deram mais forças aos mártires!
A “Guerra Cristera” foi a heroica reação dos católicos mexicanos, no começo do século XX, à brutal perseguição anticatólica perpetrada pelo governo “revolucionário” e ateu do país. Entre os grandes testemunhos de fé daquela época de martírio, tornou-se especialmente conhecido o do padre jesuíta Miguel Agustín Pro, que foi fuzilado sem julgamento só por causa da sua fé católica.
Além de assassiná-lo, o governo ainda queria garantir que a execução o humilhasse e servisse para desencorajar e assustar os católicos. Mas não esperava que o resultado fosse exatamente o contrário:
Algumas dessas fotos:
1 – O pe. Miguel Pro, já preso, em novembro de 1927, às vésperas do fuzilamento. Os trajes civis se devem à legislação que proibia os padres de usarem batina em público.
2 – Condenado à morte sem julgamento, o pe. Pro se dirige ao local do próprio fuzilamento levando um crucifixo e um rosário.
3 – O último pedido do pe. Pro: ajoelhar-se para rezar. O pelotão de fuzilamento aguarda enquanto ele beija o crucifixo e reza.
4 – Com os braços estendidos em cruz, o pe. Pro eleva a Deus esta prece pelos seus carrascos: “Meu Deus, tem misericórdia deles. Meu Deus, abençoa-os. Senhor, Tu sabes que sou inocente. Com todo o meu coração eu perdoo os meus inimigos”.
5 – Enquanto o pelotão dispara, as últimas palavras do pe. Pro são firmes e arrepiantes: “VIVA CRISTO REI!”. Este se tornou o lema e o brado de todos os cristeros, a ponto de que, em execuções posteriores, o exército passou a decepar a língua dos mártires para que, na hora da morte, não pudessem confessar a Cristo em voz alta.
6 – Atingido, o padre cai ao chão ainda vivo! Um soldado lhe dá o tiro de misericórdia.
7 – Muitos mexicanos fizeram questão de enfrentar o alto risco não apenas de acompanhar o funeral do pe. Pro, mas de também gritar, ao longo do cortejo, “Viva Cristo Rei!”.
Missão cumprida até a morte
Pouco tempo antes da prisão do sacerdote, o engenheiro Jorge Núñez Prida, seu amigo, tinha perguntado a ele o que faria se fosse condenado à morte. O pe. Pro respondeu que faria três coisas:
- primeiro, se ajoelharia em ato de contrição;
- segundo, ergueria os braços em forma de cruz na hora de receber os tiros;
- terceiro, gritaria “Viva Cristo Rei!”.
Ele fez as três coisas.
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