terça-feira, 31 de maio de 2016

VIRAL: A reação desta menina diante do ultrassom de sua irmã emociona as redes

LONDRES, 31 Mai. 16 / 06:00 pm (ACI).- A pequena Myla completará em breve 3 anos de idade e cativou milhares de pessoas com sua reação terna ao conhecer sua irmã não nascida graças ao ultrassom.
Carly Tansley, mãe de Myla, está grávida e mostrou à menina o vídeo do ultrassom ao que se submeteu quando tinha 16 semanas e 4 dias de gestação.
Quando soube que o vídeo mostrava a sua irmã ainda não nascida, Myla reagiu com lágrimas de alegria e abraçou a tela dizendo “amo a minha irmã pequena”. Seu pai sustenta que nunca esperou uma reação tão emotiva e “o amor que já tem pela sua irmã é incrível”.
A menina disse a sua mamãe que já “sente saudades” da sua irmã e a “ama muito”.
O vídeo foi reproduzido mais de 240 mil vezes no Facebook.
Carly, que vive em Notts (Inglaterra), guardará o vídeo e o mostrará às suas filhas especialmente quando tiverem as típicas brigas de irmãs.
A bebê nascerá no começo do mês de novembro e Myla quer que seus pais lhe ponham o nome de uma princesa. Decidiu que dará de presente suas bonecas e guarda algumas roupas para que a sua irmãzinha possa usar.

Bispo católico da Índia doará um rim a jovem hindu

Dom Jacob Muricken. Foto: Diocese de Palai.

ROMA, 31 Mai. 16 / 06:00 pm (ACI).- O Bispo Auxiliar da Diocese Siro-Malabar de Palai (Índia), Dom Jacob Muricken, no dia 1º de junho será submetido a uma operação para doar um de seus rins a um jovem hindu.

“Nossa Igreja e o Papa Francisco acreditam e apoiam verdadeiramente atos de doação de órgãos”, explicou Dom Muricken ao canal de televisão índio NDTV. “Acredito que esta deve ser uma forte mensagem para as pessoas ao meu redor, a fim de que se abram a doação de órgãos”, disse.

Sooraj, de 30 anos, receberá a doação do rim do Bispo indiano. O jovem perdeu o pai há quatro anos, que foi mordido por uma serpente, e seu irmão mais novo morreu de um ataque cardíaco.

Quando foi diagnosticado com o sério problema em seus rins, há quase um ano e meio, Sooraj era o único que sustentava economicamente sua mãe e sua esposa.

O Pe. Davis Chiramel, fundador da Federação do Rim na Índia, que coordenou a doação, assinalou que esta “é a primeira vez que um bispo doará seu rim a um homem hindu”.

Em declarações ao jornal ‘The New Indian Express’, o sacerdote destacou que este gesto acontecerá “no Ano da Misericórdia, seguindo o apelo do Papa Francisco de amar-nos uns aos outros sem a barreira da casta ou do credo”.

“O bispo também pediu a bênção do Papa por seu gesto”, indicou.

Sooraj assinalou que começou a fazer o tratamento para sua doença “somente quando a situação piorou, aproximadamente há um ano e meio”.

“Agora, fiquei sabendo que um bispo me doará o seu rim. Para mim, não é nada menos que a intervenção de Deus”, disse o jovem a NDTV.

O PLANO ECONÔMICO DO PMDB NÃO SERVE PARA NADA

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O governo Temer está muito mais perdido do que estava o governo Dilma. Diferentemente do golpe de 64, em que a direita tinha um programa e tinha intelectuais que forjavam propostas de longo prazo, agora não se tem isso; trata-se de algo imediatista e voltado para destruir o governo anterior, sem nenhuma proposta, avalia o economista Guilherme Delgado.
Por Patricia Fachin
“É difícil de analisar o que o governo está querendo” com as propostas anunciadas para a economia na semana passada, diz Guilherme Delgado à IHU On-Line, na entrevista a seguir, concedida por telefone. Por enquanto, as medidas “sinalizam mais uma reunião de marketing do que propriamente uma reunião de política econômica, porque não tem um ato normativo proposto ao Congresso, nem nota técnica que reflita ou explique essas decisões”, afirma.
Na avaliação do economista, dado o atual quadro de dois anos consecutivos de recessão na economia, e com uma “situação de desemprego aberto gravíssima”, que chega a “200 mil desligamentos formais por mês”, “a política de juros tem de ceder à necessidade de se dar alguns estímulos para recuperar a economia”.
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Entre as alternativas que poderiam ser discutidas nessa conjuntura, Delgado chama a atenção para “algumas excrescências”, sobre as quais “reina absoluto silêncio”, entre eles, como explicar que “pessoas que pagam 27,5% sobre os salários se defrontem com titulares de rendimentos do capital que têm tributação zero num país que está carente de recursos dessa natureza. Temos de revisitar isso, como também é preciso revisitar o campo das faixas de tributação no imposto de renda, a gigantesca sonegação que alimenta a dívida ativa para com a União, para que se possa, no ajuste fiscal, criar o mínimo de justiça, porque ajuste fiscal não pode ser um nome fantasia”, adverte.

Outro ponto fundamental, menciona, é conter os juros da dívida pública. “Não vejo providências no sentido de reestruturar e reequacionar essa relação do sistema financeiro com o Estado. Esse parece um assunto interditado, que nem é discutido”. Para ele, alguma mudança tributária é necessária porque o déficit precisa ser solvido. Apesar de não considerar a CPMF a melhor alternativa tributária, Delgado afirma não ver “no horizonte como se poderia fazer qualquer outra coisa nova nesse campo abandonando os clássicos mecanismos mais simples de tributação que a CPMF contém, embora com distorções de outra natureza”.
O economista também defende um plebiscito para solicitar novas eleições gerais, e a discussão sobre a implantação do parlamentarismo. “Nas novas eleições, poderia se propor o parlamentarismo, onde a situação seria mais fácil de resolver. (...) O plebiscito poderia ser feito este ano para formalizar uma emenda constitucional e marcar as eleições para o ano que vem. Assim, o governo Temer se caracterizaria como um governo transitório, o governo Dilma se despediria, porque já acabou, e aí colocaríamos na população a responsabilidade de eleger novos representantes”.
Guilherme Delgado é doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Trabalhou durante 31 anos no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea.
Confira a entrevista.
IHU On-Line - Como o senhor analisa o atual momento econômico e político do país após o afastamento da presidente Dilma?
Guilherme Delgado – O quadro de instabilidade política e econômica que havia antes do afastamento da Dilma não mudou, ou seja, não há estabilidade política nem econômica, até porque o campo das dificuldades é o mesmo — diria até que é maior, porque depois do afastamento dela se tem um quadro político-jurídico mais frouxo para se pensar a ordem institucional.

IHU On-Line – O governo interino de Temer anunciou que o déficit fiscal primário é de 170 bilhões e não de 96 bilhões, como apresentado no governo Dilma. Como analisa esses números?
Guilherme Delgado – No começo do governo Temer foi feita uma tratativa com estados e municípios no sentido de fazer uma renegociação da dívida, na qual houve mudanças de critérios e ingresso de recursos segundo a forma anterior. A grande diferença entre os números tem a ver com a renegociação das dívidas dos estados com a União, que todos acham muito bom, mas acontece que essa renegociação aumenta o tamanho do déficit primário. Portanto, não acho que a mudança no valor se deve a um cálculo errado, mas a formas novas de tratar a questão fiscal, que aumenta no curto prazo o tamanho do déficit primário.
É preciso deixar claro que se trata do déficit antes de considerar as despesas financeiras, porque o déficit nominal é muito maior. Considere-se um PIB em torno de 6,0 trilhões de reais. O déficit nominal é de 10 a 11% do PIB. Tem uma despesa financeira gigantesca, que é a rolagem do serviço da dívida, e essa é a parte principal do déficit brasileiro, portanto o déficit primário é apenas a ponta do iceberg.
"A crise conjuntural do orçamento e da política fiscal está sendo transformada em uma crise permanente"
IHU On-Line - Que avaliação geral faz do pacote econômico anunciado pelo governo Temer e por Henrique Meirelles?
Guilherme Delgado – As medidas anunciadas foram tomadas um dia depois da divulgação das gravações de Romero Jucá e, portanto, minha impressão foi a de que se tratou de lançar uma notícia diferente, positiva, de providências para desviar o assunto das gravações, porque, desde o anúncio das medidas econômicas, não saiu nenhum detalhamento de medidas normativas.
Fixação do gasto orçamentário segundo a inflação
A principal medida anunciada nesse pacote, que consiste na fixação de um limite correspondente à inflação anterior para o gasto orçamentário, nominalmente o gasto de saúde e educação, não deixa claro se a medida se refere somente a essas duas áreas ou não. Se for só em relação à saúde e à educação, tem de se revogar da Constituição uma meia dúzia de dispositivos que tratam dos percentuais de aplicação nessas áreas. Se a medida se aplica a outros setores, como a previdência, teria de estar especificado.
Como acabamos de ver, o iceberg é a despesa financeira, mas sob a despesa financeira não há limites e, portanto, essa medida anunciada é ineficiente para enfrentar o tamanho do problema que se tem. Se a medida limitar gastos com saúde e educação, isso significa que se colocará na Constituição um dispositivo para tratar de um assunto conjuntural, ou seja, a crise conjuntural do orçamento e da política fiscal está sendo transformada em uma crise permanente. É como se dissessem: não se põe um centavo a mais para construir novas escolas, hospitais, tratar de doentes, construir postos, porque não tem investimento. E mesmo as despesas correntes, de custeio, se passarem do limite da inflação, serão cortadas. Isso simplesmente paralisa a política social. Esse tipo de cogitação é incompatível com as necessidades do sistema público de saúde e educação. Pior ainda será se isso for estendido a outros setores, como o da previdência. Esse setor paga benefícios acumulados e se colocarem um limite nele, mesmo com emenda constitucional, seria uma emenda inconstitucional, porque vai ferir o direito adquirido dos aposentados e pensionistas.
É difícil de analisar o que o governo está querendo com essas propostas, porque na verdade elas sinalizam mais uma reunião de marketing do que propriamente uma reunião de política econômica, porque não tem um ato normativo proposto ao Congresso, nem nota técnica que reflita ou explique essas decisões. Apesar disso, a mídia repercute tudo sem cobrar mais detalhes, afirmando que é por aí mesmo.
Captura de recursos do BNDES
A outra medida anunciada, que consiste em capturar recursos do BNDES, é a clássica pedalada fiscal e foi por isso que, supostamente, a Dilma foi impedida. Ou seja, o BNDES tem um contrato com o Tesouro, isto é, o Tesouro empresta dinheiro ao BNDES, que por sua vez empresta a terceiros como capital de longo prazo, que retorna aos poucos. Contudo, o que o governo fez foi dizer que queria o dinheiro de volta, mas só se pode devolver o dinheiro nos prazos contratuais. O fundo do BNDES não é de disponibilidade do Tesouro; o que é de disponibilidade do Tesouro são os aportes de pagamento do BNDES. Ou seja, se o Tesouro empresta um valor X ao BNDES, o banco devolverá isso em dez ou quinze anos, que é o tempo de retorno do capital de empréstimo. Essa é uma medida mal explicada e dada como se fosse solução do déficit fiscal.
Outra medida é a diminuição do fundo soberano do pré-sal, mas essa e outras medidas não parecem indicar que exista algo estudado. Sente-se apenas a compulsão de apresentar um rol de medidas, com frases de efeitos, mas não se governa assim.
A outra medida que anunciarão para breve, em julho, é da reforma da previdência, com desvinculação de benefícios da previdência e idade única. No pacote, a reforma da previdência ainda é uma conjectura; não tem nada anunciado.
IHU On-Line – Se essas medidas não contribuem para enfrentar a crise nem para estancar o déficit fiscal, o que poderia ser feito na atual conjuntura de crise econômica? O senhor sempre fala da necessidade de baixar a taxa de juros. Vê perspectiva de que isso vai ocorrer?
Guilherme Delgado – Antes havia uma inflação de 10% e hoje o governo está trabalhando com uma inflação de 7%, o que significa que ela caiu três pontos percentuais. Então, alguma folga tem de se dar na política monetária, porque ela não pode ser absoluta, em relação a qual todas as demais políticas têm de ceder, até porque ela conduz o sistema para uma determinada direção que, no caso, não é desejável.
Estamos numa situação de desemprego aberto gravíssima, pior do que a do ano passado, que teve 1,5 milhão de desempregos formais; este ano a trajetória é maior. Portanto, a política de juros tem de ceder à necessidade de se dar alguns estímulos para recuperar a economia — esse é um caminho, mas por ele também não se tem um alívio do déficit nominal, que é o pior da história.
Do ponto de vista tributário, temos algumas excrescências funcionando e sobre as quais reina absoluto silêncio. Por exemplo, o sistema da seguridade social se alimenta da contribuição sobre o lucro líquido, mas as pessoas se esquecem de mencionar que desse lucro líquido são excluídos os dividendos, que têm tributação zero. Como se pode explicar que pessoas que pagam 27,5% sobre os salários se defrontem com titulares de rendimentos do capital que têm tributação zero num país que está carente de recursos dessa natureza.
Temos de revisitar isso, como também é preciso revisitar o campo das faixas de tributação no imposto de renda, a gigantesca sonegação que alimenta a dívida ativa para com a União, para que se possa, no ajuste fiscal, criar o mínimo de justiça, porque ajuste fiscal não pode ser um nome fantasia. Tem de haver alguma justiça tributária nesse processo para ter legitimidade para pedir a outros setores, que serão objeto de corte, a ideia de uma certa equanimidade e ao mesmo tempo uma equanimidade que aponta para proteger os setores que são mais débeis na cadeia social.
Por exemplo, não se pode cortar benefícios de salário-mínimo para pessoas que estão num patamar básico de sobrevivência, não se pode cortar o Bolsa Família nem tomar atitudes como a que o Ministro da Fazenda anunciou, de capturar o fundo de empréstimo do BNDES, porque é o fundo que financia investimentos. Se o próprio governo quer lançar um programa de concessões de obras públicas, elas precisam de financiamento e capital de longo prazo. Se não há possibilidade de dispor desse capital, eles vão recorrer a capitais muito mais caros, que tornam a concessão inviável.
Então, o que percebo nesse momento é que o governo Temer está muito mais perdido do que estava o governo Dilma, que já estava perdido. Diferentemente do golpe de 64, em que a direita tinha um programa e tinha intelectuais que forjavam propostas de longo prazo, agora não se tem isso; trata-se de algo imediatista e voltado para destruir o governo anterior, sem nenhuma proposta. O plano econômico do PMDB não serve para nada; é só marketing.
IHU On-Line – A que atribui essa falta de propostas?
Guilherme Delgado – Se a economia não voltar a crescer, e se não há uma trajetória interna e externa para relançar investimentos e não há o mínimo de articulação social e econômica de uma nova hegemonia, as crises econômica e política vão ladeira abaixo. A recessão brasileira não é comum; já está no segundo ano, a taxa de desemprego aberto está na faixa de 200 mil desligamentos formais por mês e a agenda do PMDB não aponta nenhum caminho no sentido de recuperar a economia.
Eu me sinto desconfortável em falar isso, porque não quero ver a situação ir ladeira abaixo, mas como o governo aposta no limite da inflação do ano anterior, ou na proibição do BNDES de fazer novos financiamentos, não sei o que tem pela frente a partir desse rol de restrições.
Por outro lado, no que se refere à evolução da dívida, não vejo providências no sentido de reestruturar e reequacionar essa relação do sistema financeiro com o Estado. Esse parece um assunto interditado, que nem é discutido. No ano passado tivemos um déficit nominal de 9,3% do PIB, sendo 9 pontos percentuais de despesa financeira e 0,3 de despesa fiscal, e mesmo assim não se discute o sistema financeiro. A despesa financeira é criada autonomamente pelo Banco Central, sem apreciação do Congresso, o que é uma excrescência, mas também não se discute isso.
O artigo 153 da Constituição – que, segundo as más línguas, o ministro Nelson Jobim teria dito que foi um dos dispositivos introduzidos na Constituição clandestinamente, sem votação - determina que o serviço da dívida pública é insuscetível de emenda pelo Congresso, portanto, é uma decisão do Banco Central. Isso é um absurdo do ponto de vista do Estado de direito e deveria ter sido mudado. O limite da dívida pública é, em todos os países, de competência do Congresso, que é a casa que tem a legitimidade de tratar de tributação e gastos.
IHU On-Line – Vislumbra mudanças no Banco Central com a escolha de Ilan Goldfajn?
Guilherme Delgado – Sobre os nomes escolhidos, a informação que tenho é a de que são nomes de preferência do mercado financeiro, que aposta na lógica do retorno privado dos capitais. Ao mesmo tempo, não vejo nos intelectuais orgânicos conservadores uma formulação de longo prazo, como havia em 1964.
O grupo político, econômico, parlamentar e midiático que promoveu a campanha de desestabilização do governo Dilma, como também do impeachment, foi muito eficiente e derrotou o governo com um golpe branco. Agora, esse mesmo grupo, para governar, não parece ter uma estratégia de médio prazo para sair do impasse político e econômico em que a própria presidente se meteu. E ela reconheceu, em entrevista à Carta Capital, que em 2015, ao apostar no ajuste da forma que fez, agravou terrivelmente a recessão e a perda de apoio político.
Agora, o plano B, que seria um projeto de reestruturação para tirar o país desse atoleiro, não tem absolutamente nenhuma evidência de que as medidas anunciadas na semana passada tenham possibilidade de apontar nessa direção. Pelo contrário, podem piorar o quadro de recessão para um quadro de depressão e aí a situação pode ficar ainda mais incontornável.
Sou bastante reticente a essas medidas de aprofundamento do ajuste fiscal nesse formato, na linha de redução significativa da presença do governo, com liberalidade financeira, na expectativa de que venha um governo salvador; não acredito nisso. O que vem é mais instabilidade com todas as mazelas associadas a tal.
IHU On-Line - Seria o caso de retomar a CPMF?
Guilherme Delgado – Alguma mudança tributária é necessária num ajuste fiscal real porque, de fato, existe um déficit primário que precisa ser solvido. A solução imediatista do governo Dilma era a recriação da CPMF, que foi excluída no governo Lula e fez falta nas contas sociais. Creio que ou a CPMF ou alguma outra mudança mais associada à justiça distributiva precisaria vir, porque não se faz, nessa conjuntura, uma política de reestruturação econômica piorando ainda mais o quadro distributivo, nem somente através de cortes, que agravam mais a recessão e a perda de receita tributária da União e não resolvem o problema.
Preferencialmente, não deveria ser a CPMF, mas não vejo no horizonte como se poderia fazer qualquer outra coisa nova nesse campo abandonando os clássicos mecanismos mais simples de tributação que a CPMF contém, embora com distorções de outra natureza. Mas precisa de algum tipo de tributação para sair desse impasse.
Por enquanto, a política do governo Temer ainda continua produzindo factoides e não sabemos exatamente o que é. Do ponto de vista político, sinto que o campo midiático começou a investir na desestabilização do Temer – não estou entendendo aonde querem chegar – e temos duas peças contraditórias no jogo: uma presidente em processo de impeachment, que não tem condições de governar mesmo que volte, e um vice-presidente que está cada vez mais se revelando um governante “ingovernante”. Precisamos sair disso e alguma responsabilidade política é necessária: talvez um plebiscito de eleições gerais que nos dê possibilidade de pensar para frente. Eu me sinto angustiado de analisar e não ver como vamos sair daqui para frente com as alternativas Dilma/Temer.
IHU On-Line – Por que novas eleições significariam uma saída? O que poderá surgir com novas eleições?
Guilherme Delgado – De imediato seria preciso um plebiscito para pedir permissão de fazer novas eleições gerais, para que no ano que vem ou no final deste ano se fizessem novas eleições. Mas se continuar do jeito que está, com denúncias da Lava Jato sobre o governo, não será possível governar. A ideia de desestabilização permanente, que está na judicialização e politização judiciária, precisa ser limitada, porque o processo precisa ser mais sério. Ao mesmo tempo não se sabe qual é o grau de veracidade e legitimidade do que está sendo divulgado. Temos de ter discernimento ético e político para sair desse padrão de instabilidade.
Nas novas eleições, poderia se propor o parlamentarismo, em que a situação seria mais fácil de resolver. Mas se falar em parlamentarismo com esse Congresso, as pessoas ficam com ódio. Então, para começar com uma nova etapa, precisaríamos de um novo Congresso eleito. Agora, o plebiscito poderia ser feito este ano para formalizar uma emenda constitucional e marcar as eleições para o ano que vem. Assim, o governo Temer se caracterizaria como um governo transitório, o governo Dilma se despediria, porque já acabou, e aí colocaríamos na população a responsabilidade de eleger novos representantes.
Estou conjecturando porque não consigo divisar uma alternativa de governo Temer até 2018 com esse grau de envolvimento do PMDB com as tratativas na Petrobras, com a impossibilidade do governo do PT de governar, e não podemos ficar sem solução mais dois anos, com a crise econômica se aprofundando; aí haverá um caldo para golpistas de toda natureza.
Fonte: IHU On-Line

Senadores já admitem rever voto pelo impeachment de Dilma

Romário
Diante da crise política que atinge o governo interino de Michel Temer, os senadores Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO), que votaram pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, admitem agora a possibilidade de rever seus votos no julgamento final, que deve ocorrer até setembro.

Segundo informações do Extra, o Senado abriu o processo de impeachment com o apoio de 55 senadores e, para confirmar essa decisão no julgamento de mérito, são necessários 54 votos. Portanto, caso os dois senadores mudem os votos, e os demais parlamentares mantiverem suas posições, a cassação definitiva de Dilma Rousseff poderá ser evitada.

De acordo com a publicação, a mudança ocorreu depois dos novos acontecimentos políticos provocados pelos grampos do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

“Meu voto foi pela admissibilidade do impeachment, ou seja, pela continuidade da investigação para que pudéssemos saber se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade. Porém, assim como questões políticas influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos políticos irão influenciar também. Meu voto final estará amparado em questões técnicas e no que for melhor para o país”, disse Romário ao GLOBO ontem.

O PT vai usar, na defesa de Dilma na comissão do impeachment, a conversa de Machado com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), em que o então ministro do Planejamento diz que a aprovação do impeachment de Dilma poderia “estancar a sangria”. A interpretação é que o objetivo do impeachment era interromper as investigações da Lava-Jato, que atinge vários integrantes da cúpula do PMDB.

Do Blog de Jamildo

Regnum Christi: segundo dia da Assembleia Internacional

Os delegados gerais revisaram os primeiros dois capítulos do novo Documento e votaram os primeiros números dos novos Estatutos
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Terminou hoje, terça-feira, 31 de maio, o segundo dia dos trabalhos da Assembleia Internacional do movimento Regnum Christi em Roma.
Os delegados gerais revisaram os capítulos I e II do novo documento de trabalho dedicados à Identidade e Missão e votaram os primeiros números dos novos Estatutos.
A assembleia internacional é composta por 80 membros. Os leigos são 64, têm o direito de voz e de voto e provêm de 16 países diferentes: México (22), Estados Unidos (10), Brasil (5), Colômbia (3), Venezuela (3) Chile (4), Espanha (4), Itália (4), Alemanha (2), Canadá (2), El Salvador (2), Filipinas (1), Argentina (1), Áustria (1), Costa Rica (1), França (1). Foram eleitos em seus territórios de origem, têm uma idade média de 42 anos e são 25 mulheres e 39 homens.
16 são membros dos ramos consagrados (Legionários, leigos consagrados e consagradas) que participam na Assembleia com direito a voz, mas sem voto: 5 mulheres e 11 homens. Alguns participam da Assembleia por ofício, como membros do Conselho diretivo geral do Regnum Christi; outros, como secretários e alguns foram escolhidos pelo Diretor-Geral, com o consentimento da Comissão.
Participa de algumas sessões da Assembleia também o Pe. Gianfranco Ghirlanda, SJ, que atualmente desempenha o papel de assistente pontifício da Legião de Cristo, em nome da Santa Sé, para auxiliar o Diretor-Geral na busca de uma estrutura canónica para o conjunto do Regnum Christi.
O lema da Assembléia é “venha o teu reino!” (cf. Mt 6:10;. Lc 11,2).
A metodologia de trabalho é a mesma que os delegados seguiram nas respectivas Assembleias territoriais: alternam entre sessões de trabalho em grupos de reflexões, nas quais se discutem os números dos estatutos e sessões plenárias, nas quais se revisam e se votam, número por número, todos os capítulos do rascunho dos Estatutos.
O objetivo dos trabalhos da Assembléia é basicamente realizar a fase de discernimento dos membros leigos, que foi aberta em Outubro de 2014 e propor ao Diretor geral sugestões e considerações que sirvam para avaliar se o texto expressa realmente a identidade e a vivência do carisma dos membros leigos do Movimento.
As línguas oficiais da Assembleia são o espanhol e Inglês.
***
É possível acompanhar as atividades da Assembléia no site: http://goo.gl/7nTIxH.

FOTOS: A incrível mudança de Samuel Armas, o bebê da “mão da esperança”

TLANTA, 31 Mai. 16 / 04:30 pm (ACI).- Samuel Alexander Armas tem 16 anos e mora em Douglas County, próximo a Atlanta, no estado da Georgia (Estados Unidos). Nasceu no dia 2 de dezembro de 1999, mas nesse momento já havia alcançado fama mundial pela ”mão da esperança”, uma fotografia que se tornou ícone da defesa da vida no ventre materno.
Em 7 de setembro de 1999, o jornal americano USA Today publicou a fotografia de Samuel aparecendo fora do útero materno e sustentando a mão de seu cirurgião, o Dr. Joseph Bruner.
No momento em que a fotografia foi tirada, em 19 de agosto de 1999, o Dr. Bruner havia completado um procedimento histórico: uma intervenção cirúrgica em um bebê de apenas 21 semanas de gestação. O fotógrafo, Michael Clancy, estava fazendo a cobertura de uma comissão especial do USA Today.
Clancy recorda o momento vividamente em sua página michaelclancy.com. “Um médico me perguntou que velocidade de filme estava usando e vi o útero mover-se, mas nenhuma mão estava perto. Estava sacudindo de dentro. De repente, o bebê estirou seu braço inteiro pela abertura, logo se retirou até que somente podíamos ver uma mão do interior do útero. O doutor se aproximou e levantou a mão, que reagiu e apertou o dedo do médico”.
“Como se quisesse provar a sua força, o doutor sacudiu o pequeno punho. Samuel o segurou firme. Tirei a foto!”.
Tudo ocorreu tão rápido, recordou Michael, que uma enfermeira lhe perguntou o que havia acontecido. Ao explicar-lhe que o bebê esticou a sua pequena mão, a enfermeira indicou que os bebês “fazem isso o tempo todo”.
O Dr. Bruner tinha operado Samuel, depois que ele foi diagnosticado com espinha bífida, um mal congênito que pode levar a distintos graus de deficiência física e mental em uma pessoa.
Cerca de 16 anos depois, Samuel vai à escola na Secundária Alexander e faz parte da equipe de basquete em cadeira de rodas Atlanta Junior Wheelchair Hawks. Tem outros dois irmãos, Ethan, de 12 anos, e Zachary, de 10.
Zachary também nasceu com espinha bífida, mas não pôde ser operado pois o procedimento experimental desenvolvido pela Universidade de Vanderbilt está atualmente nas mãos dos Institutos Nacionais de Saúde, e o pequeno não foi selecionado entre os beneficiários.
Para o jovem Samuel, Deus faz parte importante na sua vida. “Sinto que tomo decisões fortes porque sou forte em Deus”, explicou recentemente ao jornal Atlanta Journal-Constitution.
“Acredito que isso é importante ao ter uma deficiência. Percebo o quão mal poderia ter estado e sei quanto (Deus) me abençoou”, disse.
Samuel assinalou que “se não tivesse nascido com espinha bífida, não conheceria tantas pessoas que hoje conheço e não teria basquete em cadeira de rodas, o qual mudou completamente quem sou eu. Poderia pensar que a espinha bífida é uma desvantagem, mas agradeço a Deus por isso todos os dias”.
A família Armas rechaçou a possibilidade de abortar Samuel naquele momento, convertendo-se em grande defensora da vida.
Julie Armas, mãe de Samuel, destacou o impacto que causou a fotografia da mão de seu filho na defesa da vida e no rechaço ao aborto.
“Queríamos mostrar o valor da vida de nosso filho, com deficiência ou sem ela, e que faríamos algo por ele porque o valorizamos. Conseguimos o que queríamos”, disse.

ONU contabiliza mais de 2,5 mil migrantes mortos no Mediterrâneo em 2016


Operação de resgate de migrantes e refugiados no Mediterrâneo.
Operação de resgate de migrantes e refugiados no Mediterrâneo.
Mais de 2.500 migrantes morreram tentando chegar à União Europeia pelo Mediterrâneo este ano, dos quais 880 na semana passada, lamentou nesta terça-feira a ONU, que estima que outros 204.000 chegaram à Europa.
"O ano de 2016 está sendo particularmente letal. Perdemos cerca de 2.510 vidas" nos primeiros cinco meses do ano, contra 1.855 no mesmo período de 2015, indicou o porta-voz da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), William Spindler, numa coletiva de imprensa em Genebra.
No total, 880 migrantes e refugiados morreram na semana passada depois do naufrágio de vários barcos na tentativa de chegar à Itália.
Desde o início do ano, cerca de 204.000 migrantes e refugiados conseguiram chegar à União Europeia.
Três em cada quatro, principalmente sírios e afegãos, entraram na Grécia antes de 31 de março.
Desde então, as chegadas na Grécia diminuíram drasticamente. Bruxelas e Ancara acordaram que qualquer migrante que pisar na Grécia após 20 de março sem a permissão de asilo será encaminhado para a Turquia.
No que diz respeito ao movimento para a Itália, 46.714 migrantes e refugiados foram registrados, aproximadamente o mesmo número que em 2015, de acordo com o ACNUR.
Assim, o fluxo vindo da Líbia permanece mais ou menos constante desde o ano passado. Quase todos os migrantes que chegam na Itália são provenientes da África sub-saariana. A rota entre o Norte da África e a Itália foi a que registrou mais mortes, revelou Spindler. "2.119 mortes registradas até agora em 2016 foram nesta viagem", disse.

AFP

Estabilidade da gestante: direito indisponível

Segundo o TST, nenhuma cláusula ou acordo contratual podem suprimi-la.
As gestantes têm direito à estabilidade provisória.
As gestantes têm direito à estabilidade provisória.
Por Renato Campos Andrade*
Em época de discussão sobre flexibilização e eventual supressão de direitos e garantias trabalhistas, é importante ter ciência dos direitos já consolidados e que deverão ser respeitados, independente de futuras discussões. Entre eles está a proteção do emprego da pessoa que terá um filho. Uma criança, especialmente no início da convivência, exige atenção integral, bem como segurança financeira. Essas são as razões da existência da licença-maternidade e da estabilidade provisória.
A licença-maternidade é um direito de todas as mulheres que trabalham no país e contribuem para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A mulher recebe o salário-maternidade quando ocorre o afastamento do emprego, que é remunerado no mesmo valor do salário mensal, durante o período de 120 dias. Por sua vez, as empresas que aderiram ao Programa Empresa Cidadã têm um incentivo fiscal e concedem 180 dias de afastamento.
As mulheres desempregadas que contribuíram para o INSS também fazem jus à remuneração, desde que cumpram os requisitos legais de contribuição. A Previdência Social permite que sejam beneficiadas aquelas que ainda estejam dentro do período de manutenção da qualidade de segurada, isto é, durante 12 meses após a cessação das contribuições, caso tenha contribuído por mais de dez anos. Caso se comprove que continua desempregado, o período pode ser estendido por mais 12 meses.
Outro direito é a estabilidade provisória para as gestantes. O Ato das Disposições Transitórias (ADCT) da Constituição Federal assegura às mulheres grávidas o direito de não serem demitidas sem justa causa no período compreendido entre a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. O desconhecimento da gravidez não afasta o direito à estabilidade provisória. Caso a mulher seja demitida e, posteriormente, descobrir que estava grávida quando foi demitida, ela tem direito de ser reintegrada pelo período da estabilidade.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) entende que se trata de um direito indisponível, ou seja, nenhuma cláusula ou acordo contratual podem suprimi-lo. Também vale lembrar que a jurisprudência tem entendido que esse direito é estendido para as empregadas com contrato por prazo determinado e em período de experiência, nos termos da Súmula 244, III, do TST.
A licença-maternidade já é conferida para casos de adoção, aborto não criminoso e, inclusive, para casos de natimorto, isto é, quando a criança já nasce sem vida. Mas é interessante notar como esses direitos foram estendidos e adaptados ao novo conceito de família.
Merece destaque o fato da estabilidade da gestante ser transferida para o cônjuge no caso de morte da mãe e sobrevida da criança. A advogada, pós-graduada em Direito Processual e integrante do Grupo de Estudos da Magistratura do Trabalho (GEMT), Daphne de Emílio Circunde Vieira Andrade, no artigo Garantia provisória: um olhar além do gênero, afirma que isso se deve ao fato que caberá ao cônjuge sobrevivente zelar pela criança. Além disso, o novo modelo social indica participação ativa de ambos os pais na criação dos filhos.
Para ela, a extensão do benefício é lógica e natural. “Cumpre destacar que a Lei Complementar 146 de 2014 estendeu a estabilidade provisória prevista na alínea b,inciso II, do artigo 10 do ADCT à trabalhadora gestante, nos casos de morte desta, a quem detiver a guarda de seu filho. Assim, por que não garantir ao viúvo, detentor natural do poder familiar?”.
O direito de estabilidade que existe para pais biológicos deve ser conferido aos pais afetivos? Isto é, pais que adotam uma criança as mesmas proteções? A resposta é sim. Existe uma discussão acerca do início da estabilidade e a respeito da idade da criança. Esse tema é abordado no artigo A estabilidade da mãe adotiva e o seu termo inicial, pelo advogado e pós-graduado em Direito Público, Bruno Leonardo Reis.
De acordo com ele, a Lei 10.421, de 15 de abril de 2002, estendeu à mãe adotiva o direito à licença-maternidade e ao salário-maternidade, de forma proporcional, de acordo com a idade do adotando: 120 dias para a adoção ou guarda judicial de crianças de até um ano; 60 dias para criança entre um e quatro anos; e 30 dias entre quatro e oito anos. No entanto, em 2009, a Lei 12.010 revogou essa forma proporcional, e passou a conceder integralmente os direitos à mãe adotiva, independentemente da idade do adotando.
“Vale dizer que, em 2013, o empregado adotante passou os mesmos direitos da empregada adotante”. Bruno Leonardo Reis frisa que pelo entendimento do TST essa estabilidade é garantida desde que obtida a guarda e cumpridos certos requisitos. 
A estabilidade e a licença também existem para o casal homoafetivo. No entanto, antes de mudança recente, se o casal era de mulheres, ambas tinham estabilidade e licença. Agora, até por isonomia em relação a um casal homoafetivo formado por homens, apenas uma das mulheres tem esse benefício).
No artigo Licença e estabilidade para casais homoafetivos, a advogada, pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho, analista comportamental e professional coach, Luíza Oliveira Mascarenhas Cançado, analisa a questão de maneira clara, especialmente quanto à legislação inerente ao caso que, em princípio, conferiu tal direito apenas ao casal formado por mulheres.
“Com efeito, o Direito brasileiro peca pelo exagerado nível de detalhamento que imprime às normas, criando um ordenamento excludente, literal e engessado. Não obstante, tamanha é a obsessão pela literalidade e em esmiuçar as questões, que temos um impasse cada vez que nos deparamos com uma situação em que a lei originariamente referiu-se ao gênero feminino ou masculino. É o caso da estabilidade da gestante e licença maternidade que, ao contrário do que alguns juristas defendem, não tratam de um direito da mulher, e sim da criança e do adolescente gerado ou inserido no ambiente familiar; da sociedade; e das famílias, pois visam a possibilitar o desenvolvimento saudável do ponto de vista fisiológico, afetivo e social dos jovens gerados ou inseridos no ambiente familiar”.
Sugestão de pauta
A Super Manchete de Direito é uma publicação semanal do portal Dom Total, em parceria com a Escola Superior Dom Helder Câmara, com a colaboração de profissionais e especialistas nos temas abordados. Envie-nos sugestões de assuntos que você gostaria de ver nesta editoria, pelo e-mailnoticia@domtotal.com, escrevendo 'Manchete de Direito' no título da mensagem. Participe!
*Renato Campos Andrade é advogado, professor de Direito Civil e Processo Civil da Escola Superior Dom Helder Câmara, mestre em Direito Ambiental e Sustentabilidade, especialista em Direito Processual e em Direito do Consumidor.

Morra de rir com dois minutos seguidos de “Fora Temer” na Globo

Afiliada da emissora em Pernambuco não conseguiu esconder protestos contra o governo interino em link ao vivo. Confira o vídeo
Por Redação
protesto link globo
protesto link globoA transmissão que seria para falar apenas da passagem da tocha olímpica pela cidade de Caruaru, interior de Pernambuco, na última segunda-feira (30), foi interrompida por manifestantes que empunhavam cartazes contra o golpe e deixaram os profissionais da emissora por mais de dois minutos sem saber o que fazer.
O vídeo começa com o repórter dizendo que se tratava de um dia histórico para Caruaru por conta da Olimpíada e da passagem da tocha. Mas ele não viu que pessoas se juntavam atrás do link ao vivo com cartazes contra o golpe. Em um primeiro momento ele até fala “não é todo dia que se tem essa festa aqui” e aponta justamente em direção aos manifestantes que estavam segurando os cartazes. Imediatamente, o cinegrafista muda a direção da câmera, mas os cartazes voltam para o centro do vídeo. O repórter fica irritado e diz “claro que todo mundo pode fazer protesto, mas o assunto não é esse”.
A cena continua por mais de dois minutos até que o diretor do programa decide interromper a transmissão e voltar para os estúdios. Até o momento, o vídeo já tinha alcançado mais de 132 mil de visualizações no Facebook.
Esta não é a primeira vez que a Globo é alvo de um protesto durante uma transmissão ao vivo. Em março, o acadêmico em marketing Luiz Henrique se posicionou ao lado de uma repórter segurando um cartaz com os dizeres: “#Globo Golpista quer incendiar o país”.

Papa enaltece «mulheres corajosas» na Igreja Católica

Agência Ecclesia 31 de Maio de 2016, às 11:19 
       
Francisco assinalou hoje o encerramento do mês de maio, mês de Maria

Cidade do Vaticano, 31 mai 2016 (Ecclesia) – O Papa enalteceu hoje a coragem e o espirito de serviço das mulheres como um exemplo para a Igreja Católica, num dia em que se encerra o mês de maio, mês de Maria.

“As mulheres que existem na Igreja são como Nossa Senhora. Elas que levam avante a família, que levam avante a educação dos filhos, que enfrentam tantas adversidades, tanta dor, que curam os doentes. Corajosas, elas levantam-se e servem, servem”, referiu hoje o Papa durante a missa na Casa de Santa Marta, onde reside.

Na sua homilia, o Papa argentino apontou ainda a humildade de Maria e a sua disponibilidade para os outros como caminhos a seguir pelos cristãos.

“Quem não vive para servir, não serve para viver”, salientou Francisco, acrescentando que “uma pessoa que se diz cristã e não é capaz de ir ao encontro dos outros, não é totalmente cristã”.

“Seja o serviço, seja o encontro, requerem sair de si mesmos: sair para servir e sair para encontrar, para abraçar outra pessoa. É com este serviço de Maria, com este encontro que se renova a promessa do Senhor, que se atua no tempo presente”, concluiu.

JCP

«O sacerdócio feminino não há de ser uma cópia do sacerdócio masculino»

Agência Ecclesia 31 de Maio de 2016, às 18:19 
       
Comentou padre Vasco Pinto de Magalhães no contexto da obra «Olhar para Maria e ver a Igreja»

Lisboa, 31 mai 2016 (Ecclesia) – O livro do padre Vasco Pinto de Magalhães ‘Olhar para Maria e ver a Igreja’ não aprofunda o tema do sacerdócio feminino, mas aponta um “caminho” para uma “questão de sempre que nem sempre foi abordada de maneira justa”.

“Estamos sempre à procura do lugar da mulher por comparação com o lugar do homem e acho que é um erro fundamental porque é o feminismo errado. O problema não é o que é que a mulher pode fazer que o homem faça, é o que é que a mulher pode fazer que ainda não faz”, disse o sacerdote da Companhia de Jesus (Jesuíta) à Agência ECCLESIA.

Na apresentação da nova publicação, o padre Vasco Pinto de Magalhães explicou que não desenvolveu o tema do sacerdócio feminino mas deixou “apontado como caminho” porque há material para essa reflexão.

Sobre esta “questão de sempre mas que nem sempre foi abordada de maneira justa”, o autor considera que “está por explorar teológica e biblicamente” o lugar da mulher e a seu missão sacerdotal.

“Há sempre um erro que é pôr a mulher a fazer aquilo que o homem faz, em vez de a pôr a fazer aquilo que ela pode fazer mais, segundo a dimensão feminina de Deus. Porque Deus é pai e é mãe”, desenvolveu.

‘Olhar para Maria e ver a Igreja’, com a chancela Edições Tenacitas, apresenta 31 reflexões, uma para cada dia do Mês de Maio, escritas em dois meses, acompanhando desenhos feitos pelo autor há 50 anos quando estava no noviciado da Companhia de Jesus.

A nova obra apresenta os temas marianos que “facilmente se aprendem no Evangelho” - a anunciação, a visitação, a subida ao templo – com os “grandes temas teológicos” com a “colaboração de Maria na redenção, a sua figura no livro do Apocalipse como figura da Igreja”.

O padre Vasco Pinto Magalhães destaca que o título central de Maria é “ser paradigma” daquilo que a Igreja deve ser e está-se “sempre à volta” com as questões do que é a Igreja, para onde a Igreja caminha quando, às vezes, falta um paradigma e procura-se “outro mais social”.

“Creio que Nossa Senhora no seu significado mais profundo teológico é a figura humana daquilo que a Igreja pode ser: Uma comunidade aberta ao espírito que gera Cristo no mundo e gera irmãos de Jesus e, portanto, é a acolhedora de Deus que gera no mundo a presença de Cristo”, desenvolveu o sacerdote.

A cronista Laurinda Alves apresentou a nova obra do sacerdote Jesuíta e considera-a uma “espécie de tesouro” que vale muito mais do que um livro porque “está carregado de simbolismo”, não só por causa de Nossa Senhora e da Igreja, da relação de cada pessoa com Maria, mas pelos desenhos que ilustram as reflexões e a sua representação em barro.

“O padre Vasco é como o oleiro que faz barro e fez nascer uma Nossa Senhora que está na capa do livro e está na capela do noviciado”, acrescenta a também professora universitária.

‘Olhar para Maria e ver a Igreja’ é um livro que, segundo a jornalista, fazia muita falta” porque no Mês de Maria o autor “mostra o que é a Igreja”, o que devem ser as pessoas “umas com as outras”.

Laurinda Alves destaca ainda que o sacerdote da Companhia de Jesus é uma pessoa “muito afetiva mas também muito efetiva” que “coordena e conjuga bem” o coração e a razão, tendo “seguidores” que o acompanham pela forma “como fala, como traduz” a realidade bíblica, a pessoa de Jesus, de Nossa Senhora “para o concreto da vida”.

O padre Vasco Pinto de Magalhães nasceu em Lisboa, em 1941, e entrou na Companhia de Jesus em 1965; É licenciado em Filosofia pela Universidade Católica e em Teologia pela Universidade Gregoriana (Roma).

CB/PR

Isto é o que o Papa Francisco pensa sobre o bullying

Por Alvaro de Juana
Papa Francisco / Foto: Bohumil Petrik (ACI Prensa)

VATICANO, 31 Mai. 16 / 12:00 pm (ACI).- Em um novo encontro da fundação pontifícia Scholas Occurrentes, o Papa Francisco expressou sua opinião sobre o bullying que as crianças sofrem nas escolas de todo o mundo, falou sobre as guerras e a necessidade de dialogar para construir um mundo melhor.

Durante três dias, dezenas de jovens e pessoas de vários países refletiram no Vaticano sobre o tema “Entre a universidade e a escola, um muro ou uma ponte”. Na tarde do domingo, os participantes tiveram um encontro com o Pontífice, que respondeu uma série de perguntas formuladas pelos famosos Youtubers provenientes de diferentes países do mundo.

Um dos temas sobre os quais mencionou Francisco foi sua eleição como Papa, mas sobretudo dedicou sua intervenção a destacar a necessidade de construir pontes e não muros para que haja um mundo em paz.

Nesse sentido, aproveitou para falar acerca do problema do bullying, termo com que se aborda atualmente a perseguição escolar. O Papa assinalou o valor da linguagem dos gestos, porque “a linguagem dos gestos é distinta. Não basta só falar. Podemos cair no ‘xarope de pico’ e esse não funciona”.

“Linguagem dos gestos, que às vezes é uma palmada, um sorriso. Eu gostei do que você disse: ‘Este sorriso ninguém tira de mim’. Um sorriso que dá esperança, olhar nos olhos, gestos de aprovação ou de paciência, de tolerância, gestos. Deixar as agressões, o bulismo, o bullying, o bulismo é outra coisa, é uma agressão que esconde uma profunda crueldade e o mundo é cruel. O mundo é cruel. E as guerras são um monumento de crueldade”, assegurou.

Para ilustrar isto, Francisco mostrou umas fotografias e explicou: “Uma religiosa de um país africano no qual há guerras me enviou estas fotografias que eu trouxe. E, até onde chega a crueldade da guerra? Um menino degolado, um menino. Então, podemos entender o bullying. Se isto acontece, como não ocorre o bullying? É a mesma crueldade contra um menino e um menino que fará o mesmo com o outro, se vocês semearem crueldade”.

“Um menino massacrado em sua cabeça. E isto aconteceu no mês passado. Ou seja, para construir um mundo novo, um mundo melhor, devemos acabar com todo tipo de crueldade. E a guerra é uma crueldade. Mas neste tipo de guerra há mais crueldade ainda, porque é contra um inocente”, afirmou.

Construir pontes

Ante isto, o Santo Padre falou a respeito da importância de ter um bom ambiente, “esse clima de comunicação, que nos une e que representa um desafio neste mundo que sempre corre o risco de ser atomizado”. “Quando os povos se separam, as famílias se separam, os amigos se separam: na separação somente se encontra a inimizade, inclusive o ódio”, continuou.

“No entanto, quando as pessoas se unem, se dá a amizade social, a amizade fraterna; e se dá uma cultura do encontro, que nos protege de qualquer tipo de cultura de descarte. Obrigado por isso e por aquilo que vocês estão fazendo”, expressou.

“Acredito que para construir um mundo melhor podemos resumir todas essas coisas que falamos juntos, não é verdade? Ou seja, que cada pessoa seja reconhecida em sua identidade, mas a identidade não acontece se não houver pertença. Procurar dar pertença, e um de vocês me perguntava: se um menino, uma garota não tem pertença como posso ajudá-lo? ”.

“Pelo menos oferece a esta pessoa a pertença virtual, mas possa senti-la... e assim terá identidade. Mas uma pessoa sem identidade não tem futuro. Por isso urge, é urgente oferecer pertença de qualquer tipo, para que se possa sentir que se pertence a um grupo, a uma família, a uma organização: e isso dá uma identidade”.

Encerrada fase diocesana do processo de beatificação de sacerdote brasileiro


Padre Ibiapina. Imagem: Diocese de Guabira

REDAÇÃO CENTRAL, 31 Mai. 16 / 09:00 am (ACI).- Foi encerrada neste domingo a fase diocesana do processo de beatificação de Padre José Antônio Maria Ibiapina, na Diocese de Guabira (PB). Na ocasião, foi exposta a urna com os restos mortais do Servo de Deus, na presença de membros da Congregação para Causas dos Santos do Vaticano.

A cerimônia aconteceu no distrito de Santa Fé, município de Solânea (PB) e foi presidida pelo Bispo diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena. Ao fim da Missa, a urna com os restos mortais de Pe. Ibiapina foi levada para a parte interna da Igreja e, em seguida, colocada em um túmulo aos fundos da capela do Memorial, espaço continuará aberto para visitação.

Segundo o site da Diocese de Guabira, os trabalhos de suplementação processual foram dirigidos pelo postulador da causa, o italiano Paolo Vilotta, e pelo Padre Paolo Lombardo, da Congregação para Causa dos Santos.

Durante cerca de 10 dias, eles ouviram testemunhas e coletaram documentos que serão anexados ao processo que se encontra na Santa Sé.

Na tarde do dia 22 de junho, eles também participaram da exumação dos restos mortais do corpo do sacerdote, que viveu de 1806 a 1883. O processo ocorreu no Memorial de Santa Fé, em cerimônia fechada, administrada por Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena.

A exumação, conforme explicou o bispo ao site diocesano, “está dentro do processo. Consta a exumação dos restos mortais do corpo e a colocação dele no lugar propriamente eclesiástico, sob os cuidados da Igreja. Estamos cumprindo todas as etapas”.

Para o Prelado este momento “foi de fato muito marcante, dentro de um rito litúrgico”. “Quando se quebrou a pedra e abrimos a urna onde estavam os restos mortais do Servo de Deus, fizemos orações e louvamos a Deus”, comentou.

Padre José Antônio Maria Ibiapina nasceu em 5 de agosto de 1806 na Vila de Sobral (CE). Foi ordenado sacerdote aos 47 anos e iniciou uma obra missionária, visitando várias regiões do Nordeste do Brasil, erguendo casas de caridade, igrejas, açudes e outras obras em cidades do interior.

Em Nova York, intelectuais denunciam "golpe" contra Dilma

REUTERS/Adriano Machado
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Dilma Rousseff foi afastada da presidência no dia 12 de maio.
A maior associação de estudiosos e pesquisadores da América Latina e Caribe mandou um recado duro ao governo interino brasileiro nesta segunda-feira (30). Um painel da organização se transformou em ato de denúncia do que os intelectuais classificaram de “golpe jurídico-parlamentar” no Brasil.

Eduardo Graça, correspondente da RFI em Nova York

Além de uma moção aprovada pela direção-executiva da Associação Latino-americana de Estudos (LASA, sigla em inglês), considerando o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff um ataque à democracia, o 34° congresso da organização, realizado no coração de Manhattan, também alertou para a “perigosa ruptura institucional que pode se alastrar pela região”.

O painel, que não estava previsto no programa inicial do evento, contou com três intelectuais brasileiros: o ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o sociólogo Adalberto Cardoso, diretor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ) e a historiadora e cientista política Helcimara de Souza Telles, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A mediação foi realizada pelo historiador Alexandre Fortes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O evento, que também celebra os 50 anos da organização, contou com a participação de mais de duzentas pessoas na plateia.

"Golpe branco" de Estado

Bresser-Pereira foi peremptório ao afirmar acontecer hoje no Brasil uma “farsa jurídica e golpe parlamentar”, impulsionado pela derrocada do modelo de socialdemocracia com crescimento econômico defendido pelo PT. “Se o golpe não for revertido, o que ainda é possível no caso de o governo eleito conseguir mais 5 votos além dos 22 que teve na votação no Senado, veremos nos próximos anos o desmantelamento do estado do bem-estar social no Brasil, a estagnação econômica, o aumento da dívida externa e os movimentos sociais ocupando as ruas”, declarou.

Segundo Cardoso, o “golpe branco dado em Dilma Rousseff no Brasil se deu com o uso do próprio arcabouço institucional criado pela Constituinte de 1988". “Foi um golpe ‘branco’ de Estado e também de classe social e precisamos agora da vigilância das forças democráticas”, afirmou.

Helcimara Telles afirmou que, desde a eleição de 2014, a oposição no Brasil assumiu uma postura “ambivalente democraticamente” se recusando, na prática, a aceitar os resultados das urnas. “Houve, também, um aspecto claramente de gênero no golpe, machista, com a apresentação da presidente como uma figura histérica. A contraposição é o governo interino formado exclusivamente por homens”, afirmou.

Em um momento que impressionou a plateia, a cientista política mostrou imagens criadas de Dilma de pernas abertas em tanques de gasolina de carros de apoiadores do impeachment. Ela também exibiu a oposição das capas de revistas semanais brasileiras, apresentando a presidente como desequilibrada emocionalmente e a primeira-dama interina, Marcella Temer, como “bela, recatada e do lar”.

FHC desistiu de participar do evento

O painel terminou com parte da plateia gritando “Fora, Temer!” e lamentando a decisão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP). Uma das atrações do congresso, ele não participou do evento depois de ser revelada a tentativa de um abaixo-assinado pedindo sua exclusão por ter apoiado o processo de impeachment da presidenta eleita.

A moção de denúncia do golpe aprovada pela executiva da LASA vai à votação geral no fim da reunião de pensadores sobre a América Latina e o Caribe, que termina nesta terça-feira (31).

Hoje Igreja celebra a Visitação da Virgem Maria


EDAÇÃO CENTRAL, 31 Mai. 16 / 07:30 am (ACI).- Neste dia 31 de maio, o calendário litúrgico recorda a celebração da Festa da Visitação da Virgem Maria, oficialmente instituída pelo Papa Urbano VI em 1389. Durante esta visita, Maria recitou o cântico de louvor conhecido como o Magnificat.

A Santíssima Virgem Maria, depois de ouvir do anjo Gabriel que sua prima Isabel estava esperando um filho, foi para ajudá-la e assim levar-lhe as graças e bênçãos do Filho de Deus que havia se encarnado Nela.

Além disso, Maria não foi como rainha ou senhora, mas como serva humilde e fraterna, sempre disposta a atender a todos que necessitavam.
São João Paulo II, em sua catequese de 2 de outubro de 1986, assinalou que “a direção da viagem da Virgem Santíssima é particularmente significativa: será da Galileia à Judeia, como o caminho missionário de Jesus”. Ele mencionou que “Isabel, com sua exclamação cheia de admiração, nos convida a apreciar tudo o que a presença da Virgem traz como um dom para a vida de cada crente”.

O Papa emérito Bento XVI, em suas palavras de 31 de maio de 2011, disse que “ao meditar hoje a Visitação de Maria, refletimos precisamente sobre essa coragem da fé. Aquela a quem Isabel acolhe em casa é a Virgem que ‘acreditou’ no anúncio do anjo e respondeu com fé, aceitando com coragem o projeto de Deus para sua vida e acolhendo desta forma em si mesma a Palavra eterna do Altíssimo”.

O Papa Francisco, na sua reflexão de 31 de maio de 2013, disse que Maria “enfrenta o caminho de sua vida, com grande realismo, humanidade, concretude” e sublinhou que “três palavras resumem a atitude de Maria: escuta, decisão, ação; palavras que indicam um caminho também para nós frente ao que o Senhor nos pede na vida”.

Batizado de Vívian querida, filha dos médicos Fabiane e Adalberto

Batizada na Paróquia da Paz, aos 28/05/2016,
por Padre Geovane Saraiva.
As melhores bênçãos para família! 

Pe. Geovane, Fabiane e Amanda