segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Um Ano Santo significa um ano de missão

Para que todos descubram a infinita misericórdia do Pai
Missões familiares
Missões Familiares. Foto: Do Movimento Apostólico De Schoenstatt
O ano começa movido pelo ardor missionário para as famílias, jovens, criança e idosos do Movimento Apostólico de Schoenstatt. O mês de fevereiro é tempo de missão, de sair de si como parte de uma Igreja missionária, em saída. Três cidades – Londrina/PR, Balsa Nova/PR e Mairiporã/SP –, receberam neste mês os grupos que saem para compartilhar Cristo e Maria com o mundo, sendo um sinal da misericórdia do Pai.
Cerca de 250 pessoas participam em fevereiro das Missões de Schoenstatt. Missionários de várias idades foram às ruas para levar a mensagem do Evangelho e a alegria de pertencer ao Pai.
O Papa Francisco, afirma: “A Igreja é mãe. É a nossa ‘santa mãe Igreja’ que nos gera no Batismo, nos faz crescer em sua comunidade e tem atitudes de maternidade, de meiguice, de bondade. A Mãe Maria e a mãe Igreja sabem acariciar seus filhos, dão ternura. Pensar na Igreja sem esta maternidade é pensar numa associação rígida, sem calor humano, órfã” (15.9.2015). Acompanhados de uma imagem peregrina da Mãe e Rainha, Mãe e coração da Igreja, os missionários schoenstattianos entram nas casas que lhes abrem as portas, leem a Bíblia com a família, rezam juntos, conversam, se interessam pela realidade daquele lar. Eles são a presença da ternura da Igreja para cada família, acolhendo, com carinho e cuidado, suas realidades e colocando-as novamente em comunhão com a comunidade paroquial. Nas casas em que não são recebidos, os missionários rezam diante do portão, suplicando a bênção de Deus para esse lar.
Robson Popoatzki de Porto Amazonas/PR, cidade que recebeu os missionários de Schoenstatt em 2014 e 2015, empolgado pelo que vivenciou, neste ano de 2016, também decide ser um missionário e parte para a missão schoenstattiana, as Missões Familiares em Balsa Nova/PR: “Eu sabia que seria uma experiência muito mais intensa do que ser missionado. Quando descobri como realmente acontecem as Missões, me veio a vontade de novamente participar em 2017. Este ano tivemos dois missionários da minha cidade, mas para o ano que vem esperamos que novas pessoas também queiram participar. Como eu disse em minha comunidade, é uma experiência incrível e quem participa não se arrepende”.
Pe. Vandemir Meister, superior dos Padres de Schoenstatt no Brasil, motiva os missionários em Mairiporã: “Evangelização é dar testemunho de vida. Nesses dias os missionários estão evangelizando com o testemunho e com a Palavra de Deus. Quem participa das missões sai com ‘as baterias recarregadas de forças’, porque se aprende muito ao visitar cada família. Quem mais aprende é o próprio missionário”.
Obras de misericórdia no Ano Santo
Em Londrina/PR, levando a Mãe Peregrina com seu Filho às casas, os missionários tomam muito a serio as obras de misericórdia. No Jardim Marabá, eles reformam uma praça e um parque infantil. Isso abriu caminhos para o anúncio, pois, as pessoas da comunidade se aproximam tímidas ao ver os voluntários reformando sua praça e logo se sentem confiantes para conversar e se inteirar do projeto missionário.
“O Ano da Misericórdia faz-se também muito prático em uma missão, pois conseguimos realizar tanto as obras de misericórdia espirituais como as corporais. Visitando as casas encontramos muitas realidades que necessitam desse amor misericordioso do Pai”, dizem Anaísa e Mateus Carvalho, reitores das Missões em Londrina. Para Paulo Sergio Brilha Galrão, o católico tem necessidade de receber a visita de seu irmão na fé cristã: “O que me marcou foi esse acolhimento das pessoas, fomos acolher e acabamos sendo acolhidos, fomos ensinar e acabamos aprendendo muito mais e tudo isso devemos à graça de Nossa Senhora”.
Monique Vaz, de Mairiporã, trocou o descanso pela missão e não se arrepende: “Enxerguei como Deus é misericordioso. Vou guardar essa experiência, cada palavra, cada testemunho. Eu levei um pouco de Deus na minha própria cidade, a princípio fiquei assustada, porque conheço as pessoas, mas depois vi que as pessoas que conheço são as que mais precisam”.
O reitor das Missões em Mairiporã, Roberto Cardoso da Silva Bueno, conclui: “Sentimos a presença de Deus. Foi muito importante quando, ao entrarmos nas casas, víamos lágrimas nos olhos das pessoas, dizendo: ‘Nossa, vocês são católicos? Nunca vi católicos fazerem isso!’. A partir do momento em que conhecemos Jesus e sabemos que ele é nossa fonte de vida, nós queremos levá-lo às pessoas”.
[Texto de Karen Bueno/Ir. M. Nilza P. da Silva]. Zenit

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